google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: autor e divulgação



Algumas vezes um pequeno detalhe se mostra importante quando vamos avaliar um carro. Assim que peguei o MINI Cooper Roadster S, rodeei-o e logo vi as entradas de ar para a refrigeração dos freios dianteiros. Na grande maioria dos carros elas são falsas e lá estão só por estética, mas as do Roadster são verdadeiras, funcionais; são dutos que dirigem um fluxo de ar diretamente aos discos de freio dianteiros. E aí: Opa!, esse detalhe, que para muitos pode passar batido, foi o bastante para que já começasse a considerá-lo como um esportivo verdadeiro, de respeito, pois já havia indícios de que eu estava diante um carro feito também para o racha.

Digo “também”, porque é publico e notório que os MINI são carros que oferecem agilidade, conforto, comodidades e requinte, além de terem um aspecto alegre e esportivo. Mas o MINI Cooper S Roadster é mais que isso. Ele é danado de valente quando o apertamos p'ra valer. É rápido e robusto. E rápido em todos os quadrantes planos, pois acelera com uma pegada das boas (0 a 100 km/h em 7,2 segundos e atinge 222 km/h, segundo a MINI), muda de direção de forma imediata – tipo, apontou, ele vai de imediato, e segue exatamente no trilho traçado, sem balanços de carroceria, no trilho mesmo – e freia realmente muito bem, alinhado e com praticamente nada de afocinhamento da dianteira. 
Fotos: autor


“Indiano, você ainda vai ter um”. A velha frase nascida para o carro a álcool, já foi usada para os chineses e muitas outras novidades de baixa aceitação pelos brasileiros. E agora, se você conseguiu escapar do indiano-nipo-brasileiro Toyota Etios, pode pensar num indiano legitimo, o Quanto. Depois de semanas de testes numa pista próxima de Tatuí (140 km de São Paulo), o Mahindra Quanto agora roda pelas ruas e estradas da região, sempre em grupo de três ou quatro carros. 

Primeiro, este MPV (multi-purpose vehicle, algo como veículo multiuso) rodou bastante numa pista particular de testes – na rodovia SP-127, entre Tatuí e Itapetininga. Não se trata do Campo de Provas da Ford, mas da pista da Test Motors (em frente à Ford, na mesma estrada) que é utilizada por várias marcas, inclusive por revistas especializadas. Depois dos testes nas pistas, o Quanto já enfrenta condições reais de utilização, com o grupo rodando praticamente do dia todo, sendo visto em várias cidades próximas, além de Tatuí.  
Fotos: Divulgação/Pedro Bicudo/Ricardo Rollo


O Grupo Chrysler LLC, hoje controlado pela Fiat SpA, que detém 58,5% do capital da empresa americana, apresentou à imprensa, de uma só vez, seu grande utilitário esporte Dodge Durango, de quatro portas e sete lugares, e o veículo de mesmo tipo Jeep Grand Cherokee CRD, de cinco lugares. A Jeep, por sua vez, é uma marca da Chrysler desde 1987.

Ambos têm tração integral permanente, mas o motor do Jeep é Diesel, o italiano da VM Motori, também V-6, de 2.987 cm³, enquanto o do Durango é o moderno Chrysler Pentastar V-6 a gasolina de 3.604 cm³, um duplo-comando de 4 válvulas por cilindro com bloco de alumínio que desenvolve 286 cv a 6.350 rpm com torque de 35,4 m·kgf a 4.300 rpm.

Esse motor Pentastar (nome do logotipo de Chrysler, a estrela de cinco pontas) substituiu nada menos que seis motores V-6 da Chrysler, com cilindradas de 2,7  a 4 litros e o número de componentes caiu de 189 para 32 itens. O V-6 anterior do Durango era de 3.701 cm³ e desenvolvia apenas 210 cv, tinha bloco de ferro fundido e era monocomando. Pesava mais 42,6 kg que o Pentastar, que é fabricado em Trenton, Michigan.
Fotos: autor



Por que o título deste post? Dois motivos. Um, é o décimo modelo no bloco dos carros propulsionados pelo motor EP6CDT, ou de nome comercial THP (Turbo High Pressure), 1,6-litro turbo com interresfriador e injeção direta de 165 cv, um projeto conjunto PSA-BMW. Todos os dez são comercializados no Brasil. Outro, é mais um no bloco que disputa o bolso do consumidor, que antes do DS4 podia escolher entre os sofisticados médios BMW Série 1, Audi  A3 Sportback e o novo Mercedes-Benz Classe B.

O DS4 faz parte da série DS iniciada com o DS3 em novembro de 2009, seguido do DS4 em setembro de 2010, no Salão de Paris, e finalmente do DS5, lançado em abril de 2011 no Salão de Xangai. O AE andou no DS3, mas falta conhecer de perto o DS5, que está entre o dez que utilizam o motor THP 1,6 turbo.

O DS4 começou a ser vendido em março ao preço, sem opcionais e em versão única, de R$ 100.000 menos 100 reais, o velho truque psicológico-numérico à "Sears, Roebuck" que a indústria abraçou, com a meta de vender 100 unidades por mês.

Estilo ousado, mas as duas saídas de escapamento são decorativas apenas