google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Eu sinceramente não compreendo o porquê, mas a crítica automobilística sempre foi colocada em uma posição inferior em relação à gastronômica, literária, cinematográfica e de arte. Na minha cabeça, o automóvel é uma forma de expressão do intelecto humano tão ou mais importante quanto qualquer outra. Por que será?

Mesmo se separamos arte de indústria, ainda assim vemos que o cinema, uma das maiores indústrias existentes, sempre que recebe crítica, é normalmente embasada e extremamente elaborada. Você pode até discordar da opinião do crítico, o que é perfeitamente normal, mas não tem como não respeitar sua posição, sempre elaborada com base em alguma tese, e explanada em texto.
Foto: obvio.ind.br/Sidney Cardoso

Mais um campeão nos deixou. Foi nesta manhã de terça-feira, em sua casa em Atibaia, SP. Luiz Pereira Bueno vinha sofrendo grave enfermidade há cerca de um ano. Lutou bravamente contra ela, como fazia  nas pistas, com  seu estilo ímpar de pilotagem que muitos, inclusive eu, comparavam ao de Juan Manuel Fangio; rápido sem parecer fazer força para isso. Não era um piloto-show, era um piloto rápido, dos mais rápidos que ja tivemos.

Bem recentemente teve publicado o livro de sua vida, "Paixão e Técnica ao Volante" (Editora Tempo & Memória), patrocinado pela importante indústria de autopeças Mahle Metal Leve, iniciativa do diretor-presidente Claus Hoppen, nome que já faz parte da história do automobilismo brasileiro pelo inestimável apoio que vem dando a publicações sobre o esporte a motor nos últimos anos.

Foto: autor

Com a educação de trânsito que o brasileiro tem não iremos mesmo longe e muitas vidas ainda serão perdidas, sem contar as pessoas que sairão feridas, muitas com sequelas. Há muito que eu queria fazer essa foto e comentar aqui.

Pela posição na foto, estou numa faixa exclusiva para retorno. Esse ponto é imediatamente antes de um que comentei em setembro passado num post, falando de sinalização errada, uma placa de parada obrigatória  (PARE) onde é desnecessária.



Escrevi outro dia sobre os nós-cegos do trânsito nosso de cada dia, e a dificuldade de encontrarmos sinais de trânsito sincronizados que proporcionassem uma onda verde de boa duração, e consequentemente, fluidez do tráfego.

Só que não atentei para um detalhe, as três avenidas que tomei como exemplo servem ao tráfego em sentidos contrários, o que impossibilita uma onda verde com os sinais abrindo em sequência, já que quando eles abrem e fecham, o fazem para os dois sentidos, para permitir que o fluxo transversal cruze as pistas.