Eu ainda não havia andado no Hyundai i30 e em nenhum outro automóvel da marca nos quinze anos passados. O último havia sido o Coupé FX (Tiburon no mercado americano), um cupê esportivo que me agradou bastante (abaixo). Na época eu era editor técnico e de testes da Autoesporte e foi meu último teste antes de deixar a revista para ingressar na GM, em maio de 1997. O carro era todo certo e no texto eu disse sobre os sul-coreanos: “esses caras sabiam perfeitamente o que queriam e curtem automóvel como ninguém”.
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O coupé FX 1997, último Hyundai que eu havia dirigido(parts-specs.com) |
De tanto ver o i30 nas ruas (e o do meu vizinho de vaga no prédio), eu nutria curiosidade de ver “o que que o i30 tem”. Isso foi tornado possível por uma deferência especial da importadora oficial Caoa, nada dada a ceder carros para teste, graças ao empenho da eficiente Déborah Gonçalves, ex-assessora de imprensa da Volkswagen e gerente da área na Caoa há pouco mais de um ano.
O i30 foi lançado Salão de Genebra de 2007 e começou a chegar ao Brasil em maio de 2009. Não demorou para cair no gosto do brasileiro e hoje é o carro importado – excluindo os fabricados na Argentina – mais vendido, com mais de 35 mil unidades por ano em 2010 e 2011, conforme dados da Fenabrave.
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Bom visual de hatchback médio |
A versão avaliada é a básica modelo 2012, câmbio manual de cinco marchas e custa R$ 55.250. Vem com bolsas infláveis frontais e ar-condicionado analógico, entre outros itens (ver quadro adiante). Fiz questão de câmbio manual, melhor para se analisar o motor ao se dirigir um carro pela primeira vez. Mas ainda é o i30 antigo, o novo já foi revelado e está previsto para chegar aqui no segundo semestre. O novo desenho deixou-o mais musculoso.