Hoje qualquer automóvel tem como padrão uma caixa de câmbio com no mínimo cinco marchas. É verdade que alguns poucos possuem uma caixa com até seis velocidades, mas considerando o grau de tecnologia empregado nos motores atuais (que foi capaz de aumentar bastante a elasticidade ou aumento de rotações úteis) eu acredito que bastam quatro velocidades para uso normal e uma sobremarcha para uso em rodovias. Mais do que isso é apenas marketing.
Foto: http://www.fuscacride.com.br/

Minhas aulas de direção foram em um Fusca vermelho, parecido com o modelo da foto. Antes disso, meu pai já tentava me ensinar, só que ele não levava o menor jeito para instrutor, era tenso demais. E colocar um garoto de 14 anos para dirigir uma Caravan no meio do trânsito, sem nenhuma experiência anterior, não foi uma ideia muito boa.
Enquanto a pista era reta (Autoestrada Lagoa-Barra, aqui no Rio), tudo bem, ia tocando o carro a uns 80 km/h sem maiores problemas. A barra pesou na descida após o túnel acústico, naquela época ainda não existia o trecho da rua Mário Ribeiro a partir da praça Sibélius, éramos obrigados a virar à direita na segunda. pista da Visconde de Abuquerque. Vindo no meio de um monte de carros, meu pai começa a dar um monte de ordens ao mesmo tempo: "Freia, reduz, olha o carro do seu lado.....cuidadooo."
dezembro 02, 2010
Foto: Saloma do blog/foto de Dudu Leal
Na década de 1970 o piloto e empresário Antônio Carlos Avallone promoveu provas de longa duração para carros de turismo que tiveram grande sucesso. O regulamento adotado foi o da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) chamado Turismo Divisão 1. Houve provas em 1973, 1974 e 1975. Havia três classes de cilindrada: até 1.600 cm³, de 1601 a 2.500 cm ³ e acima de 2.501 cm³. Apesar do êxito, batalhei junto à CBA para que fosse adotado regulamento internacional, no caso o Grupo 1 da FIA (Federação Internacional do Automóvel), e consegui influenciar os dirigentes, em especial o Conselho Técnico Desportivo Nacional (CTDN).
Assim, a partir de 1976 o regulamento passou a ser o do "livro amarelo", o FIA Yearbook, que trazia o regulamehto do Grupo 1 e todos os outros. Não havia mais dúvida ou favorecimento de qualquer espécie, pois a regra vinha lá de fora. "Como no futebol", dizia meu irmão. "Já pensou se no Brasil se praticasse futebol com outras regras?", argumentava com toda razão.
dezembro 01, 2010
Fotos: Autor
A Terceira Noite Renault, ontem (30/11/2010) no sambódromo de São Paulo, teve como objetivo homenagear os 11 pilotos que, de 27 de outubro a 17 de novembro de 1964, pilotaram um Gordini escolhido aleatoriamente da linha de produção e levaram a marca a estabelecer 25 recordes entre distância e duração, tudo sob controle da Federação Internacional do Automóvel (FIA).
A iniciativa da fabricante francesa estabelecida com subsidiária em São José dos Pinhais, PR desde 1998 merece todo o aplauso deste blog e da comunidade automobilística.
dezembro 01, 2010