Um conto, ficção, para nossa diversão.
E lá estava a Bianca, sentada de lado no banco do seu Mustang 67. O carro era azul metálico, conversível, e a capota branca estava arriada, o que mostrava o interior todo branco. A porta estava aberta e a Bianca, mantendo um pé descalço no chão, erguera o outro delicado pé, também descalço e o colocara no assoalho do carro. Esse movimento fizera sua saia escorrer pela sua pele lisa e foi aí que viu que seu joelho direito se machucara. Um machucadinho só, que estava mais para uma arranhadura e nem sangue saíra.
Vendo isso ela beijou seu próprio joelho, salivando-o, numa ação instintiva, meio animal, para limpar o pequeno ferimento.
E ela gostou do que provou, gostou da própria pele, do próprio gosto, e lambeu ao redor da arranhadura.