Fotos: Arquivo pessoal do autor
O título foi exatamente o que eu disse a uma repórter da TV Anhanguera, de Goiânia, coligada de TV Globo, ser a medida anunciada pelo governo na manhã daquela sexta-feira 23 de julho de 1976, ante-véspera da III 12 Horas de Goiânia: proibição total de corridas de automóveis no ano seguinte - em nome da crise do petróleo de 1973, a segunda se for considerada a crise de Suez de 1956, quando o presidente do Egito Gamal Abdel Nasser fechou a passagem do Mar Vermelho, no Oriente Médio, para o mar Mediterrâneo, deixando a Europa completamente seca, sem um gota de petróleo.
A decisão de probir corridas no Brasil veio do Conselho Nacional do Petróleo (CNP, já extinto, no seu lugar está a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), na pessoa de seu presidente, o General Oziel Almeida da Costa. "A gasolina é produto nobre para ser desperdiçada em corrida de automóvel", declarara à imprensa.