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911 Turbo 3,2-litros de 1989 com sincronizadores BorgWarner |
Já comentei aqui algumas vezes sobre o câmbio do Fiat 147, detestado por 95% das pessoas que o tiveram ou dirigiram pela dureza do engate da primeira e segunda marchas, imprecisão de seleção e dificuldade para engatar a ré. Sobre o tema, falei de como o problema de engates duros dessas duas marchas foi resolvido, trocando o sincronizador tipo Porsche, com anéis sincronizadores de aço, eficiente e durável porém apresentando essa característica desagradável, pelo sincronizador BorgWarner, com anéis sincronizadores de bronze.
Esses dias, lendo um dos vários livros sobre o Porsche 911, lá
estavam o mesmo problema e a mesma solução, aplicada a partir do 911 Turbo 3,2 litros de 1989 –
oito anos depois da mesma modificação no Fiat 147. O mais curioso nessa história é a Porsche
ter abandonado o sincronizador que ela mesmo criara. Solução mais caseira do que
essa, estou para ver.
O Passat, aqui produzido a partir de 1974, trouxe várias
inovações, entre elas o eixo traseiro de torção – ainda de forma primária, é
verdade, pois havia uma viga em “U” ligando as duas rodas, mas havia efeito de
torção, sem dúvida. A evolução desse tipo de eixo levou a um bom grau de independência
entre as rodas, como em todos os eixos do tipo atualmente. Mas o que quero
comentar é outro aspecto do eixo de torção do Passat: a sua fixação ao
monobloco.