google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Fotos: Lotus Cars
                                          
                

O lançamento que mais me agradou no ano passado foi o novo Lotus Exige, que agora vem só com motor V-6 3,5-litros de350 cv.

Até então ele vinha só com o motor da Toyota, de alumínio, 4 cilindros, centra-traseiro transversal, de 1,8 litro e com compressoe. Gerava 267 cv a 8.000 rpm e 24,5 m·kgf de torque a 5.500 rpm. Nada mau para um esportivo que pesa 930 kg, tanto que faz o 0 a 100 km/h em 4 segundos e atinge 255 km/h.

É importante observar que o pessoal da Lotus é muito objetivo, sabe o que quer e vai direto ao ponto. Podemos observar isso no coeficiente aerodinâmico dos seus carros. O Elise e o Exige não têm Cx abaixo de 0,40, portanto seu arrasto pode ser considerado alto, já que os modernos sedãs têm vindo com o Cx abaixo de 0,28. Mas isso é proposital, pois o que os Lotus Elise e Exige perdem em fluidez aerodinâmica ganham em downforce, a força vertical descendente.


 Um grande amigo, o Luiz Leitão, depois que soube da demência que foi esse endurecimento da "lei seca", me mandou um e-mail falando de regras de trânsito americanas absurdas. Achei oportuno compartilhar com os leitores:

- No Alaska, é proibido levar cães amarrados no teto do carro.

- No estado do Arkansas, é ilegal tocar buzina após 9 horas da noite em áreas onde bebidas bem geladas ou sanduíches são servidos.
Fotos: autor


Fazia tempo que eu queria ver como era o Fiat Cinquecento "básico", o Cult 1,4-litro cujo motor é o EVO que surgiu com o novo Uno em maio de 2010. Eu só havia andado no Cinquecento fabricado em Tychy, na Polônia, tanto lá mesmo, em setembro de 2009, no lançamento da versão para o Brasil, quanto aqui em fevereiro de 2010, desta vez a quatro mãos (eu, Paulo Keller, Carlos Zilveti e Felipe Bitu). O polonês tinha motor 1,4-L duplo-comando 16V de 100 cv e câmbio de seis marchas Depois foi o mexicano, em agosto de 2011, em Miami, o que agora é exportado para cá. Havia também experimentado a curiosa versão TwinAir na pista de testes da Fiat em Balocco, perto de Turim, na Itália, com seu motor turbo bicilindrico em linha de 875 cm³ e 85 cv.

O Fiat 500, depois da fase inicial em que era importado da Polônia, 2009/2010, a partir de 2011 passou a ser importado do México. Embora o Cult manual venha com motor 1,4 EVO flex e transeixo manual de cinco marchas fabricado em Betim, o 1,4 EVO Dualogic vem com transeixo italiano. As outras versões são a Sport Air, a Lounge Air e a recente Cabrio, as três com motor 1,4-L MultiAir de 105 cv, podendo o Sport Air vir com câmbio manual de cinco marchas ou um eficiente câmbio automático de seis (Aisin, japonês), enquanto o Lounge Air e o Cabrio vêm com este automático somente.

O 500 Cult, que custa a partir de R$ 42.420,00, vem com bom nível de equipamentos (veja lista) e tem poucos opcionais, como o Blue&Me (sistema de comando de voz, Bluetooth, USB etc.), pacote de áudio Bose Premium, controle de cruzeiro, pinturas metálica e perolizada, teto solar elétrico e volante revestido de couro com comandos do rádio.

Um estilo retrô bem dosado. A ponteira do escapamento é oblonga

Mais de 350 cv de apenas 3,2 litros
Houve uma onda no começo da década de 1990 que fez um enorme barulho. Uma empresa australiana chamada Orbital Engine Corporation, de Ralph Sarich, apareceu com um motor que prometia vantagens enormes, e vários fabricantes os testaram a sério.  Eram motores dois-tempos.

Sarich desenvolveu um sistema de injeção de ar sob pressão que aumentava a qualidade da queima do combustível,  e que prometia, pelos testes que vinham sendo feitos, ser a solução para o principal problema desse tipo de motor, a poluição gerada devido à combustão mais incompleta do que num quatro tempos.

Lembremos que nunca todo combustível é queimado, mesmo com as evoluções constantes e precisão cada vez maior de projetos e simulações com o movimento de fluidos, de forma a se desenhar pistões, câmaras e outros componentes, como as válvulas do quatro tempos, para se ter o melhor resultado possível. No dois-tempos, essa regra não é diferente, sendo ainda mais difícil de se atingir melhores resultados, já que são os pistões que abrem e fecham as passagens da mistura ar e combustível.

Até mesmo a Jaguar entrou nessa onda, e tentou viabilizar um motor na configuração V-6 de 3,2 litros que rendia  mais de 350 cv. Isso eram 75 cv mais que o maior motor em produção, o V-12. Os responsáveis pelo planejamento futuro da empresa viam carros mais leves e esportivos com esses motores, o que poderia ampliar o mercado da marca.