google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


A famosa frase do título, "Houston, temos um problema", era ouvida sempre que um tripulante de alguma Apollo detectava um problema e o comunicava ao Centro de Controle da Nasa em Houston, no Texas. Só foi mesmo superada em divulgação pela recente "Torna al barco, cazzo" do capitão da Guarda Costeira italiana, Francesco de Falco, quando soube que o comandante do navio de cruzeiro Costa Concordia, Francesco Schettino, fora o primeiro a abandonar a embarcação que adernava.

Pois a frase dos astronautas das Apollos parece se encaixar bem no pensamento provável dos estilistas quando tratam de avaliar sua bela profissão para os anos à frente. A imagem acima, digitalizada da revista americana Motor Trend, edição de julho passado, é sintomática. Nela aparecem os oito sedãs compactos (médios aqui) de um teste comparativo.

Fotos: Divulgação Chrysler/Pedro Bicudo



Só para o leitor entender, Jeep começou como modelo da Willys-Overland americana imediatamente depois da Segunda Guerra Mundial, depois de o veículo ter exercido um papel primordial na vitória dos Aliados (Inglaterra, França, União Soviética e Estados Unidos) contra os países do chamado Eixo – Alemanha, Itália e Japão. Era o Jeep civil, daí terem sido denominados CJ (Civilian Jeep).

Foram fabricados mais de 645 mil desse pequeno veículo que inaugurou o mundo 4x4/off-road e que reputo um dos cinco carros mais importantes do século 20, ao lado do Ford modelo T, do Volkswagen besouro, do Mini e do Citroën DS 19.

O começo de tudo no mundo off-road (willys-mb.co.uk)

Houve outro veículo de uso semelhante no conflito mundial de 1939 a 1945, o VW tipo 82 Kübelwagen, mas apenas 52.000 unidades foram produzidas, quase 12 Willys por 1 VW: soldados alemães tinham impressão que cada par americano tinha um Jeep.

A Willys-Overland foi absorvida pela Kaiser Company em 1953, formando-se a Kaiser Jeep Corporation, que acabaria passando para as mãos da American Motors Corporation (AMC) em fevereiro de 1970, por sua vez vendida à Chrysler em agosto de 1987.

Na última sexta-feira (2/3) eu e alguns colegas de trabalho saímos do serviço por volta das 19h30 e fomos surpreendidos logo em seguida pela segunda trovoada da tarde, já dentro do carro que nos levaria de volta ao ABC paulista. Grossos pingos de chuva no entorno do aeroporto de Congonhas, que caíam com muita força sobre o pára-brisa.

Logo ao sair da av. Washington Luís, nos deparamos com uma cena surreal na av. dos Bandeirantes: dois ciclistas pedalavam no mesmo sentido, paramentados com suas bermudas de lycra e o onipresente capacete. Na traseira de cada bicicleta havia um pisca-pisca vermelho que mal dava conta de sinalizar a presença dos ciclistas.

"Esses caras passam mal..." – pensei eu, já antevendo uma desgraça que poderia ocorrer a qualquer momento naquela avenida. Mesmo com a baixa velocidade do fluxo de veículos (30 km/h), aqueles ciclistas estavam correndo sério risco de serem colhidos por um carro ou utilitário leve. Ligo o rádio e fico sabendo que naquele exato momento uma manifestação contra a morte de uma ciclista estava em andamento.

Quando falamos de bons motores, logo pensamos em potência, em torque e também em consumo. Alguns priorizam mais um atributo, outros se interessam mais por pontos diferentes, mas geralmente não escapa de uma boa discussão a potência.

Potência vem da relação do torque gerado pelo motor, produto direto da expansão dos gases queimados na câmara, dependente da rotação do motor. Motores diesel funcionam a rotação mais baixas, motores convencionais movidos a gasolina trabalham em faixas um pouco mais elevadas, e ainda os motores com ciclo de dois tempos, são eficientes em rotação ainda mais elevadas.