google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Esse é o Super Fusca alemão 1302 (1200) ou 1302 S (1600). Adoraria tê-lo tido, por algums razões importantes. Para começar, a carroceria já é a quem tem vidros bem maiores. É facilmente identicada de relance pelo quebra-ventos com a moldura traseira inclinada. O para-brisa tem ligeira curvatura. Essa carroceria começou na Alemanha em 1965 e ninca a tivemos aqui.

Nos detalhes técnicos, a suspensão dianteira é McPhersonn com molas helicoidais e a traseira, braço semi-arrastado com a mesma barra de torção. Com um pouco de esforço e abrindo o desenho veem-se as semiárvores de tração com juntas homocinéticas. Coisa de Porsche 911. Notem o estepe colocado deitado na dianteira. E entre-eixos aumentou 20 mm, para 2.420 mm.

Foi produzido de 1971 a 1973, quando evoluiu para modelo 1303 e foi até 1975. Mas o conversível teve uma sobrevida e resistiu até 1980.

Pena que nunca tenha sido feito aqui. Nós merecíamos.

BS

A proliferação dos dispositivos que fotografam o avanço do sinal de trânsito, mais conhecidos como pardais, é perceptível a qualquer um que more nas grandes capitais. Infelizmente com cunho arrecadatório, comprovado nesta matéria do jornal Extra, são mais armadilhas do que ferramentas para reduzir acidentes.

Mas um fato que venho notando, e que considero grave, é que nos sinais que possuem o tal dispositivo, os motoristas ficam impassíveis ao escutar a sirene de uma ambulância ou caminhão dos bombeiros. Em um sinal sem pardal, na mesma hora o pessoal da fila da frente avança um pouco, libera espaço para o de trás chegar para o lado, todo mundo se ajeita e a ambulância passa. Mas se tiver pardal, o paciente periga morrer, pois ninguém se mexe. Fica a pergunta: quem paga a multa?

AC


Pouca gente lembra hoje que o Passat original era oferecido também com porta traseira, o chamado Passat 3-portas. Meu pai teve um desses em 1977, que apesar de novo fazia um barulho lascado na porta. Talvez por isso o duas-portas era mais popular. O Passat era sensacional, um carro muito à frente de seu tempo em seu lançamento, com diversas características muito interessantes, a maioria apresentada nessa vista fantasma abaixo.

Foto: Autor

Um estrada, uma faixa de segurança de pedestres. Nada de lombada em todo o trecho, que é estreito, como pode ser visto na foto. Claro, é impossível a foto ter sido tirada no Brasil. O lugar é Stresa, uma das muitas cidades na margem do Lago Maggiore, Itália. Lugar de veraneio, e por isso no outono começa a esvaziar a olhos vistos.

Vale a pena dar uma olhada na região pelo Google Earth. A beleza do lago e do entorno são cativantes. Entre com Stresa, Italy.

O trecho fotografado é na Via Sempione Sud, que circunda o lago e cujo nome vai mudando ao longo do percurso. Foi impossível não traçar um paralelo com o bairro de Ingleses, em Florianópolis, em que num pequeno percurso, do centrinho comercial até o hotel Costão do Santino contei 20 lombadas. Cena de horror.

Vai ser difícil, mas tenho esperança de que um dia nos livremos desses dejetos viários que nos tiram completamente o prazer de dirigir e ocasionam prejuízos de toda ordem, de aumento de consumo de combustível e de emissões gasosas que sujam o ar, a lesões em pacientes graves transportados em ambulâncias.

Pior que isso, estão deseducando o motorista brasileiro, que só anda devagar quando há lombada à frente..

Vi algumas lombadas na parte montanhosa em torno de Turim, mas são mais lembretes para se andar mais devagar do que obstáculos ao movimento dos veículos propriamente ditos. Sua altura é mesmo mínima, a ponto de nem ser necessário reduzir velocidade para transpo-las.

É um horrível, deplorável, mas senti muita inveja dos italianos. Mesmo sem estarem no patropi que o cantor Jorge Ben Jor diz ser abençoado por Deus, eles conseguem  fazer do andar de automovel uma atividade prazerosa.

BS