google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Carrera Panamericana 2013 tem Memo Rojas como atração especial. Tricampeão de Daytona quer repetir vitória do pai em 1988







No Distrito Federal (do México) o trânsito é caótico, os carros de mortais comuns não impressionam fanáticos por uma boa gasolina verde e a cidade hoje estava tomada por policiais de tropas de choque, conseqüência de mais um protesto. Nem por isso a "Pana" tem menos encanto aqui no México: o fato que o Studebaker Commander vencedor das edições de 2009/10/11 aparece novamente entre os favoritos e foi escolhido para a estréia de Memo Rojas na competição mais tradicional do automobilismo local, mostra bem a importância da Carrera Panamericana, evento que se realiza pelo 26º ano consecutivo. Tricampeão da 24 Horas de Le Mans, Rojas traz no currículo algo ainda mais caro para os entusiastas da prova: 25 anos atrás, em 1988, o vencedor foi um certo Guillermo Rojas. Tido como o piloto mexicano mais bem sucedido no estrangeiro, Memo desconversa quando um fã lhe pergunta se está sob pressão para repetir o feito do pai:

O Studebaker de Guillermo Rojas, vencedor em 1988
Fotos: Divulgação, Regress Press, Bob Alder, Craig Pitman, ABCVA, Felipe Madeira.


Sempre me pergunto como um bem de consumo tão cotidiano como o automóvel pode ser ao mesmo tempo tão único e fascinante.

Bem, antes de criar mais confusão com os leitores, quero dizer que está claro para mim que o carro não é como uma TV, um celular ou uma máquina de lavar roupas, bens de consumo bem mais difundidos, cotidianos e acessíveis, principalmente no caso das famílias do nosso país e reconheço que o poder aquisitivo da população brasileira não permite atingir a massificação do uso do automóvel como ocorre, por exemplo, nos Estados Unidos.

Mesmo assim, vejo o automóvel como uma coisa muito presente em nossas vidas, na rotina da cidade, nas histórias das famílias, nas conquistas pessoais, nos momentos-chave da vida nas viagens e nos sonhos. Corriqueiro muitas vezes, especial em tantas outras.



Foto: wiresntyres.com



A foto mostra placas de limite de velocidade variável, segundo as condições, numa autoestrada inglesa. Mas, o que tem a foto com o título deste post? Tudo.

O portal UOL noticiou hoje que a partir de amanhã (21) a velocidade máxima em 14 vias do centro de São Paulo baixará da atual 50 km/h para 40 km/h, naquelas que os "inteligentes" engenheiros da Companhia de Engenharia de Tráfego dizem constituir a "rótula central" (eta nome pomposo...).

Claro, aí começam os "especialistas" a dar opinião, como o presidente da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego ((Abramet), José Montal, que disse que a redução de velocidade "segue uma recomendação internacional", mas, claro, sem dizer de onde ela veio. "'Pesquisas revelam que 95% das pessoas se salvam em acidentes envolvendo veículos com velocidade de cerca de 30 km/h. Mas 99% morrem quando os carros estão a 64 km/h', cita ele, que relata a preservação da vida como sendo o principal ganho da medida". Mas não informa que pesquisas são essas. Certamente são de uma reles ONG de país onde é usado o sistema inglês de medidas, pois 64 km/h é 40 milhas por hora.
Fotos: divulgação e autor 



Quando a Fiat lançou a Strada cabine dupla em junho de 2009, foi um grande avanço em termos de praticidade da picape derivada de automóvel líder do segmento desde 2000. Um passo nesse sentido já havia sido dado em 1999 com a versão de cabine estendida, contribuindo decisivamente para a conquista da liderança. Agora, decorridos quatro anos do surgimento da cabine dupla, mais uma versão de carroceria da Strada chega ao mercado, a cabine dupla com uma terceira porta no lado direito. Embora o fato de ser cabine dupla não signifique necessariamente ser um veículo para quatro ocupantes, em sentido amplo, já que o espaço atrás é pequeno, mais adequado para crianças até 12 anos ou adultos em trajetos curtos — o conceito 2+2 lugares —, é inegável que ser cabine dupla amplia muito a utilidade de uma picape; havendo uma porta dedicada a quem se senta atrás, essa utilidade se potencializa.

Visual da traseira ficou mais encorpado e elegante (divulgação)

Para aplicar a terceira porta a coluna central do lado direito foi suprimida. Para a Fiat de Betim, sem mistério: após a Segunda Guerra Mundial havia o 1100 E de quatro portas sem colunas:

Fiat 1100 E 1948, quatro portas sem colunas (classiccarsforsale.com.uk)...

...e Strada cabine dupla 3-portas (divulgação)