google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: europeancarweb.com



Quando aprendemos a dirigir, a terceira coisa que aprendemos é frear. Primeiro é arrancar, coordenando acelerador e embreagem, etapa que não existe com câmbio automático ou robotizado, ou quando a embreagem, apenas ela, é automática.. Depois, virar o volante, por motivos óbvios. Só então é que vem o freio. Mas frear é muito mais do quer apertar um pedal. Exige sensibilidade e também entendimento do que acontece quando se freia um carro.

Acho que todos têm alguma noção do que é frear antes mesmo de pegar o volante, devido ao andar de bicicleta. Só que no automóvel é diferente, a massa e a velocidade são bem maiores.

Frear é converter energia. A energia cinética, ou de movimento, é convertida em calor. É por isso que freios esquentam. Quando o pedal de freio é apertado, ocorre uma ação nas rodas que têm freio - todas, no caso do automóvel. Um material de atrito é pressionado contra uma parte giratória, que gira junto com a roda, que pode ser tanto um tambor de freio quanto um disco de freio. No caso do tambor, sapatas com material de atrito; no disco, pastilhas com esse material.
Energia cinética transformada em calor: visível (coisasdeengenheiro.wordpress.com)

O Fiat 500 mexicano

O novo Beetle
Ambos nasceram com o mesmo objetiivo, motorizar o povo por meio de baixo preço de aquisição, Fusca e Fiat 500. Mas cs caminhos foram diferentes. O alemão, por iniciativa do governo nacional-socialista, criando uma fábrica e uma cidade para fabricá-lo; o italiano, pela iniciativa privada, por  um fabricante que já contava 37 anos de existência. Seus autores são dois grandes nomes da indústria automobilística, Ferdinand Porsche e Dante Giacosa.

O alemão não tinha nome, só sua descrição em alemão, carro do povo ou, em melhor tradução, carro popular. Sua descrição viraria nome, mas só depois de terminada a Segunda Guerra Mundial na Europa, ainda em 1945, quando a guerra no Pacífico ainda estava a alguns meses de terminar. Seu batismo foi natural, os ingleses que ocuparam a fábrica e reiniciaram sua produção apenas trataram de chamá-lo como os alemães o chamavam, Volkswagen. lembrando que a inicial maiúscula deve-se ao fato de se grafar assim os substantivos em alemão. O italiano tinha marca, evidentemente, e o nome de modelo veio da sua cilindrada de 569 cm³ arredondada para baixo; sua potência era de apenas 13 cv. O alemão, 985 cm³ e 20 cv, mas a produção em 1945 já começou com motor de 1.131 cm³ e 25 cv..

Os dois fabricantes existem até hoje e ambos têm fábrica no Brasil, mas os italianos levariam.23 anos para chegar (1953 x 1976), embora já começassem direto com uma fábrica em Betim, no Estado de Minas Gerais..Os alemães começaram com operação de montagem num galpão alugado em São Paulo e só quatro anos depois inciariam a produção na fábrica construída em São Bernardo do Campo.

Foto: classic-car-history.com
Em 1955, o omeço de uma históra longe de terminar: Chevy small block

Quando tudo leva a crer que o motor V-8 acabou nos Estados Unidos, ou está com os dias contados, em razão de tantas limitações de consumo entre 2016 e 2025 impostas pelo governo Barack Obama, o que estaria levando os fabricantes a se concentrarem em motores de quatro cilindros, executivos da GM encarregados de motores e transmissões dizem que não é nada disso. Eles se baseiam no investimento de quase 900 milhões dólares anunciado pela GM no ano passado visando a produção de um V-8 small block de quinta geração.

A publicação WardsAuto (wardsauto.com) disse que Mark Damico, engenheiro de projeto de sistemas de small blocks, está conduzindo o desenvolvimento do novo motor sem revelar muitos detalhes exceto pelo sistema de injeção direta que empregará solenóides em vez das mais caras unidades baseadas em piezoeletricidade (corrente elétrica gerada por cristais quando sob pressão mecânica).

O novo motor está previsto para uso nos produtos atuais como picapes, utilitários esporte e modelos de alto desempenho como os Chevrolet Corvette e Camaro. Falta, contudo, confirmação oficial da GM a respeito, mas a WardsAuto prevê que será na nova geração de picapes e utilitários esporte em 2013,


Imagine a cena: jogo final de um campeonato qualquer de futebol, dois supertimes atrás do titulo, jogo empatado, então o locutor recebe um bilhete que diz: “A Fifa acabou com a regra do impedimento. Não tem  mais. Aplicação imediata, já está valendo.” Quase ao mesmo tempo, os técnicos dos dois times são informados da mudança e imediatamente impõem nova tática. O jogo muda de figura. Improvável de acontecer? Sem dúvida que é. Entretanto aconteceu, ou está acontecendo aqui, no mercado automobilístico, com as mudanças de regras que vêm aí.

Desde que o presidente Collor restabeleceu as importações de veículos em março de 1990, encerrando o jejum iniciado em 1976, a regra do jogo passou a ser importar veículos livremente mediante o pagamento do imposto de importação de 35%, limite máximo estabelecido para Organizaçào Mundial do Comércio como Tarifa Externa Comum. E assim todos viveram felizes - mas não seria para sempre. Surgiria um perigo vindo do Oriente, a China.

Os mais antigos - Fiat, Volkswagen, General Motors e Ford (ordem de posição no mercado) -, se não de braços abertos, receberam razoavelmente bem os novos que aportaram aqui no final da década de 1990/início da de 2000, algo considerado inevitável. Foram bem recebidos mesmo aqueles que saíram do longínquo Japão e até os que apenas passaram vender localmente, caso dos sul-coreanos.