Discutia dia desses com o Marco Antônio a situação do Chevrolet Classic e da Volkswagen Kombi no mercado, e cada um defendia um dos modelos como sendo melhor que o outro, apesar de serem incomparáveis.
Uma conversa não muito entusiástica, mas interessante mesmo assim.
O Chevrolet Classic é um vitorioso, mesmo tendo sido rebatizado pela mãe. Perdeu seu nome de verdade, Corsa sedã, para o sucessor que é produzido desde 2002 no Brasil. Mudou de posicionamento, de sedã pequeno com bons itens de conforto e conveniência e razoável luxo, para um básico quase tão simples quanto um Celta, mas mesmo assim dos mais desejados, principalmente por dois motivos: mecânica antiga e de fácil manutenção e um porta-malas de ótimo volume para o tamanho externo do carro: 390 litros.
É um bom automóvel, apesar de não ser memorável em nenhum aspecto. Tem seus problemas como qualquer outro.
Além de um desenho externo e interno antigos, apesar do recente face-lift, destaco como o pior de todos a suspensão dianteira molóide como uma gelatina quente. Além disso, os engates de primeira marcha e de ré são inconstantes. Num dia, bons, no outro, ruins. Já sofri com isso por um tempo e levava o carro, no período de garantia, para ter a regulagem do mecanismo da alavanca refeita. Essa regulagem durava mais ou menos uma meia hora em trânsito citadino. Logo depois ficava ruim de novo. Com o fim da garantia, desisti, e passamos para outro produto, e outra marca.