google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
 
Redução de IPI e de taxa de juros para estimular o aquecimento da venda de carros novos e desafogar os pátios dos fabricantes. Hoje o consumidor que busca seu carro 0-km tem uma infinidade de opções, a disputa pelo cliente está acirrada. Descontos, promoções, feirões, taxa zero do fabricante para financiamento e mesmo os bancos estão ajudando, com taxas atraentes a partir de 0,75% ao mês para financiar um carro novo. Ok, tudo isto é ótimo. Mas, o que fazer com o carro usado?

Semana passada meu gerente do banco ligou oferecendo dinheiro a 0,75% ao mês para trocar de carro. Particularmente, sou totalmente contra pagar juros, acho um dinheiro jogado fora, queimado, sem retorno algum, apenas para satisfazer aquela pressa de criança que muitos de nós temos de querer o brinquedo novo agora e de não termos que esperar até o Natal. Paga-se 15 mil em “suaves prestações” para se ter 10 mil agora, nesta brincadeira 5 mil são simplesmente queimados em juros, tudo por não saber esperar e nem ter paciência de juntar dinheiro. O banco agradece. 


Voltando ao meu gerente, já de olho neste post, disse que estava pensando sim em trocar de carro, só que não queria um 0-km, mas um usado mais novo do que o meu. Aí ele falou: “Ah, mas essa taxa de 0,75 é só para carro novo, para usado é 1,75%”.

 Foto: autoasa.wordpress.com

Sergio Pininfarina (1926-2012)

Faleceu hoje em Milão, aos 85 anos, após longa enfermidade, Sergio Pininfarina, que conduziu o estúdio de estilo que leva seu nome durante quatro décadas. A longo de seus anos à testa do negócio produziu os mais belos desenhos, entre eles o Ferrari 275 GT de 1961, o Lancia Beta Montecarlo de 1975 e o Maserati Quattroporte de 2003.

Sergio entrou para o negócio da famíla em 1950 após se formar em engenharia mecânica na Politécnica de Turim. Foram suas criações também o Fiat 124 Sport Spider, de 1966 e produzido durante 21 anos, o Alfa Romeo Spider, fabricado de 1966 a 1993, e o Peugeot 406 Coupé, que ficou em produção de 1966 a 2004.

Ele tinha admiração especial por sua criação, o Dino Berlinetta Speciale, um conceito que viria a influenciar o estilo dos Ferrari de motor central-traseiro durante 40 anos.
Dino Berlinetta Speciale, o preferido de Sergio Pininfarina (ferraridatabase.com)

Foto da abertura: Luciano Prudente. Demais fotos: Divulgação BMW/Miguel Costa Jr.



Foi assim que a BMW do Brasil recebeu a imprensa para apresentar o novo BMW Série3: as seis gerações do modelo perfiladas no Centro Hípico de Excelência Serra Azul, em Itupeva, a 72 km a noroeste de São Paulo. Um momento especial para quem aprecia automóvel e sua história. Da primeira geração, o E21, de 1975, à sexta ora apresentada no Brasil (na Europa, ano passado no Salão de Frankfurt, o F30, passaram-se 36 anos e mais de 12 milhões de unidades foram produzidas, constituindo o carro de maior sucesso da história da BMW e que no Brasil responde por 70% ds vendas da marca.

A quebrada Hofmeister não poderia faltar
O novo 3 está um pouco maior, mais 93 mm no comprimento e 50 mm entre eixos, para 4.624 e 2.810 mm, respectivamente. A altura permaneceu a mesma, 1.429 mm, mas a largura diminuiu 6 mm. As linhas básicas são basicamente as mesmas do E36 de 1990, a terceira geração, com retoques e vincos aqui e ali, mas o capô proeminente, resultado das normas européias de proteção ao pedestre num atropelamento, seria melhor que não tivesse sido aplicado. Mas continua a "quebrada Hofmeister" nas colunas traseiras, para jubilo dos apreciadores da marca.


As bitolas cresceram também, 37 mm e 47 mm, dianteira e traseira. O novo Série 3 pesa 40 kg menos que a geraçào anterior e a distribuição de peso segue 50-50%, ponto de honra da marca bávara.




Fotos: Divulgação Fiat


Como falei no post sobre o inspetor da Polícia Rodoviária Federal que colocou um Fusca e um Fiat 147 diante do posto policial próximo a Uberaba, eu e o Arnaldo viajamos num Bravo T-Jet. Como a melhor maneira de se conhecer um carro (ou uma mulher) é viajando, essa viagem de 1.300 quilômetros de ida e volta de São Paulo a Araxá serviu para conhecer mais a fundo o Bravo turbo e admirá-lo mais. Eu já havia dito num post que era carro de autoentusiasta e é realmente.

A satisfação de saber que toda a disposição para acelerar, retomar velocidade e andar rápido provém de um motor 4-cilindros de apenas 1.368 cm³ é enorme. Especialmente em questão de suavidade e elasticidade. Dispor do máximo torque já a 2.250 rpm torna o dirigir fácil de qualquer jeito, explorando a potência em baixa ou fazendo o motor girar até o corte sujo a 6.500 rpm – convenientes 1.000 rpm acima da rotação de potência máxima.

Ao acionar o overboost (pressão adicional do turbo de 0,9 para 1,3 bar) por meio de tecla no painel a mudança de comportamento do motor é notável. Além do aumento instantâneo do torque de 21,1 m·kgf de 2.250 a 4.500 rpm para 23 m·kgf a 3.000 rpm, o acelerador fica mais rápido e a assistência elétrica da direção diminui. A função não eleva a potência, que é mantida em 152 cv a 5.500 rpm, mas as respostas ao acelerador são empolgantes. O manômetro do turbo em escala gráfica de barras permite visualizar a diferença de comportamento do motor.