google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: Autor
"Pista alagada", ao fundo  torres de transmissão de energia elétrica da inversora de Ibiúna

Interior distante? Local remoto? Nada disso. Esse  insólito aviso encontra-se na SP-250 rodovia Bunjiro Nakao, que sai da SP-270 rodovia Raposo Tavares no km 45 - distância do ponto à praça da Sé, o marco zero das rodovias paulistas a apenas 45 quilômetros do centro da cidade de São Paulo! Uns cinco quilômetros SP-250 a dentro em direção a Ibiúna, a placa que fotografei. Uma rodovia estadual praticamente dentro de São Paulo com problema crônico de alagamento certamente.

Lendo o artigo do amigo André Dantas sobre a Honda NR-750, me veio à memória que a Volkswagen chegou a testar motores de ciclo Diesel com pistões ovais no final de década de 1980. O objetivo do fabricante alemão era obter um aumento significativo de cilindrada sem ter que recorrer a um motor maior de cinco ou seis cilindros.

O bloco do lado direito é um modelo normal produzido pela VW na década de 80 (EA827, o nosso popular "AP"), ao passo que o bloco do lado esquerdo é o protótipo desenvolvido em conjunto com o Mahle para o estudo prático dos pistões ovais.

É realmente muito curioso: o cilindro media 99,49 mm x 76,5 mm (sendo essa última a medida normal do cilindro do motor VW comum de 1,6 litro). O virabrequim era o mesmo das versões de 1,9 litro, com 98 mm de curso, resultando em uma cilindrada exata de 2.343 cm³.

Foi divulgado em 1990 na revista Auto Motor und Sport, mas não chegou a entrar em produção. Problemas de vedação nos anéis? Falta de durabilidade? Elevado custo de produção?

Infelizmente nunca saberemos.

FB



Sabe quando a gente começa a preencher um formulário e, ao final de um campo, percebe que as palavras não caberão no espaço? O que a gente normalmente faz ? Aperta as letras. Em um formulário, vá lá.

Mas nessa alça de acesso da av. Embaixador Abelardo Bueno (a avenida do autódromo aqui no Rio), que inicia na pista que sobe à direita, dá para perceber o raio bem aberto na maior parte de sua extensão, até passar por baixo dos viadutos, quando de repente o raio aperta de maneira perigosa. Percebe-se várias marcas de freadas no asfalto, pois a sinalização ali é precária e não dá noção de quanto é necessário reduzir a velocidade, e o resultado é, no mínimo, um bom susto.

Infelizmente no nosso país a solução sempre é do tipo "remendo" ou "jeitinho", nesse caso fica claro que a alça tinha que começar depois da descida do viaduto que vai em direção à Jacarepaguá, e depois de passar pelos viadutos, se espremer para permitir o entroncamento com as outras vias. Aperta daqui e dali e pronto. No final das contas, é capaz de colocarem um pardal um pouco antes da curva mais fechada e darem como resolvido o problema.

O papel a gente rasga e pega outro para preencher corretamente. Já o asfalto...

AC

Poucas coisas são tão imprecisas como prever o futuro, e, portanto, minha cabeça treinada na engenharia procura evitar tais exercícios. Mas volta e meia aparecem algumas coisas que mostram tão claramente o caminho a seguir que é impossível não notá-las e fazer algumas previsões.


Uma dessas coisas aconteceu recentemente quando estava pesquisando sobre o sistema chamado de MyFord Touch, que equipa o Edge (acima). Já sabia, por comentários na imprensa, que o sistema era genial e muito bem pensado, mas olhando com cuidado o vídeo explicativo (veja aqui) no site da Ford americana, algumas visões do futuro passaram inevitavelmente por minha cabeça.