google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Alguns carros são melhores de se ver do que se dirigir. Essa é uma triste verdade, quer gostemos ou não. Me doi bastante lembrar de meu saudoso Escort XR3 1985, de primeira carroceria fabricado no Brasil.

Sempre apreciador dos Ford de origem ou aplicação ralizeira, o XR3 alterado para o piso brasileiro era algo sutil em sua estabilidade, com dianteira mais macia do que o necessário, e uma suspensão traseira com mais carga de amortecedores que o desejável. Faltava o meio-termo para ficar muito bom.

Na verdade faltava piso decente para ele rodar, mas isso é outro assunto.


Ele é o atual recordista de Pikes Peak, a maior prova de subida de montanha do mundo, localizada nos Estados Unidos. É um evento de importância equivalente ao GP de Mônaco, à 500 Milhas de Indianápolis e à 24 Horas de Le Mans, e é uma tradição de décadas na familia Millen.

O neozelandês Rhys Millen, filho do famoso Rod Millen, trouxe seu Hyundai Genesis de 750 cv para acelerar e cravar neste sábado (13/11) o primeiro recorde brasileiro de velocidade na Subida da Serra do Rio do Rastro, no município de Lauro Müller, em Santa Catarina, um trecho de aproximadamente 9,5 km e 156 curvas, curiosamente o mesmo número de curvas de Pikes Peak. A altitude atinge 1.460 metros.


Em uma mistura de velocidade e drifting, Millen fez o que pode e um pouco mais com seu Genesis, e após 7:17,898s estava no topo da serra, coberta de fumaça e borracha de pneus dilacerados.


Millen disse que o traçado é excelente e muito desafiador, pois possui o mesmo número de curvas de Pikes Peak, porém a pista americana possui quase 20 km de extensão, contra menos de 10 km aqui no Brasil.

"O Brasil tem na Serra do Rio do Rastro algo realmente precioso nas mãos. Sempre adorei Pikes Peak, mas acho que agora tenho uma nova estrada favorita...” completou o neozelandês.

Fotos: Red Bull

MB
Nota do AUTOentusiastas:

Este post complementa o texto de Hans Jartoft publicado em 7 de novembro.
Aqui estão as fotos do carro dele, e o texto, nesse link.

O acesso para manutenção, pela grade dianteira.
Há mais ou menos oito anos um grande amigo, Carlos Kagawa, filho de japoneses, me convidou para participar de um novo negócio: dono de oficina mecânica em São Bernardo do Campo, desta vez ele queria montar uma oficina especializada em turbocompressores para motores de ciclo Otto e ciclo Diesel.

Gol e Parati Turbo eram veículos de lançamento recente, coisa de um ou dois anos, equipados com o motorzinho EA-111 16V turbo. Recém-lançado era o Fiesta Supercharger, que também apelava para a sobrealimentação em seu motor Rocam de 1 litro, mas com compressor mecânico tipo Roots, da Eaton.

"A sobrealimentação é o futuro, Bitu" - dizia ele, coberto de razão. "Veja esse Gol 1.0 turbo da Volkswagen: anda mais e gasta menos do que o Gol  com motor AP 2000. No Japão, a sobrealimentação é muito usada, principalmente em kei cars, pequenos carrinhos urbanos, de entrada, cuja cilindrada é limitada a 660 cm³".