google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Depois de escrever algumas dessas listas de dez-qualquer-coisa, percebi que é um assunto bem bacana, pois podemos ver vários pontos de vista dos leitores. Cada um com o seu, o que é ótimo, pois é graças às diferenças que a indústria automobilística está sempre precisando criar coisas novas. E como está difícil para fazer isso!
Vejamos, então, dez carros que são, na medida do possível, compráveis.
Deixei de lado alguns superexóticos como Koenigsegg, Caterham 7, ou um Morgan Aeromax, para poder colocar alguns carros de uso normal na garagem.
1 - Ford Focus.
Escolha óbvia, e quem nos lê desde que começamos o AUTOentusiastas, em agosto de 2008, sabe que não é só pelos testes que estão sendo publicados desde que o atual modelo foi lançado. O Focus original é ainda um carro excelente e inconfundível. O novo cresceu no meu gosto, e está cada vez mais desejável. É maior e mais pesado que o antigo, mas ainda é absolutamente muito bom. E bonito. Gosto pessoal, lógico. Poderia ser um RS.
2 - VW Gol.
Como expliquei anteriormente, o Gol nunca foi desejado por mim, mas agora está muito bom mesmo, agradável de olhar, com soluções simples e efetivas para também ser um carro de desenho inconfundível. Pena que a manutenção não é mais barata como há alguns anos, mas ainda é acessível. Infelizmente andei só um pouquinho com ele. Vamos ver se conseguimos um para ser avaliado pelo blog.
3 - Ford Transit.
O Arnaldo Keller nos mostrou que um furgão grande quebra galhos muito maiores, e tenho uma atração inexplicável por esses monstrinhos. Antes a escolha seria o Renault Master, mas o Transit é mais genial ainda, o modelo atual é o resultado da soma de mais de 40 anos de experiência com esse modelo na Europa.
4 - Fiat Mille.
O Uno original trocou de nome no Brasil, mas é o mesmo desde 1984, com evoluções sucessivas e cada vez mais dirigidas a quem usa carro como ferramenta de trabalho. É o que há de mais simples em nosso mercado, e simplicidade também significa genialidade. Tive um há muitos anos, e teria um zerinho, mas do modelo antigo, de Giugiaro. Deve ficar em produção até o final de 2013. Ainda tenho um tempo para encher o porquinho. Mas o concessionário vai ter que tirar o emblema Mille e colocar Uno no lugar.
Explicação perfeita de como é o carro está aqui, no texto de Bob Sharp.
5 - Citroën C4 VTS.
Pode ser apenas um Peugeot disfarçado de Citroën como diria o MAO, mas é notável pela absoluta falta de compromisso em parecer outros carros, de ser "carne de vaca" no açougue. É diferente e tem carronalidade aos montes. A imagem do Campeonato Mundial de Rali ajuda, mas aqui não é determinante.
6 - Land Rover Discovery.
Utilitário esportivo ou "jipe" de verdade? As capacidades de andar em terreno ruim e o conforto dizem que esse carro é os dois. Eu prefiro apenas pensar que ele faz quase tudo que um Defender faz, mas sem os inconvenientes de um projeto de 63 anos. Antes dele, o Range Rover era maravilhoso, mas a Land Rover exagerou nesse projeto, e o irmão mais velho e mais caro se tornou redundante no meu entender.
Apenas um probleminha: a pequena atualização em detalhes de estilo o estragaram um pouco, eu iria precisar da grade de radiador anterior, como na foto abaixo.
Ainda bem que vende em boa quantidade. Daqui a alguns anos a oferta de usados será farta. Se o bolso não der, um Defender 90 estará ótimo também na garagem.
7 - Chevrolet Camaro.
Pouco a explicar aqui. Um ícone, trazido aos montes por importadores, e daqui a pouco, pela GM do Brasil, conforme já anunciado oficialmente, espero que com câmbio manual.
Será maravilhoso vê-lo em cada vez maior número nas ruas. É tão bonito que o meu não teria pintura que disfarçasse suas linhas perfeitas. Aço escovado com verniz por cima.
Ai meu rico dinheirinho daqui a uns anos.....
8 - Saab 9-5.
Desnecessário explicar muito. Se a Saab quiser um funcionário para garimpar o mercado brasileiro, estou à disposição. Nascido junto com a GM, foi lançado apenas agora, depois de comprada pela Spyker. As primeiras avaliações mostram um resultado que está surpreendendo a todos os jornalistas, sendo de longe o melhor Saab nos quesitos racionais. E o design é brutalmente simples, e mesmo assim, único. Nao me perguntem como os designers fazem isso, mas fico feliz em saber que eles conseguem. Para piorar meu sofrimento, pode ter tração em todas as rodas, a fabulosa XWD.
9 - Porsche 911 Turbo.
Há vários carros que não podem mudar, só evoluir, e o Porsche deve ser o maior exemplo dessa ideia. Motor no lugar errado, e mesmo assim, uma maravilha dinâmica. Há coisas que não só engenharia resolve. Tem algum tipo de magia aqui. Acho que Hogwarts é em Stuttgart.
10 - Mercedes-Benz SLS.
O novo asa de gaivota "mata a pau", como se diz por aí.
Tremendo, com aquele capô enorme e para-brisa pouco inclinado. As portas abrindo para cima são uma das grandes criações da humanidade. Sem exagero de potência, ou de agressividade no estilo, sem traseira alta, o SLS não tem as coisas óbvias dos supercarros, e mesmo assim, é super. Estou salivando para ver um ao vivo. Quem sabe em outubro, no Salão do Automóvel.
Se eu ganhasse um belo prêmio de loteria, seria comprado sem pensar muito.
Menção honrosa: BMW 530d Touring.
Minha existência terrena só será completa quando eu tiver uma perua dessas. Seis em linha diesel, turbo, 3 litros de cilindrada, torque máximo a 1.750 rpm, zero a 100 km/h em 6,4 segundos, 15,6 km/l. Seria um carro em que eu não reclamaria de ter câmbio automático. Tem 8 marchas, e deve ser perfeito.
Na verdade, se eu pudesse ter um só carro racional para toda a vida, seria esse.
JJ
Fotos: Autor


Uma autoridade de trânsito como a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), responsável pela cidade de São Paulo, comete um crime ao sinalizar cruzamentos, como este no bairro de Moema, esquina da Av. Jurema com a Al. dos Anapurus, em que motoristas são instruídos por escrito a parar e cruzar com cuidado. Isso diante de luzes amarelas piscantes para chamar a atenção.

É crime porque existe placa de regulamentação de parada obrigatória antes dos cruzamentos, a placa "PARE", a de código R-1 (Regulamentação 1). É essa placa que se deve atentar para a existência, como na  foto abaixo, e obedecê-la irrestritamente sempre. Seu valor para a segurança do trânsito é enorme.



Essa placa só tem um significado: parar o veículo. Com a parada, o motorista tem oportunidade de olhar para a via transversal e se certificar de que pode atravessar o cruzamento com segurança. É bastante simples.

O motorista precisa entender que TODO cruzamento é perigoso, e não apenas alguns, que demandem  luzes amarelas piscando.

Ao fazer a recomendação como a da foto do início, a CET dá a entender que outros cruzamentos não são perigosos e portanto não é necessário tanto cuidado. Para motoristas com pouca experiência isso é quase uma sentença de morte.

BS

Uma prévia de um longo post que concluirei no final de semana, com detalhes da última viagem dos AUTOentusiastas.

Abraço,

MM
1 - Citroën Xsara Picasso
Por mais que eu saiba que é um bom carro, é impossível para mim aceitar este design. Irrelevante para alguns, o estilo de um carro é o cartão de visitas para mim. O Paulo Keller diz que se parece com um guarda-chuva aberto, não com um carro.
Já o Picasso importado, magnífico, é altamente desejável e corrigiu tudo que o antigo tinha de ruim. Apesar de ser bem complicado, como todos os Citroën modernos.
2 - VW Fox
Mal consigo comentar. Não vejo nada nesse carro que o faça motivo de desejo para uma pessoa. O Gol é milhares de vezes mais agradável de ver e de dirigir. Não encontrei o lugar desse carro no mundo automobilístico. Estar entre nós ou não é como saber que pode existir um universo paralelo. Não muda nossa vida.

3 - VW Bora
Idem ao Fox em chatice, mas na versão sedã.
4 - VW Jetta
Idem ao Bora, mas maior e mais caro.
5 - Ford Ka brasileiro
Desenhado aqui, para o nosso mercado, respondendo às críticas sobre o espaço no banco traseiro, esse Ka tem tantas coisas desarmônicas que nem parece ser um Ford. Detalhei mais sobre ele aqui, em um post antigo. É a prova que toda grande fábrica de automóveis comete seus erros.
Ou como diria o MAO, o Ka morreu.
6 - Ferrari 458 Italia
Tudo que um Ferrari não deve ser está concentrado nesse modelo. Um dos melhores carros do mundo para se dirigir, a se considerar os textos dos jornalistas que já o conduziram, mas sem câmbio manual e cheio de frescuras. Os Ferraris mais baratos, desde o 360, não são mais carros consideráveis para quem aprecia a tradição Ferrari como eu. Tornaram-se ferramentas de status e exibição, não carros de corrida para andar na rua, extremos e radicais, como deve ser todo modelo com o cavalinho empinado.
7 - Fiat Stilo
Retumbante fracasso na Europa, encontrou no Brasil uma pequena parcela do mercado que adora carros aparecidos, mas é pouco atento à qualidade e durabilidade. Estilisticamente, me parece um VW Brasilia modernizado. Como nas sequências de filmes para o cinema, o original é mais agradável (o Brasíla, claro).
8 - Hyundai Tucson
Preço e conteúdo, somados ao "sentar por cima", o fizeram o desejo da classe média (seja lá de onde vem essa classificação estapafúrdia). Até hoje tem gente bastante inteligente se perguntando como pode ser vendido a preços tão baixos. Não sou eu que vou tentar responder isso, mas pensemos que é apenas um hatch crescido e enfeitado, não um utilitário esportivo.
9 - Chevrolet Vectra
Um Astra mais comprido e mais decorado. Aqui também os originais são melhores, tanto o Vectra de 1997 (o verdadeiro) quanto o Astra.
10 - Chery QQ
Este foi tomado como exemplo para mostrar apenas um modelo chinês. Indústria crescente e forte, está gerando dezenas de modelos que são tão entusiasmantes quanto uma geladeira quebrada. A China pode fazer qualquer coisa, desde que se pague o preço. Pagando pouco, não sai nada que possa gerar um mínimo de coeficente de entusiasmo automobilístico.
JJ