Foto: Arnaldo Keller
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No banco do piloto |
Assim que cheguei à adolescência nutri enorme admiração por Ferrari e Maserati, que andavam por aqui como carros de corrrida apenas. Quero crer por ter sido a primeira corrida que assisti justamente uma de monopostos de Grande Prêmio (Grand Prix), antecessores da Fórmula 1 que só seria criada em 1950.
Essa primeira corrida foi a de 1947, eu era muito pequeno, quatro anos, e não me lembro de nada. A segunda, no ano seguinte, também não me deixou registro na memória, o que só aconteceria na corrida de 1949. Com seis anos e pouco deu para ter noção de tudo aquilo, que me pareceu fantástico.
outubro 20, 2010

Aproveitando o post do MAO sobre o interior de Ferrari, me lembro de uma experiência com um 599 Fiorano que foi uma grande surpresa.
outubro 20, 2010
Uma vez um amigo me perguntou se eu via algum motivo, fora o status, para alguém comprar um Ferrari 550 Maranello, visto que existiam outros carros tão velozes quanto ele, e muito mais baratos.
Podia explicar que carros são mais que números, falar aquele batido clichê do som do V-12, e mais um monte de outros motivos. Mas resolvi simplificar. Disse para ele que para mim, só aquele interior de couro marrom claro com gominhos nos bancos, já valia metade do carro. Era um exemplo de como o carro é feito para agradar todos os sentidos do proprietário, um produto de luxo sem par no mundo. Um sofá de couro italiano propelido por um V-12 impossivelmente maravilhoso em som, suavidade e poder.
outubro 19, 2010