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Foto: Zero Hora |
No final de semana retrasado, o país viveu mais
uma tragédia, o incêndio na boate Kiss, localizada em Santa Maria , no Rio
Grande do Sul. Um acidente não acontece apenas por um motivo, mas, sim, por
uma grande cadeia de eventos que, somados, acabam resultando na tragédia. Saídas
de emergência insuficientes, uso de material pirotécnico inadequado, extintores
de incêndio que não funcionaram, falta de iluminação de emergência,
revestimento acústico feito de material inflamável e que libera gases tóxicos
quando queimado, falta de preparo dos seguranças, falta de indicação das saídas
de emergência, enfim, uma série de erros que culminaram na morte de mais de 230
pessoas.
A minha primeira pergunta, ao saber pelos
noticiários destes problemas encontrados na boate, foi: como puderam deixar que
uma boate funcionasse nestas condições? Quem autorizou o funcionamento de uma
casa noturna com tantos problemas? Quem autorizou não viu o uso de um material
tão letal no revestimento acústico? Quem liberou o funcionamento da casa sem
iluminação de emergência? Apesar do alvará estar vencido desde agosto de 2012,
até o mês em questão a casa estava REGULAR, deste mesmo jeito!!!