Foto: trt23.jus.br
O post de
ontem do Alexandre Cruvinel me levou a refletir, mais uma vez, sobre a questão do álcool. Será que valeu a pena o Brasil se embrenhar no que chamo uma aventura sem que houvesse real necessidade?
Os mais velhos, como eu, se lembram que tudo começou quando veio a crise do petróleo em 1973, quadruplicando os preços internacionais do produto em três meses, de dois para 12 dólares o barril, o que impôs ao país uma despesa para a qual não estava preparado, já só produzíamos 20% do petróleo que precisávamos. Foi quando se pensou no álcool. Nada havia de “ecológico” na questão, era assunto apenas econômico.
Entretanto, poucos se deram conta de que o problema não estava na gasolina, mas no diesel, que na época já tinha consumo superior ao da gasolina em razão do nosso ímpar modal de transporte predominantemente rodoviário, resultado da implantação da indústria automobilística paralelamente à eliminação gradual das ferrovias.