google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: www.autoclassic.com.br

Deixou-nos hoje, aos 88 anos, um grande nome do esporte a motor brasileiro: Luigi Ciai. Sua história completa, muito bem contada pelo ex-piloto Nélson Cintra, está no site AutoClassic.
Ciai vinha se sentindo mal nos últimos dias, conforme sua esposa e filha contaram ao amigo comum Newton Alves, também ex-piloto e para quem Ciai trabalhou vários anos na preparação de motores. Ontem caiu na sua casa e bateu forte com a cabeça, advindo complicações e sua morte.
Na foto ao lado, feita no último encontro de carros antigos no Rio de Janeiro, no Forte de Copacabana, de 4 a 7 de setembro, Ciai está entre os também ex-pilotos Moisés Saubel e Bird Clemente (com a taça), este homenageado no tradicional evento de antigomobilismo carioca.
Conheci o Ciai em 1958, quando ele mal havia chegado ao Brasil. Na época eu era "Lambrettista" e fui assistir a uma corrida desses scooters, mas um deles não era Lambretta, e sim Iso. Era pilotado por italiano que não era tão garoto, já estava nos seus 35-36 anos. Venceu fácil. E logo ficou famoso no meio. Luigi Ciai logo se tornou um grande nome.
Curiosamente, ele, meu irmão Rony e eu demos assistência de box à dupla Moisés Saubel-Antônio Paulo Serrador na Mil Milhas Brasileiras de 1961, com DKW-Vemag. O meu irmão se encarregou da cronometragem (era sua especialidade e ele foi até o cronometrista da equipe oficial Ford quando corri lá de 1974 a 1976). Ainda tenho a planilha com toda a corrida, as paradas, as trocas de pneus etc. Mas o motor quebrou na 174a. volta de 201.
Outra curiosidade eram os pegas entre o Moisés no seu Alfa Romeo Giulietta Spider 1300 e meu irmão no DKW-Vemag lá de casa, eu no lado direito do banco inteiriço, ainda sem carteira. O Moisés só tomava e não entendia, afinal o Alfa tinha 65 cv e o DKW, 44 cv. Éramos muito amigos.
Volta e meia eu via o Ciai, os papos eram ótimos, até que passei a vê-lo menos depois que vim para São Paulo em 1978.
Foi-se um grande homem, simples, porém amigo de verdade e dono de uma competência em mecânica ímpar, uma habilidade que está cada vez mais rara nos tempos atuais. Sua sensibilididade para acertar carburadores Weber é lendária.
Descanse em paz, amigo Ciai!
Muito se fala das coisas feitas fora do Brasil e pouco se conhece da excelência nacional. Eis que um verdadeiro entusiasta e caprichoso engenheiro, o amigo Sr. Pablo, criou no Brasil réplicas do Corvette 1956 com suspensão independente nas quatro rodas: melhor que o original.
Os pequenos carrinhos são brinquedos de gente grande, nas escala 2/3:1 podem acomodar um adulto de 1,85 m e chegar a 90 km/h graças a um câmbio sequencial de 3 marchas e motor 4-tempos monocilíndrico. Além do belo 1956 da foto, há também uma réplica do carro de competição famoso em Sebring. O trabalho do Sr Pablo é impecável. Estamos trabalhando para divulgá-lo nos EUA através de publicações especializadas.
Cada carro custa em torno de 9.900 dólares, com prazo de 60 dias para entregua após o pedido.
A ficha técnica do carrinho é a seguinte:
Escala : 2/3:1
Comprimento: 2,75 m
Entre-exisos: 1,73 m
Altura total com o para-brisa: 0,87 m
Bitola dianteira/traseira: 1,09 m
Peso: 195 kg
Carroceria: Compósito de fibra de vidro como no original.
Chassi: tubular retangular de aço com solda MIG.
Tração: traseira com diferencial.
Freios: hidráulicos no eixo traseiro com disco de 200 mm de diâmetro.
Motor: de motocicleta, OHC, 4 tempos, refrigerado a ar, um cilíndrico, 107 cm³
Diâmetro do cilindro e curso do pistão: 52,4 x 49,5 mm
Taxa de compressão: 9,0:1
Potência máxima: 7 cv (5,15 kW) a 7.500 rpm
Torque máximo: 0,71 mkgf a 5.000 rpm
Combustível: gasolina
Ignição: descarga capacitiva (CDI)
Partida: elétrica, bateria selada, 12 V, 7,2 A.h
Embreagem: Semiautomática, discos múltiplos em banho de óleo.
Transmissão: corrente, 3 marchas à frente + ré.
Suspensão dianteira: independente, com braços oscilantes, molas helicoidais e amortecedores telescópicos.
Suspensão traseira: independente, com braços oscilantes, molas helicoidais e amortecedores telescópicos
ajustáveis.
Pedais: ajustáveis de acordo com altura do motorista.
Pneus: 5.70-8 com câmara, pressão 15 lb/pol²
Capacidade: duas pessoas, 150 kg.
Para saber mais:
JUNIOR RÉPLICAS S.A.
www.junior-replicas.com

CLASSIC AUTOMOBILIA

www.classicreplicas.com.br

(54) 3282-7077
(51) 9841-8601
Skype: junior.replicas

Já que nosso amigo Bob Sharp comentou sobre os novos motores FPT para o Fiat Punto, podemos fazer uma avaliação do modelo antigo, equipado com motor GM 1,8-litro.

No caso em específico, falamos do modelo HLX, intermediário entre o ELX 1,4-litro e o Sporting 1,8-litro. Acima deles ainda há o T-Jet 1,4-litro turboalimentado, já na tendência do downsizing, a de motores menores e sobrealimentados.

O Punto foi um dos últimos grandes lançamentos da Fiat no Brasil de um modelo inteiramente novo no mercado, em 2007. Desenhado por Giugiaro, foi um sucesso de público no quesito design e interesse geral, e com as duas opções de motorização aspiradas, especialmente a ELX de menor valor, fez suas vendas irem muito bem, obrigado.

Fora o design da carroceria, o interior é muito bem-resolvido, com um painel muito agradável e funcional. Os detalhes como molduras cromadas e acabamento em piano black (preto brilhante) no console central mostram boa qualidade e preocupação com a aparência. Os bancos são confortáveis, mas poderiam prover um pouco mais de apoio lateral para reter melhor o corpo nas curvas um pouco mais rápidas. O espaço interno na frente é muito bom, mas se os ocupantes da frente forem altos, o pessoal do fundão vai ficar um pouco apertado, mas nada crítico. O espaço prático do porta-malas é um pouco melhor que de um Palio.

A posição de dirigir é um dos pontos altos do carro. O volante, equipado opcionalmente com os comandos do rádio e com regulagem de altura e disttância, tem bom desenho e é confortável para longas viagens, sempre achamos uma boa posição que não cansa. O grande curso do movimento de ajuste de distância e a regulagem de altura do banco permite que qualquer pessoa dirija o carro em ótima posição. Curiosamente, a logomarca do carro sugere uma pessoa sentada dirigindo, mas com os braços totalmente esticados, posição completamente errada de se dirigir.

O motor 1,8-litro é o mesmo da linha GM, como da Montana e do Corsa, com 114 cv no álcool, suficientes para o tamanho do carro. O motor não é tão liso como no Palio 1.8R, mesmo sendo (teoricamente) da mesma geração, mas no Punto ele está um pouco mais áspero. O torque em baixa rotação é bom para o trânsito de grandes cidades, para manobrar rápidas de mudança de faixa. Na estrada ainda falta um pouco, pois o carro em velocidade de cruzeiro, ao redor dos 120 km/h não fica tão responsivo quanto em velocidades menores, mas não chega a incomodar.

Em cidade, o consumo utilizando o álcool como combustível varia entre 7 e 8 km/l e na estrada chega aos 11 km/l. Na gasolina, faz respectivamente 9 e 14 km/l, em condição normal com um pouco de carga.

No geral, o Punto agrada bastante, por ser um carro com desenho atual, interior muito agradável e de bom gosto, e desempenho normal sem pretensões. É uma boa opção para quem procura um hatch um pouco mais refinado e de preço mediano.

MB
Foto: Fiat


Como eu disse ontem, andei hoje nos nos Puntos com motorização FPT ex-Tritec E.torQ e, para resumir, a Fiat acertou em cheio. Tanto ao criar a "classe:" do Punto 1,6, que fazia falta, quanto ao elevar em quase 16% a potência do Sporting, deixando-o com um desempenho condizente com seu caráter esportivo.

A Fiat organizou uma sessão de testes no belo Autódromo Internacional de Curitiba. Andar em pista não é o ideal para se avaliar carros de rua, mas deu para atestar o acerto de suspensão dos Puntos. A saída de frente é bem discreta e a roda motriz interna não deixa o solo, assegurando tração na curva inteira

Combinado com os novos motores o 1,8 agora pode vir com o câmbio robotizado Dualogic,que está muito bem casado com o motor 1,8 16V E.torQ, Tão bem casado que dá para andar no circuito em trem de corrida com o câmbio passando as marchas sozinho ou "com o pé", com a trocas de fim de curso do acelerador, o chamado kickdown. O lado bom disso é que se tem um funcionamento automático sem as perdas associadas aos câmbios automáticos tradicionais.

Não importa se 1,6 ou 1,8 litro, esses Puntos de repente passaram a ser a referência

BS