google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: watchdogwire.com 
 
Maria, José e Jesus, na manjedoura


Caros leitores e leitoras,

Independente de religião, tenho certeza de que cada um de vocês que nos prestigia com sua leitura sente o mesmo que nós do AUTOentusiastas, que esse período natalino tem algo de especial, quase mágico, que faz nos imbuirmos do espírito de cordialidade, de amor ao próximo, de fazer ecoar nas nossas mentes o trecho de uma conhecida oração que diz "Perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido", que nos diz para zerarmos tudo o que dissemos e ouvimos de ruim. Começar de novo, renascer, o significado do Natal.

E o Papai Noel? De uma antiga tradição na Europa passou a figura indissociável do Natal, como o bom velhinho que traz presentes. Quem não se lembra dos anos de criança, da alegria de ganhar um presente trazido pelo Papai Noel? Quem não se lembra, já pai ou mãe, de criar a ilusão para os filhos e compartilhar a alegria com eles? Quem não se lembra do dia em que os filhos descobriram ser tudo inventado e pacientemente lhes explicamos que os "presentes" eram na realidade o retorno por nossas atitudes corretas, que nunca falhava, em forma de algo de bom que nos acontecesse, como um desejo realizado?

Imagem: www.pismo-bozicku.com

Essas são algumas das coisas incríveis do Natal e nós, do AUTOentusiastas, desejamos a cada um de vocês, suas famílias e pessoas especiais, um Natal muito feliz.

Para celebrarmos juntos, aqui vai um vídeo com o maestro holandês André Rieu comandando a execução de "Batem os sinos" (Jingle Bells), a imortal canção composta pelo americano James Lord Pierpont em 1857 e que, curiosamente, não tinha a ver com o Natal, pois versava sobre andar de trenó aberto puxado por um só cavalo (One horse open sleigh).

A primeira versão brasileira coube a Evaldo Rui em 4 de outubro de 1951 e o cantor João Dias gravou-a em 78 rpm com o selo Odeon. Pois esta versão, num certo aspecto, é superior à original, e como nos dois Natais passados, publicamos este ano, de novo, o vídeo de Luigi Bertolli, "Batem os sinos", do "Projeto 4 Cantos", de singular beleza e altamente tocante apesar de não se ver um floco de neve sequer.

Feliz Natal!

São os votos dos autoentusiastas André Dantas, Arnaldo Keller, Bob Sharp, Carlos Maurício Farjoun, Felipe Madeira, Josias Silveira, Juvenal Jorge, Marco Antônio Oliveira, Milton Belli, Paulo Keller, Portuga Tavares, Roberto Agresti, Roberto Nasser e Wagner Gonzalez





Mitsubishi desenvolve F-4 no Brasil



Proposta vai ao encontro do programa lançado pela FIA para criar estágio entre o kart e a F3. Na F1 a Sauber define mais uma vaga e Kamui Kobayashi conversa com Caterham.




A F-4 japonesa é considerada a mais avançada (foto Racecar Engineering)

Mais do que criar uma categoria escola em moldes profissionais, a proposta da Mitsubishi Brasil de desenvolver o projeto de lançar a F-4 no Brasil quebra um jejum de muitos anos: a participação direta e oficial de uma fábrica em uma categoria de pista. Se a existência de equipes oficiais de fábrica nos anos 1960/70 semeou gerações de campeões mundiais, a debandada dessas empresas trouxe resultados nefastos ao esporte, conseqüências amplificadas pelo descaso com que os dirigentes tratam o setor: não há indícios de que a atual administração da Confederação Brasileira de Automobilismo tenha feito algum gesto formal de aproximação com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) ou seus associados.

Mais do que uma nova proposta ou novo projeto, algo bastante comum no automobilismo brasileiro dos últimos anos, o novo projeto parece destinado a ter sucesso maior que as recentes categorias lançadas no País nos últimos anos. O histórico da Mitsubishi brasileira no esporte na modalidade off-road e mais recentemente com a Lancer Cup, além do autódromo Velo Città, em Mogi-Guaçu, dão lastro à proposta, que segundo uma fonte ligada ao projeto, seguirá padrões internacionais:

"A idéia é seguir a regulamentação da FIA (Federação Internacional do Automóvel) para a F-4. Pretendemos lançar a categoria em 2014 com um grid entre 10 e 15 carros”

Pietro Fittipaldi disputou a F-4 britânica em 2013 (foto Darren Hurrell)
Foto: www.transportabrasil.com.br
 


Foi novamente o nosso leitor André Sousa (Nova armadilha da CET) quem nos avisou: amanhã, véspera de Natal, a Companhia (?) de Engenharia (?) de Tráfego da cidade de São Paulo não suspendeu o famigerado e vexaminoso — para os paulistanos e para quem dirige em São Paulo — rodízio. Alguém, verdadeiro espírito de porco na CET, dá  mostras de não ter o menor respeito por quem lhe sustenta e, pior, não respeita um dia como a véspera de Natal.

Como se não bastasse o desrespeito criado por Celso Pitta, o prefeito cassado que criou esse abuso em 1997 e os que se o sucederam — Marta Suplicy, José Serra (abandonou o cargo), Gilberto Kassab e o atual, inimigo nº 1 dos automóveis, Fernando Haddad (ele mesmo, o que quando Ministro da Educação (?) autorizou livro escolar que dizia ser correto dizer "nós pega o peixe") — terem mantido essa vergonha apelidada Rodízio Municipal de Veículos, nome verdadeiro Operação Horário de Pico.

Uma medida ilegal em si mesma, cuja aplicação está prevista condicionalmente no Código de Trânsito Brasileiro no Art. 24, Inciso XVI: Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição: (...) planejar e implantar medidas para redução da circulação de veículos e reorientação do tráfego, com o objetivo de diminuir a emissão global de poluentes; (nosso grifo)

É a única hipótese prevista no Código para proibir circulação, e mesmo assim enquanto durarem as condições de excesso de poluentes, que cabe à Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente analisar, não o órgão de trânsito.

O que cabe ao município regulamentar, isso sim, é o tráfego como um todo, como proibir caminhões em determinados regiões e horários, acesso de carros particulares à zona central, mas tudo coletivamente, não em esquema de rodízio pelo final de placa. O próprio texto do citado artigo do CTB fala em emissão global de poluentes, não parcial.

Hoje o final de placa chega a interferir no comércio de automóveis, tanto que sites especializados como o WebMotors informam o final de placa nos anúncios de carros usados, o que é absolutamente ridículo.

É surpreendente o rodízio de São Paulo partir para o 17º ano e não se ver uma ação do Ministério Público Estadual para acabar com essa vergonha.

E agora essa de hoje, a CET manter o rodízio na véspera de Natal, interrompendo-o somente de 26/12 a 13/1, além de ter anunciado dias atrás que a área de restrição será ampliada em 2014. Esse prefeito petista está mesmo acabando com São Paulo.

O AUTOentusiastas repudia este ato da CET de manter no rodízio na véspera de Natal.
Fotos: autor


O Fiorino anterior
Com o fim do Uno decretado por lei, foi-se o furgão Fiorino junto. Para manter a oferta do útil veículo lançado em 1980 — antes mesmo do Uno, derivado do 147 — e que soma quase 1 milhão de unidades, a Fiat não teve saída senão preparar o sucessor, e o fez com louvor, trabalho da engenharia sob responsabilidade do italiano Claudio Demaria e do Centro Estilo Fiat, chefiado pelo alemão Peter Fassbender. O novo Fiorino é derivado do novo Uno com profundas alterações na plataforma tanto por questão da maior capacidade de carga quanto, principalmente, pelo entreeixos 140 mm maior em relação ao Fiorino anterior, 2.717 mm agora (o entreeixos do novo Uno é 2.376 mm). A apresentação à imprensa foi aqui em São Paulo.

Em relação ao anterior, o novo Furgão é todo maior. O comprimento passou de 4.183 para 4.384 mm (mais 201 mm), a largura de 1.622 para 1.643 mm (mais 21 mm) e a altura, de 1.873 mm para 1.900 mm (mais 27 mm). O peso obviamente aumentou,  de 1.000 para 1.118 kg, o que motivou passar do motor de 1.242 cm³ para o 1,4 EVO Flex (1.368 cm³) de 88/85 cv álcool/gasolina e os pneus, de 165/70R13S para 175/70R14T de baixo atrito de rolamento, Pirelli Chrono no veículo que andei. Segundo a engenharia da Fiat, a rigidez torcional da carroceria aumentou 27% em relação ao Fiorino anterior e o coeficiente de arrasto aerodinâmico melhorou 6% ao baixar de 0,35 para 0,34, mais do que compensando a área frontal aproximadamente 2,7% maior. Faz parte do tratamento aerodinâmico um defletor sob o pára-choque dianteiro.

Não é muito visível na foto, mas há um um defletor, um "lábio" sob o pára-choque dianteiro