google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: townhall.com




 Na França e na Suécia já tem há alguns anos. Na Alemanha, gerou muita discussão assim que começou a ser vendida no mês passado. É a gasolina com até 10 por cento de etanol, a E10. Como os alemães são muito exigentes quando se trata de especificações de maneira geral, especialmente com relação à paixão nacional chamada automóvel (não somos só nós!), veio a grita sobre a mistura ser ou não prejudicial aos motores.

A Alemanha, com a medida, atende a uma determinação da União Europeia de 10 por cento de que todo o combustível consumido na região até 2020 seja de biocombustíveis. A razão principal é reduzir a dependência do petróleo do Oriente Médio, com a questão ambiental pegando uma carona.

Normalmente o leitor busca uma mídia para obter informações e normalmente o jornalista se vira para fornecê-las ao leitor.

Bom, isso é o normal.

Mas acontece que o assunto em questão não se encaixa no que considero sensatez; tento achar uma explicação que me ilumine e não consigo. Então, humildemente, só me resta aproveitar o privilégio do espaço e passar a perguntar ao leitor.

Afinal, está evidente que o AE é lido por gente que manja de carro e tem a cachola no lugar. Tenho aprendido muito com o leitor. Sempre tem um especialista nisso ou naquilo. Ótimo!

Vai aí a pergunta:

Por que raios os fabricantes importam só modelos com uma só especificação? Além do mais, sempre é a especificação mais cara. Por exemplo: a GMB resolveu que só importaria o Camaro V-8 com câmbio automático.



Foi lançada recentemente a versão de duas portas do novo Uno, com o objetivo de completar a gama com uma opção mais barata do carrinho. Infelizmente as opções de duas portas ficam restritas aos carros mais baratos, salvo raras exceções.

Quem é mais jovem talvez não saiba, mas até meados dos anos 80 a preferência dos consumidores era pelos modelos de duas portas. Mesmo carros maiores, como o Monza e o Santana, eram oferecidos nessas versões, com grandes volumes de vendas. O Santana de 1991 foi lançado inicialmente na versão duas portas, o Tempra também teve seu cupê, mas a essa altura as pessoas já queriam a praticidade dos modelos de quatro portas. Mesmo assim, a GM lançou o Astra em 1998 com somente duas portas, e nem por isso foi fracasso.

Foto: O Estado de S. Paulo/Felipe Vieira/velocidadesul.com


Morte de piloto, ou morte cerebral neste triste caso do Gustavo Sondermann numa prova da Copa Montana neste domingo, sempre choca. Principalmente quem é do meio. Mas me chocou também ver as fotos do carro depois do acidente, pois na minha inocência, fruto da plena vi\vência no automobilismo, eu acreditava que a Copa Montana consistia de uma categoria de picapes Montana, fabricadas pela General Motors do Brasil e preparadas para pista como os carros de turismo. Jamais me passou pela cabeça tratar-se de uma categoria de esporte-protótipos fechados com motor V-8 5,7-litros e tração traseira com uma casca plástica de picape Montana por cima.

Aí fui procurar saber mais do carro no Google e um dos links era chevrolet.com.br. Um site da fábrica! Quer dizer então que a General Motors do Brasil patrocina, empresta seu nome a  uma mentira? O campeonato se chama Copa Chevrolet Montana! Será que estou ficando louco? Ou velho?