google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: Zero Hora

No final de semana retrasado, o país viveu mais uma tragédia, o incêndio na boate Kiss, localizada em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Um acidente não acontece apenas por um motivo, mas, sim, por uma grande cadeia de eventos que, somados, acabam resultando na tragédia. Saídas de emergência insuficientes, uso de material pirotécnico inadequado, extintores de incêndio que não funcionaram, falta de iluminação de emergência, revestimento acústico feito de material inflamável e que libera gases tóxicos quando queimado, falta de preparo dos seguranças, falta de indicação das saídas de emergência, enfim, uma série de erros que culminaram na morte de mais de 230 pessoas.

A minha primeira pergunta, ao saber pelos noticiários destes problemas encontrados na boate, foi: como puderam deixar que uma boate funcionasse nestas condições? Quem autorizou o funcionamento de uma casa noturna com tantos problemas? Quem autorizou não viu o uso de um material tão letal no revestimento acústico? Quem liberou o funcionamento da casa sem iluminação de emergência? Apesar do alvará estar vencido desde agosto de 2012, até o mês em questão a casa estava REGULAR, deste mesmo jeito!!!

Lombadas ajudarão a evitar atropelamento de animais (foto: Fernando de Lima Favaro)
                                  
A primeira coisa que me vem à cabeça quando passo por um quebra-molas (ou lombada) é uma ambulância com um paciente em estado grave em seu interior. O que fazer, passar à toda velocidade e massacrar o paciente ou frear a cada obstáculo e perder preciosos minutos no trajeto para o hospital?

Mesmo considerando nosso dia-a-dia, sem emergências, o tal obstáculo nos faz um mal danado. Dia desses fiz uma medição, entrei em um condomínio de casas aqui no Rio e zerei o computador de bordo do carro. Fui até a última rua, tendo que transpor mais de uma dezena desses dejetos viários. Fiz meia volta e ao chegar onde tinha zerado o computador, simulando o trajeto de saída e chegada em casa, conferi o computador: 8,8 km/l de consumo médio e 25 km/h de velocidade média.
Blitz ridícula no Rio de Janeiro: retenção do tráfego (foto: www..hunf.com.br)

É muito triste ver o nosso país doente. Doente da cabeça.

Anteontem (1/2) tivemos o nojento episódio da eleição de Renan Calheiros para a presidência do Senado, mostrando que os (teoricamente) representantes do povo não estão nem aí para os seus representados. O cara renunciou ao cargo cinco anos atrás por suspeita de irregularidades e, agora, volta, triunfal, eleito pelos seus pares – 56 irresponsáveis –, mesmo sendo denunciado pelo procurador-geral da República ao STF por peculato, falsidade ideológica e desvio de dinheiro público. Ou seja, coisa de ladrão.

Mas, o que tem a ver eleição de presidente do Senado com autoentusiasmo? Tudo.

Fotos: Caio Mattos/Honda


Finalmente a Honda oferece o Civic com motor 2-litros, transplantando o motor do utilitário esporte CR-V (Compact Recreational Vehicle), mostrado aqui no AE há praticamente um ano, veículo este que é produzido no México, na cidade de El Salto, estado de Jalisco. A comunização do 2-litros, que é flex, pôde ser realizada sem dificuldade maior.

Fonte da Honda informou ao AE que a introducão do ano-modelo 2014 deveu-se a mudanças importantes na linha, que envolve até mudança de denominação, e ao câmbio manual que passou de cinco para seis marchas no LXS, que também pode vir com câmbio automático de cinco marchas das vesões superiores de 2 litros. 

Não houve alteração na carroceria senão a face interna da tampa do porta-malas e as dobradiças (tipo "pescoço de ganso") agora serem revestidas.

Cabe lembrar que o automático é o Hondamatic que, como se sabe, não é epicicloidal, mas constituído de pares de engrenagens como num manual, com a diferença de em vez de luvas sincrônicas para o engate, utiliza embreagens hidráulicas sob controle eletrônico, mas com a ligação motor-câmbio por conversor de torque.

O 2-litros é o único motor das versões LXR (era EXL) e EXR (EXS antes), com o "R" se referindo ao motor RE20, que movimenta também o Acura, além do CR-V.