google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: autor

Pequei mais uma vez, veio-me a inveja dos alemães durante a viagem à terra de Goethe semana passada. A rua da foto é a Lothar-Daiker, onde fica o Best Western Premier Parkhotel, em Bad Mergentheim, uma pequena cidade de 17.000 habitantes entre Frankfurt e Stuttgart. Foi tirada da entrada do hotel para mostrar o contraste com a nossa querida terra brasilis, onde, com 100% de certeza, nas proximidades haveria uma lombada. Foi nesse momento que cometi o Terceiro Pecado Capital.

Que o leitor me perdõe, mas não tenho como evitar voltar ao tema trânsito brasileiro. Não que eu seja apenas revoltado de graça, por estilo, mas por ver como  o trânsito aqui deteriorou em vez de melhorar, o que seria normal esperar. Minha idade, a caminho dos 69 anos, me permite traçar comparações, já que me tornei motorista oficialmente em 1960.

Na pequena Bad Mergentheim há diversas ruas com a placa "30 km/h zone" e o tráfego nelas anda a 30 km/h e pronto.  Em outras, 50 km/h, como na chegada à cidade. Vêm-se pela pequena e estreita estrada municipal a 80 km/h e diminui-se, simples. Nada de lombada. 

Audi R18. Este é o nome do carro vencedor da 24 Horas de Le Mans de 2011, iniciada neste sábado às 15 horas locais, dando sequência a vitória do ano passado para os carros da marca alemã em uma dura disputa com o franceses do time da Peugeot e seus 908.

Com uma apertada última volta, o R18 a diesel número 2 superou o rival francês por meros 14 segundos, que é uma distância insignificante após 24 horas de corrida. Não parecia ser um trabalho nada fácil para a equipe Audi, dos seus três carros, dois ficaram pelo caminho em acidentes espetaculares, livrando o caminho para os 908 também a diesel.

O Audi R18 vencedor no Parque da Vitória em Le Mans
 O primeiro carro não diesel foi o Lola Rebellion com motor Toyota, ficando em 6° lugar. Os dois Aston Martin AMR-One não conseguiram terminar a prova, abandonando logo nas primeiras horas.

Na categoria GT, o poderoso Corvette superou todos seus rivais, conseguindo recuperar até uma volta que estava atrás para vencer na categoria e terminar em 11° na classificação geral.


Mais detalhes desta edição das 24 Horas em breve.

MB
Desenho do sistema de controle de ar de admissão. Note as duas mangueiras, uma vindo do coletor de admissão, outra levando à câmara de vácuo no bocal do filtro de ar

Praticamente todos os veículos que chegam ao mercado precisam passar por uma bateria de testes, que definirão a quantidade de itens a serem modificados para que um determinado modelo funcione adequadamente às condições do país em que vai rodar. Mas em certos casos estas condições são tão favoráveis que algumas peças chegam a ser dispensadas: é o caso da válvula Thermac, nome criado pela associação das palavras thermo e pneumatic.

Desenvolvido na Europa, servia para otimizar automaticamente a temperatura do ar admitido pelo motor, sendo muito útil em países de clima frio ou temperado, que sofrem grandes variações de temperatura entre o inverno e o verão.



Minha primeira experiência com um limpador de para-brisas automático foi um pouco traumática. Estávamos em Chicago, eu acompanhava um grupo de profissionais de importante cliente, percorrêramos várias cidades americanas visitando potenciais fornecedores a um projeto que viria aportar aqui alguns meses mais tarde, num pinga a pinga de avião cansativo, e o inverno de 2005 era apontado como um dos mais rigorosos dos últimos 20 anos.

A missão, visitar o último fornecedor da lista em St. Louis, viagem de cerca de quase 500 km, pouco mais que Rio de Janeiro-São Paulo, porém, decidíramos fazer o trajeto de carro porque a nevasca anunciada para aquele final de semana fecharia vários aeroportos, senão todos da região. Cuidei de alugar um automóvel que nos provesse segurança para trafegar na neve, um Volvo XC 70, novo em folha, 4x4. Alguns dias me familiarizando com ele e me dava como pronto.