google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: Google Earth

Em matéria de absurdos rodoviários, estou para ver trapalhada maior do que as feitas na cidade de São Paulo. É como se os engenheiros encarregados de projetar as vias dissessem, entre si, "Ah, ha, vamos ferrar a vida desses chatos que enchem nossas ruas com seus carros". Porque não é possível tantos erros primários juntos. Só pode ser de propósito.

A foto aí em cima é de 22 de dezembro de 2009, portanto antes da salada feita com a marginal do Tietê (ainda bem que não mexeram na marginal do Pinheiros!), realizada no ano seguinte. A foto mostra o início da Rodovia Presidente Dutra, a federal BR-116, portanto marginal sentido leste.
Foto: townhall.com




 Na França e na Suécia já tem há alguns anos. Na Alemanha, gerou muita discussão assim que começou a ser vendida no mês passado. É a gasolina com até 10 por cento de etanol, a E10. Como os alemães são muito exigentes quando se trata de especificações de maneira geral, especialmente com relação à paixão nacional chamada automóvel (não somos só nós!), veio a grita sobre a mistura ser ou não prejudicial aos motores.

A Alemanha, com a medida, atende a uma determinação da União Europeia de 10 por cento de que todo o combustível consumido na região até 2020 seja de biocombustíveis. A razão principal é reduzir a dependência do petróleo do Oriente Médio, com a questão ambiental pegando uma carona.

Normalmente o leitor busca uma mídia para obter informações e normalmente o jornalista se vira para fornecê-las ao leitor.

Bom, isso é o normal.

Mas acontece que o assunto em questão não se encaixa no que considero sensatez; tento achar uma explicação que me ilumine e não consigo. Então, humildemente, só me resta aproveitar o privilégio do espaço e passar a perguntar ao leitor.

Afinal, está evidente que o AE é lido por gente que manja de carro e tem a cachola no lugar. Tenho aprendido muito com o leitor. Sempre tem um especialista nisso ou naquilo. Ótimo!

Vai aí a pergunta:

Por que raios os fabricantes importam só modelos com uma só especificação? Além do mais, sempre é a especificação mais cara. Por exemplo: a GMB resolveu que só importaria o Camaro V-8 com câmbio automático.



Foi lançada recentemente a versão de duas portas do novo Uno, com o objetivo de completar a gama com uma opção mais barata do carrinho. Infelizmente as opções de duas portas ficam restritas aos carros mais baratos, salvo raras exceções.

Quem é mais jovem talvez não saiba, mas até meados dos anos 80 a preferência dos consumidores era pelos modelos de duas portas. Mesmo carros maiores, como o Monza e o Santana, eram oferecidos nessas versões, com grandes volumes de vendas. O Santana de 1991 foi lançado inicialmente na versão duas portas, o Tempra também teve seu cupê, mas a essa altura as pessoas já queriam a praticidade dos modelos de quatro portas. Mesmo assim, a GM lançou o Astra em 1998 com somente duas portas, e nem por isso foi fracasso.