google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Há coisas que não dá mesmo para entender. Esse carro que estou dirigindo é um Renault Symbol  Expression 1,6 8-válvulas, que custa R$ 38.840 mas já vem com ar condicionado, bolsas infláveis frontais, direção assistida hidráulica, travas elétricas e repetidoras dos indicadores de direção nas laterais, entre muitos outros itens. Um deles é fundamental, justamente o que a foto mostra.

Pois não é que a norma Normas de Segurança Federais para Veículos a Motor (FMVSS) 111 proíbe espelho convexo no lado do motorista? Não dá para acreditar.

Vê-se na totalidade dos carros europeus, região onde se dirige muito mais velozmente que nos EUA, espelhos esquerdos convexos. É segurança!

Na foto vejo totalmente a faixa imediatamente à minha esquerda e parte da adjacente a ela. Quer dizer, melhor impossível.

Hoje não consigo dirigir sem espelho esquerdo convexo. Se o carro não tem, dou um jeito de conseguir um, seja no fabricante de espelhos ou numa loja de acessórios.

Foi o caso de um Kadett que comprei em 1993, em tomei um baita susto devido a ponto cego na esquerda. Quase fui causador de acidente entre moto e carro. Simplesmente não vi o veículo de duas rodas na minha esquerda.

Alguém me recomendou a loja MD27, aqui perto de casa (av. Moema, 504, www.md27.com.br) e lá pegaram um espelho direito de C-14, cortaram-no e o aplicaram na carcaça do Kadett. Perfeito! Para os dois Celtas daqui de casa consegui no fabricante que fornece à GM.

Por isso, a recomendação para quem preza segurança: espelho esquerdo convexo sempre.

A repetidora salvadora

Na foto acima, do mesmo Symbol, a repetidora lateral do indicador de direção. Todo carro devia ter isso, sendo lamentável que vários fabricantes não as apliquem. Motivo? Economia. E porca. O que pode custar duas lanternas e uns metros de fio diante do preço de um automóvel?

A Resolução 227 Contran, de 9 de fevereiro de 2007,  vigente de desde 1° de janeiro do ano passado, estabelece diversas especificações importantes para os sistemas de iluminação, mas deixou facultativas as repetidoras. Uma lástima. Isso me lembra o tal do ponto facultativo de repartição pública...

Em tempo: considero o Renault Synbol uma das excelentes compras hoje. O carro é todo certo, ótimo de andar. Por mais R$ 1.280 têm-se o motor 16-válvulas de 115/110 cv etanol/gasolina, bem superior ao 8-válvulas de 95/92 cv em tudo. E com o Symbol pode-se viajar com tranquilidade pelos países vizinhos, pois seu motor Hi-Torque (8 válvulas) ou Hi-Flex (16V) foi previsto para funcionar com gasolina sem etanol.

BS
(Atualizado em 13.05.2010 às 20:40)


Não estava nada programado. Apenas passei na casa do primo Paulo para darmos umas voltas e ver uns carros. Era sábado pela manhã e o que mais nos interessava era darmos uma volta juntos, bater um papo. Chegamos à loja Só Veículos, que fica na Av. Europa, 851, e de cara quase caímos de costas quando lá vimos o único Ferrari 458 Italia da América do Sul. Ali ele chegou antes do importador oficial conseguir trazer o seu.

Férias de julho, na praia, dia chuvoso, aquele tédio. Então alguém aparece com algumas caixinhas coloridas com um baralho de 32 cartas dentro de cada uma. Super Carros, Carro Especiais, Carros Esporte, Fórmula 1, Aviões de Combate, Motocas, Tanques de Guerra e outros. Brincadeira garantida por pelo menos uma hora.

Alguns dos títulos originais.

Acredito qua a grande maioria dos leitores do AUTOentusiastas já tenha jogado Super Trunfo. Não tenho nenhuma dúvida ao dizer que esse joguinho simples e barato teve um papel importante no meu interesse por carros e consequentemente no meu autoentusiasmo.

Foi assim que por volta dos 10 anos de idade eu descobri a superioridade de alguns carros como o Porsche 911 Turbo, o Lamborghini Countach e o Ferrari 512 BB. Também descobri o nome, a nacionalidade e especificações de vários modelos e assim fui ganhando cultura automobilística. Embora eu tivesse uma boa coleção com vários títulos incluindo aviões, motos, tanques de guerra, os meus preferidos eram sobre carros.

O que restou da minha coleção e da coleção do Juvenal.

Recentemente encontrei o que restou da minha coleção. Fui de cara procurar o meu preferido, Super Carros, onde eu tinha marcado as cartas do Porsche 911 Turbo, o Lamborghini Countach e o Ferrari 512 BB. Infelizemente devem ter-se perdido.

Liguei para o Juvenal Jorge e pedi os dele emprestado, na esperança de que ele tivesse o Super Carros. Ele não tem, mas tem outro chamado Os mais velozes carros esporte, que também tem essa trinca de super carros.


Porsche 911 Turbo, o Lamborghini Countach e o Ferrari 512 BB, os preferidos de todos

O bacana é que o Super Trunfo existe até hoje. Comprei o da GM para relembrar e jogar com minha filhota. Mas as cartas são menores assim como as fotos. E o pior é que tem muitos erros nas fichas e um imperdoável; o deslocamento volumétrico é chamado de cilindradas. Como o Bob diz cometer esse erro, que é frequente, é o equivalente a dizer que um carro tem 300 potências ao invés de 300 cv. E a edição da Volksvagen, que pode ser jogada on-line também tem o mesmo erro, além das unidades estarem todas em letras maiúsculas. Uma pena, pois assim as crianças já começam aprendendo errado.

Corvettes, erros na aceleração e "cilindradas"

Junto com o Super Trunfo, mas um pouco mais importante para mim, era a coleção de carrinhos Matchbox. Um dos meus preferidos era o Monteverdi Hai, pelo desenho, pela cor e pela massa - os mais pesados atingiam distâncias maiores e com mais estabilidade o que ajudava a ganhar corridas. Ao ver a sua carta num dos Super Trunfos do Juvenal procurei e encontrei o meu Matchbox. Ví também que há um erro na carta do Monteverdi, que é suíço e não alemão. O Milton Belli já escreveu um pouco da história do Hai no post: O Tubarão Europeu.



Simples e barato o Super Trunfo ainda diverte!




Recentemente o CEO da Ferrari anunciou que não veremos um Ferrari de quatro portas, como fizeram Lamborghini, Porsche e Aston Martin. "O mais próximo disso é o Quattroporte da Maserati". Mas, sempre há um mas, a idéia já foi cogitada.

Em 1980 a Pininfarina fez um estudo do que seria um Ferrari sedã, e o resultado vemos nas fotos. Lembra bem as linhas características dos anos 80 das mãos de Leonardo Fioravanti, autor de muitos ícones da Ferrari, desde o Dino, passando pelo clássico Daytona, até o 288 GTO. Não negamos uma semelhança, especialmente na traseira e nas portas, com o Alfa Romeo 164.
Obs: volante não original
O carro foi chamado Ferrari Pinin, uma homenagem de Sergio Pininfarina ao seu pai. O carro era bem ousado, o uso do motor flat-12 Ferrari de 5-litros permitia que o capô fosse baixo, mantendo o bom desempenho do carro pela potência de 365 cv.

O conceito foi bem interessante, com novas ideias como a máscara nos faróis e lanternas que quando apagados, confundiam-se com o prata da carroceria. O interior possuia comandos modernos, acionamentos individuais de ar condicionado e rádio para os passageiros tanto dos bancos da frente como do banco traseiro.


Após meses de exposição do conceito mundo afora, a baixa aceitação fez Enzo descartar de vez o projeto, que já não era muito de seu gosto. Mas fica o registro do único Ferrari sedã a sair, em termos, da fábrica italiana.


Este carro, filho único de mãe solteira, foi para leilão pela Coy's no Legende et Passion Auction, em Mônaco, mas ainda não há notícia se foi vendido, não há registro do preço-base pedido.

Pode ser que nunca exista um sedã, como afirmou Amedeo Felisa (CEO da Ferrari), mas que já pensaram em um, isso já pensaram.

MB

Fotos: Michael Ward, Dirk de Jager e Coy's