google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Falo agora diretamente da sala de imprensa do ECPA (Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo), onde eu e o Bob Sharp pudemos avaliar dois Hondas híbridos: o liftback Insight e o hot hatch CR-Z.

E digo a vocês autoentusiastas: o futuro é mesmo híbrido! Posto maiores informações daqui a algumas horas, mas já adianto o óbvio: a impressão foi mesmo das melhores.
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Em 2001 as coisas não andavam bem comigo. Um sem fim de problemas me assolava, e um deles era o fato de estar sem carro para meu uso diário. Tínhamos em casa um dos últimos Tempra, modelo 99 (comprado novo ao final de 98), mas minha esposa, que trabalhava em vários lugares e levava e buscava nossa filha na creche, tinha o monopólio sobre ele. Me sobrava o maldito transporte coletivo e a escravidão de seus horários fixos, itinerários inflexíveis e companhias indesejáveis. Eu encarei esta situação enquanto não havia outra saída, mas amaldiçoava minha triste situação todo santo dia, ao esperar o ônibus no ponto de manhã. Era um escravo que ansiava pela liberdade.


Foto: GMB


A Chevrolet Veraneio é um símbolo da sua época.

O Brasil de então ,"o país do futuro", do regime militar, da luta do Homem contra a natureza para construir a Rodovia Transamazônica, ainda era um país selvagem.


Para esse país de terras brutas a perder de vista, a Veraneio era tudo que uma família grande poderia desejar.

Podia levar com bom conforto (para os padrões da época), seis pessoas, ou nove com um terceiro banco opcional, número só igualado pela Kombi, bem menos potente.


É realmente engraçado ver a evolução dos automóveis americanos em 40 anos: a linha Plymouth para 1970 era composta basicamente de dois modelos full-size (Fury e Beldevere) e dois modelos "compactos" (o pony car Barracuda e o modelo de entrada Valiant). Suas variações faziam a composição da linha: cupês e sedãs de duas ou quatro portas (hardtops ou com coluna central), conversíveis e peruas.

Curiosamente ninguém sentia falta de automóveis com elevada altura do solo e tração 4x4: foi uma época em que utilitários mereciam um catálogo próprio, pois ainda eram utilizados quase que exclusivamente para fins comerciais.

A Plymouth foi extinta há quase 10 anos, mas comparando-a com uma divisão Chrysler similar (a Dodge) hoje, veremos que não há mais lugar para hardtops, conversíveis e peruas: são todos coisas do passado. A linha atual é composta de um carro compacto sem personalidade (Caliber), um pacato sedã ajaponesado (Avenger), um sedã anabolizado (Charger), um cupê anabolizado sobre a mesma base (Challenger) e um esportivo que já pendurou as chuteiras (Viper). Um utilitáio esporte (Nitro), uma minivan (Grand Caravan) e um crossover (Journey) completam a quase insossa linha Dodge para 2010.

Tirando o Challenger e o Charger (com ressalvas), acredito que eu não faria questão alguma de ter um Mopar hoje. Tempos difíceis esses...

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