google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Vauxhall Cresta PA

Em 1960, iniciou-se uma competição bastante interessante na Austrália. Uma corrida de 500 milhas para carros de rua.

As três primeiras provas, desse ano até 1962, foram corridas no circuito de Phillip Island, usado hoje pelo campeonato mundial de motociclismo, o Moto GP. Apenas a partir de 1963 os carros passaram a competir por essa prova em Mount Panorama, o circuito que fica na cidade de Bathurst, nome pelo qual é mais conhecido, uma pista arrepiante, com subidas e descidas em curva que são coisa para quem tem coragem de verdade.

Começando com o nome de Armstrong 500, um fabricante de amortecedores, passou a ter 1.000 km quando passou a Bathurst. Essa prova é a mais famosa e desafiadora do automobilismo australiano, sendo conhecida lá como “The Great Race” (A Grande Corrida).
Foto: Paulo Valiengo Comunicação


Automobilismo de competição é um esporte complicado e seu entendimento é realmente difícil. Vi isso claramente com os recentes posts sobre a Copa Petrobras de Marcas e sobre o câmbio dos nossos Voyages de competição no Marcas e Pilotos de 1984, a julgar pelos inúmeros comentários dos leitores.

Como não existe curso para ser um especialista em competição, só posso atribuir o conhecimento de alguns poucos e meu próprio a uma coisa chamada interesse pela matéria e muito, mas muito estudo a respeito. Não por acaso a própria CBA, nos anos 1960 e 1970, volta e meia me chamava para discutir algum assunto ou mesmo traduzir os regulamentos da FIA, o que fiz inúmeras vezes.

No caso do Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos,  o primeiro, em 1984, eu, como representante da Volkswagen, insistia no Grupo A, ao que os fabricantes concorrentes se opuseram, achando que eu estava querendo favorecer a marca para a qual trabalhava. Começou então uma longa e infrutífera tentativa de se redigir um regulamento nacional, chamado Grupo B Brasil. Chegou um momento que eu disse para todos me dispor a escrever o regulamento, com o que concordaram (todos tinham ciência do meu conhecimento do assunto) e depois o aprovaram sem restrições, CBA inclusive e principalmente. E o campeonato pôde começar e foi um enorme sucesso.
Foto: G1


Quando falei aqui sábado que deu a louca no trânsito, fui um pouco além ao criticar nosso sistema policial e judiciário no caso dos acidentes e crimes de trânsito. Mas a coisa vai um pouco além. A foto acima mostra uma concentração, esta manhã, de taxistas na Praça Charles Miller, defronte do Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, mais conhecido como Pacaembu, na capital paulista. A concentração não foi para protestar contra preços dos combustíveis elevados ou tarifas necessitando de reajuste. Foi para algo muito mais sério.

Foi para protestar contra a morte do taxista Eduardo Alves Pereira, 37 anos, chefe de família, assassinado friamente com um tiro na cabeca por ladrões quando trabalhava.

Não dá mais.

Outro dia estava pensando e me indagava por que nunca tivemos - fabricado aqui - um carro esporte-diversão como o Lotus Elite. Se olharmos bem suas características,  hoje, com o parque de autopeças que temos e o conhecimento que três gerações de engenheiros automobilísticos adquiriram, dá para fabricar um em pequena série sem a menor difuculdade. Veja como era o Elite, essa preciosidade bolada por Colin Chapman e lançada em 1957:

- Configuração motor/câmbio dianteiro, e tração traseira
- Carrocaria cupê duas-portas, dois lugares, monobloco em compósito de plástico reforçado com fibra de vidro, e subchassi dianteiro
- Cx 0,29
- Comprimento 3.759 mm, largura 1.506 mm, altura 1.181 mm, entre-eixos 2.242 mm
- Peso em ordem de marcha: 504 kg (isso mesmo, não é erro de digitação) 
- Motor 1.216-cm³ de 75 cv
- Câmbio de 4 marchas
- Suspensão dianteira por triângulos superpostos e traseira McPherson
- Freios a disco nas quatro rodas, internos na traseira
- Velocidade máxima 180 km/h e aceleração 0-100 km/h, 11,6 s
- Consumo médio 14,3 km/l