Foto: revistaepoca.globo.com
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Pátio da Renault em São José dos Pinhais, PR |
Numa paródia ao popular "só há dois tipos de...", só há dois tipos de comprador de automóvel, os que só compram carro zero-quilômetro e os que só compram carro usado, ambos por convicção. Sou do primeiro grupo, embora minha última compra de carro zero tenha sido em fevereiro de 2003. Antes, em 2001, a contragossto, havia comprado o Escort 1,8 Zetec 1998, com 50.000 km, que vendi para o Arnaldo Keller em dezembro de 2008 e 100.000 km depois e está com ele até hoje. Por que a contragosto? O montante de que que eu dispunha tinha destino, uma ampla reforma no meu apartamento.
Meu "jejum" de carro novo explica-se pelo fato de na minha atividade eu me ver às voltas sistematicamente com carros de teste, portanto novos, e também pelo tipo de uso dos meus carros particulares, circulação na cidade somente. Mas há outro motivo, secundário: a avaliação pelas concessionárias dos carros usados a serem dados em troca de um novo costumar ser muito baixa – não as condeno de todo, faz parte do objetivo comercial o lucro, mas, por outro lado, recrimino a prática da maioria delas de valer ano de fabricação na compra e ano-modelo na venda, que considero uma tremenda "isperteza".