google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: de.academic.ru


Todas as histórias da Volkswagen e seu carro-ícone, o VW Sedã, ou Fusca, esbarram num problema: a marca, ou modelo, como são descritos, só existem a partir do final da Segunda Guerra Mundial na Europa, ocorrido em 8 de maio de 1945. Isso impõe uma dificuldade para os historiadores, que são forçados a mencionar algo inexistente.

A razão é muito simples. a ideia era fabricar um carro que fosse popular, que tanto Ferdinand Porsche quanto Josef Ganz tinham e que Adolf Hitler acabou tomando como bandeira política. Automóvel sempre foi um bem de consumo altamente desejado, especialmente naqueles anos 1930. Só os mais abastados podiam tê-los e torná-los acessíveis resultava em popularidade.

O mundo da ciência e da tecnologia vive uma eterna batalha entre verdades que expliquem o mundo que nos cerca e as "verdades" que são convenientemente aceitas pelas pessoas. O cérebro humano é especialmente adaptado pela evolução para a concordância com fatos que são aceitáveis para ele.


Ouvir um “sim” exige poucos circuitos cerebrais, circuitos mais primitivos, simples, e diretamente ligados às zonas de satisfação. Ouvir um “não”, ao contrário, mexe com circuitos cerebrais muito maiores, complexos e ligados com as zonas depressoras de satisfação.
Foto: Arquivo pessoal do autor


Esse DKW-Vemag é diferente dos demais no material de grande parte da carroceria. Toda a dianteira, portas, folha do teto, para-lamas traseiros e extremidade traseira é de plástico reforçado com fibra de vidro. O carro era um 1964 do meu sócio na concessionária Volkswagen Cota, no Rio de Janeiro. Havíamos sido antes concessionários Vemag e em 1968, com a compra da Vemag pela Volkswagen, mudamos de bandeira automaticamente.

O carro já estava um tanto rodado e o sócio, piloto com eu, resolveu que deveríamos fazer alguma coisa com o DKW, aproveitando nossos recursos e experiência de reparo de carrocerias feitas desse material plástico, uma vez que comercializávamos GT Malzoni e depois Puma GT, ambos com mecânica DKW-Vemag.
Fotos: Paulo Keller


Há coisa de um mês um colega jornalista passou lá em casa com um Audi desses, dei uma breve volta no bairro menos congestionado que o habitual por ser mês de férias, mas mesmo assim deu para despertar uma vontade enorme de andar uns dias com um e depois  falar sobre ele aqui no AE. Programei a cessão de um com a Audi do Brasil e vi que a vontade tinha razão de ser. O A3 Sport 2-litros TFSI é um carro fantástico e, qualidade que aprecio em qualquer carro, absolutamente honesto.

Tudo que promete é verdadeiro. Nem botão de partida e cartão de ignição, mas a velha e boa chave que aciona um interruptor de ignição e partida no lugar de sempre, no lado direito da coluna de direção. Quando diz que são 200 cv de 5.100 a 6.000 rpm - primeiro caso que conheço de platô de potência e não pico - é exatamente o que oferece e se sente, como também os 28,5 mkgf de 1.700 a 5.000 rpm.