google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): campeonato de marcas
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Foto: Best Cars Web Site/Sidney Silveira

O Voyage de Xandy Negrão e Jayme Figueiredo, que se sagrariam campeões de 1984
Quando falei aqui sobre a reunião das quatro fábricas para elaborar o regulamento do Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos de 1984, ao se discutir na ocasião o item câmbio, a  concorrência votou contra a VW. Os outros três fabricantes decidiram que só poderia usar caixa de cinco marchas o carro que a tivesse  de série.

O Voyage, que o marketing da Volkswagen decidiu que seria modelo a  utilizar  no campeonato, àquela altura só tinha câmbio de quatro marchas. Notei uma certa satisfação nos chefes de competição das fábricas, que eram o Luiz Antônio Greco, pela Ford; o Yutaka Fukuda, da Fiat, e o Roberto Rocha, da General Motors.

A reunião foi na sede da Confederação Brasileiroa de Automobilismo (CBA), no Rio, no antigo e acanhado conjunto de salas na rua Álvaro Alvim, 31 sobreloja, no coração da Cinelândia, no dia 18 de dezembro de 1984. Antes que o leitor pense que minha memória é prodigiosa, é que meu segundo filho era para nascer nesse dia, de parto cesariana.  Como era crucial eu estar presente nessa reunião, ele teve de esperar um dia para vir ao mundo. Por isso me lembro da data.
Foto: Saloma do blog/foto de Dudu Leal


Na década de 1970 o piloto e empresário Antônio Carlos Avallone promoveu provas de longa duração para carros de turismo que tiveram grande sucesso. O regulamento adotado foi o da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) chamado Turismo Divisão 1. Houve provas em 1973, 1974 e 1975. Havia três classes de cilindrada: até 1.600 cm³, de 1601 a 2.500 cm ³ e acima de 2.501 cm³. Apesar do êxito, batalhei junto à CBA para que fosse adotado regulamento internacional, no caso o Grupo 1 da FIA (Federação Internacional do Automóvel), e consegui influenciar os dirigentes, em especial o Conselho Técnico Desportivo Nacional (CTDN).

Assim, a partir de 1976 o regulamento passou a ser o do "livro amarelo", o FIA Yearbook, que trazia o regulamehto do Grupo 1 e todos os outros. Não havia mais dúvida ou favorecimento de qualquer espécie, pois a regra vinha lá de fora. "Como no futebol", dizia meu irmão. "Já pensou se no Brasil se praticasse futebol com outras regras?", argumentava com toda razão.