google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: NetCarShow.com, BMW

A M5 E34 e seus antecessores

"Nós sempre nos tratávamos como bons companheiros. Era como a gente dizia sobre um cara: você vai gostar dele. Ele é legal. É um bom companheiro. Ele é um de nós. Sacou? Éramos bons amigos. Mafiosos.
Mas o Jimmy nunca poderia entrar realmente para a máfia, porque tinha sangue irlandês. E no meu caso, nada importava que minha mãe era siciliana. Para se tornar realmente um membro da máfia, você tem que ser 100 por cento italiano. Entrar para a máfia, porém, é a maior honra que a gente podia ter. Isso significa que você faz parte de uma família, um grupo. Significa que ninguém pode mexer com você, e que você pode mexer com qualquer um, desde que ele também não fosse um membro, lógico. É como uma licença para roubar. Uma licença para fazer qualquer coisa. E até onde o Jimmy se importava, se o Tommy entrasse, todos nós estávamos entrando. Nós agora teríamos um de nós como um membro.”

Esta semana não podia deixar de lembrar desse trecho acima, dito pelo protagonista do filme de Scorcese “Os Bons Companheiros”, de 1990. Henry Hill, o personagem interpretado por Ray Liotta, nos explica o por que era tão importante que seu melhor amigo, o violento Tommy DeVitto (Joe Pesci) ter oficialmente entrado na Mafia nova-iorquina como membro. Para ele e o mentor de ambos (Jimmy Conway, interpretado por Robert de Niro), era impossível por uma série de motivos, mas somente o fato do companheiro receber a honra os deixava felizes e realizados. Era como de, de alguma forma, sendo a amigo tão próximo promovido, eles também o fossem.



E esta semana algo parecido aconteceu comigo. Primeiro um bom amigo foi finalmente promovido em uma empresa em que trabalhei; é o primeiro entre os quatro que entraram juntos quase vinte anos atrás a receber uma promoção. Já me senti bem pacas por ele, mas isto foi apenas um prelúdio do que estava por vir. Afinal de contas uma banal promoção não me empurraria de volta ao teclado para lhes escrever algo, queridos leitores, não com a incrivelmente complicada vida que arrumei para mim. Não, o que me fez sentir exatamente igual a este cara aí do início foi algo muito mais legal...

Sabe como é, vai ter gente que vai ler este post e falar: só por isso? Vai achar muito barulho por nada, tenho certeza. Mas fazer o que, eu me senti assim, e só porque um amigo comprou um carro.

Não qualquer carro, lógico. É na verdade um daqueles que se convencionou chamar de supercarro, aqueles que conseguem transcender a mera qualidade de transporte para, desde novo, se transformar em algo especial. Um daqueles carros cujo desempenho e comportamento são tão memoráveis que fazem os profissionais abandonarem a fria análise e adotarem um lirismo e paixão normalmente reservados a formas mais tradicionais de literatura. Um BMW M5 1990.




End. eletrônico: edita@rnasser.com.br                     Fax: +55.61.3225.5511         Coluna 4413 30.out.2013

Qual é o segmento de veículos que coloca o Brasil em primeiro lugar mundial? Carros 1,0? Motos 125? Automóveis pretos ou prata?
Dúvidas coerentes. Nosso país só produz automóveis e comerciais leves com motores de quatro cilindros e entre estes os 1,0 são maioria. De motor monocilíndrico, pequena cilindrada, maciçamente destinada a trabalho na cidade e a substituir cavalos e burros nas cidades do interior e no campo, motos 125 vendem muito. E carros pretos ou prata, parte maior da massificação das preferências nacionais à hora de comprar um veículo de passeio?
Nada disto. Nossa liderança esta nas vendas recordes de caminhões, vendemos a maior quantidade — arranhar 150 mil unidades neste ano —, muito à frente dos restantes mercados, incluindo os países de origem dos caminhões aqui produzidos — exceto China. E vamos subindo a rampa.
Maior mercado, reunindo superior quantidade de marcas em produção — solitária marca nacional, a Agrale, estadunidense, suecos, alemães, italiano, holandês, coreano e, como se promete, chineses — realiza uma feira técnica a cada dois. É a Fenatran, em São Paulo. De negócios, sem entradas pagas, apenas convites a público especializado de compradores, operadores, frotistas. Todos no escombro inoperacional chamado Anhembi, prédio da prefeitura paulistana, cedido aos organizadores de evento, e sem intervalos para sofrer reparos ou manutenção. Há anos é perigosa sauna, e a Prefeitura da cidade não investe em seu sanear para não interromper o faturamento, enquanto os operadores dos eventos alegam nada ter a ver com isto.
Realizado de 28 de outubro a 1° de novembro a expectativa de receber 60 mil visitantes para fazer negócios com os 376 expositores de 15 países. No setor, coerentemente é a maior mostra continental.
Operacional
A abertura mostrou dados curiosos, como o intenso uso de adjetivos nas apresentações, todas rotuladas como novidade, caminho, tendência, solução, menor custo operacional. Exageros. Novidade maior foi a ausência das marcas que passaram meses anteriores prometendo instalar-se no Brasil. Desconsideraram o evento bienal para apresentar e exibir os produtos. Nestas, chinesas como a Foton, e a JAC, vendendo caminhõezinhos; a junção de Caterpilar/International, não apareceram. Das novas, duas: a ex-holandesa DAF, hoje de capital dos EUA, e a Metro-Sachman, nome brasileiro, sobrenome chinês, apresentaram seus produtos. 
Governador paulista Geraldo Alckmin visitou espaço dos International, fabricados em Caxias do Sul, RS. São Paulo sedia 45% da produção de caminhões, nele trabalharão 551 desta marca gaúcha, dos 898 adquiridos pelo governo federal. Curiosamente, das marcas tradicionais era a única sem lançamentos. Alckmin enfatizou pressão sobre o roubo de cargas e caminhões, também sobre resultados previstos no programa de renovação da frota em tentativa implantação por alguns estados, incluindo São Paulo. Ausente o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o governo federal perdeu a oportunidade de liderar o processo de renovação da frota de caminhões. A nossa tem perigosa idade média de 16 anos.

Uma das maiores referências para a Fenatran 2013, o patamar de potência e tração, segue o otimizador de transmissão, dito automatizador, apresentado pela Scania há duas décadas, e factibilizado pelo emprego de eletrônica. Ele mantém as tradicionais caixas de marcha com engrenagens cilíndricas, mas seu sistema de troca poupa o motorista, o motor, a transmissão e o bolso do empresário. É a nova tendência. Em potência a Volvo levantou a bandeira da liderança com o sueco FH 16, motor deslocando 16.000 cm³, produzindo 750 cv e 341 m·kgf de torque. Tem capacidade para arrastar até 200 t — menos que o Scania com motor de 620 cv e 250t —, e é aplicável em cargas indivisíveis — destas fora de padrão exigindo reboques com inúmeras rodas para distribuir peso sem danificar as rodovias. Presença pouco mais que o institucional, serão o nicho do nicho. No outro extremo, o veículo de transporte mais leve é um Uno Furgão. O conhecido e bem-sucedido Uno com carroceria fechada. Não é novidade. Seu avô, o 147, tinha versão assemelhada. Para 1 m³ ou 400 kg de carga. Leve, também o novo Fiorino, e o recém-lançado picape Strada com 3 portas.

Foto: forgottenhistory.com
 



Passadas algumas horas do ataque japonês a Pearl Harbor, na manhã de domingo 7 de dezembro de 1941, o Serviço Secreto americano se viu com um problema. O presidente Franklin D. Roosevelt teria de proferir o discurso do “Dia da Infâmia” no Congresso na terça-feira e apesar da distância entre a Casa Branca e o Capitol Hill ser pequena, os agentes não sabiam como transportá-lo com segurança. 

Os EUA, que mesmo com a eclosão da Segunda Guerra Mundial com a declaração de guerra da Inglaterra e da França à Alemanha em 3 de setembro de 1939 estavam neutros, com o bombardeio japonês à base naval americana no Havaí declararam guerra ao que ficou chamado Eixo, o alinhamento da Alemanha à Itália e ao Japão. Poderia haver algum atentado a Roosevelt.

Na época, uma lei federal dos EUA proibia a compra de carros para o serviço público que custassem mais que US$ 750, de modo que seria necessário autorização do Congresso para tanto. Só que não havia tempo hábil para isso, evidentemente.

Foi então que um dos membros do Serviço Secreto descobriu que o Departamento do Tesouro havia apreendido o carro à prova de balas do gângster Al Capone quando ele foi mandado para a prisão em 1931. O carro foi logo localizado, lavado e limpo, seu estado geral foi todo verificado e estava tudo certo. No dia seguinte o carro estava pronto e à disposição do presidente. Foi difícil as pessoas acreditarem que o carro de Al Capone estivesse perfeito.



Foi o leitor e meu grande amigo Luiz Leitão que mandou a foto acima e as que seguem. Foram publicadas no jornal inglês The Guardian e são de autoria do fotógrafo indiano Ajay Jain, de Nova Déli, que fez mais de 400 fotos durante os quase 10 mil quilômetros em estradas da Índia na região dos Himalaias. A foto acima diz: "Um gato tem nove vidas mas aquele que dirige não".

Boa parte delas são trocadilhos, só têm sentido na língua original, mas assim mesmo dá para divertir. Veja o resto:

"Depois de beber uísque, dirigir é arriscado"


"Melhor ser sr. Atrasado que o falecido sr."