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Saiu esta semana o resultado do exame de alcoolemia da motorista do Hyundai Tucson que perdeu a vida na colisão com um Porsche 911 na esquina das ruas Tabapuã e Bandeira Paulista, em São Paulo, na madrugada de 9 de julho último: 2,1 gramas de álcool por litro de sangue. Representa 250% mais que o limite estabelecido pelo Código de Trânsito Brasileiro e 11.500% sobre o permitido pela lei seca.
O triste fato apenas corrobora o que venho dizendo há mais de três anos, desde que a lei foi promulgada. Quem causa ou sofre acidente relacionado a ingestão de bebida alcoólica não é quem bebe comedidamente, dentro do limite de 0,6 g/L que o CTB autorizava e que estava alinhado com a vasta maioria dos países, e que baixou para 0,2 g/L com a lei, mas quem está efetivamente bêbado, de porre. E isso significa alcoolemia 1,0 g/L, no mínimo.


