google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: Divulgação Chrysler/Pedro Bicudo



Só para o leitor entender, Jeep começou como modelo da Willys-Overland americana imediatamente depois da Segunda Guerra Mundial, depois de o veículo ter exercido um papel primordial na vitória dos Aliados (Inglaterra, França, União Soviética e Estados Unidos) contra os países do chamado Eixo – Alemanha, Itália e Japão. Era o Jeep civil, daí terem sido denominados CJ (Civilian Jeep).

Foram fabricados mais de 645 mil desse pequeno veículo que inaugurou o mundo 4x4/off-road e que reputo um dos cinco carros mais importantes do século 20, ao lado do Ford modelo T, do Volkswagen besouro, do Mini e do Citroën DS 19.

O começo de tudo no mundo off-road (willys-mb.co.uk)

Houve outro veículo de uso semelhante no conflito mundial de 1939 a 1945, o VW tipo 82 Kübelwagen, mas apenas 52.000 unidades foram produzidas, quase 12 Willys por 1 VW: soldados alemães tinham impressão que cada par americano tinha um Jeep.

A Willys-Overland foi absorvida pela Kaiser Company em 1953, formando-se a Kaiser Jeep Corporation, que acabaria passando para as mãos da American Motors Corporation (AMC) em fevereiro de 1970, por sua vez vendida à Chrysler em agosto de 1987.

Na última sexta-feira (2/3) eu e alguns colegas de trabalho saímos do serviço por volta das 19h30 e fomos surpreendidos logo em seguida pela segunda trovoada da tarde, já dentro do carro que nos levaria de volta ao ABC paulista. Grossos pingos de chuva no entorno do aeroporto de Congonhas, que caíam com muita força sobre o pára-brisa.

Logo ao sair da av. Washington Luís, nos deparamos com uma cena surreal na av. dos Bandeirantes: dois ciclistas pedalavam no mesmo sentido, paramentados com suas bermudas de lycra e o onipresente capacete. Na traseira de cada bicicleta havia um pisca-pisca vermelho que mal dava conta de sinalizar a presença dos ciclistas.

"Esses caras passam mal..." – pensei eu, já antevendo uma desgraça que poderia ocorrer a qualquer momento naquela avenida. Mesmo com a baixa velocidade do fluxo de veículos (30 km/h), aqueles ciclistas estavam correndo sério risco de serem colhidos por um carro ou utilitário leve. Ligo o rádio e fico sabendo que naquele exato momento uma manifestação contra a morte de uma ciclista estava em andamento.

Quando falamos de bons motores, logo pensamos em potência, em torque e também em consumo. Alguns priorizam mais um atributo, outros se interessam mais por pontos diferentes, mas geralmente não escapa de uma boa discussão a potência.

Potência vem da relação do torque gerado pelo motor, produto direto da expansão dos gases queimados na câmara, dependente da rotação do motor. Motores diesel funcionam a rotação mais baixas, motores convencionais movidos a gasolina trabalham em faixas um pouco mais elevadas, e ainda os motores com ciclo de dois tempos, são eficientes em rotação ainda mais elevadas.
Bateria da alto desempenho da Envia Systems

Era de se esperar que mais cedo ou mais tarde viria uma notícia como essa – algo que revolucionasse a tecnologia dos carros elétricos e os viabilizasse de vez.

A Envia Systems (http://enviasystems.com/), uma empresa sediada na Califórnia, EUA, anunciou que desenvolveu e patenteou uma tecnologia para baterias, utilizando nanotecnologia, que as capacita a armazenar 400 W·h/kg, ou seja, ela armazena 160% mais energia por unidade de peso/volume que as melhores baterias hoje utilizadas pelos atuais carros elétricos, como o Nissan Leaf e o Tesla Roadster, assim como os híbridos chamados plug-in, ou seja, os que podem ser carregados por tomadas externas, tal qual o Volt e o próximo Prius a ser lançado, o Prius Plug-In. Foi batizada como EHV, Envia High Voltage.

As pesquisas se desenvolvem nos EUA e a fabricação na China. Segundo a Envia, em três anos já poderá estar equipando os carros em grande produção.

E ela não é mais cara. Ao contrário, deverá custar ao redor de 50% do que custam as utilizadas atualmente nos veículos citados, pois utiliza materiais metálicos mais baratos. E já que a bateria dos carros elétricos é boa parte do custo total do carro, baixar seu custo pela metade os viabiliza, possivelmente dispensando os US$ 7.500 que o governo americano dá de subsídio na compra do carro.