google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
O primeiro mês de 2010 mal terminou e a Ford apresentou o modelo "2011" do Ford Ecosport, com discretas alterações estéticas, quase imperceptíveis. Uma estratégia comercial que não justifica toda a pompa e circunstância envolvida e que abrevia a vida do modelo 2010 a apenas 3 meses.
Sem entrar no mérito do respeito ao consumidor que adquiriu o modelo 2010 (lembrem-se, o fabricante se reserva o direito de efetuar qualquer alteração no produto quando bem entender), essa estratégia indica que a nova geração do pequeno SUV logo chegará às ruas, provavelmente apresentada como "novo Ecosport" e não como "modelo 2012" (seria mesmo o cúmulo do absurdo). Enquanto o modelo novo não chega, vende-se o velho com um falso ar de novidade.
Até aí, nada de novo (literalmente): a Ford se utilizou da mesma artimanha para apresentar o "Fiesta 2008" em janeiro de 2007, mas apresentando mudanças drásticas no produto, como uma leve reestilização dianteira e uma boa revisão geral no acabamento interno; alterações substanciais, bem mais extensas do que as apresentadas no Ecosport "2011".
O conceito de "model year" criado por Alfred P. Sloan quando à frente da General Motors e adotado como padrão pela indústria merece todo crédito quando faz parte da organização interna da empresa e quando chama a atenção dos consumidores para produtos realmente novos, quase sempre a partir de meados do segundo semestre. Qualquer desobediência a este padrão já enraizado na cultura automobilística soa como uma vazia tentativa de antecipação cronológica sem sentido algum.
É o tipo de atitude que faz com que eu me lembre de um velho ditado norte-americano que diz "No matter how early you get up, you can't make the sun rise any sooner"(não importa quão cedo você levante, você não fará com que o sol nasça mais cedo).

FB


Com os recentes problemas da GM, o Corvette de sétima geração (C7) tinha sido colocado no gelo. O projeto tinha sido adiado para depois de 2014, enquanto pessimistas achavam que o Corvette estava morto. Porém a GM já anunciou que o carro irá entrar em produção em 2012 e ser vendido como 2013.
Como é tradicional na história do Corvette, protótipos servem de inspiração para a próxima geração. No caso do C7, o protótipo Stingray que apareceu no filme "Transformers 2" foi a base para o novo desenho. O Stingray pode ser visto aqui.
Notem que no desenho acima, as lanternas dianteiras foram refeitas ficando parecido com o C6 que é mais agradável que o Stingray do filme. Acredito que as lanternas traseiras do C7 sejam mais convencionais que as do protótipo Stingray. Não dá para ver, no desenho acima de um possível C7, se ele virá com a split window como o carro de 1963 ou o protótipo do "Transformers 2".
Na foto dá para ver também que os para-lamas foram refeitos, o capô ficou mais curvo e a entrada do radiador também é diferente. Os puristas também desejam que o carro não venha com sistema híbrido como do protótipo que o inspira. Mas uma coisa é certa: terá muito mais compósito de fibra de carbono que o carro atual e o chassis será repensado para reduzir drasticamente o peso e aumentar a eficiência, já que os motores devem ser mais limitados. Espero também motores de cilindrada menor com compressores como no LS9 do ZR1.
Observem também que a lateral do carro lembra o C6 e que a placa do carro é da União Europeia, o que denota que o Corvette é realmente um ícone internacional.
Mas o mais importante para todos os fãs da marca é que Ed Welburn, chefe de design da GM, (versão moderna de Harley Earl e Bill Mitchell) garantiu a continuaçào do desenvolvimento do C7 com seu lançamento programado para 2012.
 Imagem: www.billsmoviesemporium.com
Era essa a imagem que os espectadores de "2001 - Uma Odisseia no Espaço", de 1968, a excepcional obra do diretor Stanley Kubrick (1928-1999) tinham do HAL, o encrenqueiro computador  central da nave espacial que, no filme, só apronta. Quando o HAL falava, era o que seus interlocutores -  Dave, no caso - viam, essa espécie de olho. Pois parece que o HAL, - para quem ainda não percebeu, é IBM disfarçado, basta pensar na sequência alfabética, um engenhososo merchandising, ou propaganda sutil - deu filhotes que continuam a aterrorizar os pobres humanos. Desta vez donos de Toyota.
Chega notícia de que Steve Wozniak, co-fundador da Apple (com Steve Jobs) está falando de um bug no software do acelerador, que é elétrico e controlado por computador. Diz que o problema se dá no Prius dele quando em velocidade de cruzeiro estabilizada pelo controle existente para isso, "quantas vezes eu quiser", acrescenta.
Fato ou não, o problema é que se está atribuindo a outros "HALs" uma série de erros, em máquinas e sistemas, numa verdadeira histeria. De borboleta de aceleração que enlouquece a turbina a gás de Airbus que acelera quando não deve.
No caso dos automóveis, a julgar pela quantidade de carros com acelerador elétrico, o que sairia de automóvel desinbestado por aí não seria fácil.
Paremos com os exageros. Sairemos todos ganhando.
BS
A Renault F1 apresentou seu carro para o campeonato deste ano, e assim como a Brawn-Mercedes, relembrou as glórias do passado da equipe, mas não somente em alguns detalhes da pintura do carro.


A Renault pintou o R30 com as cores da equipe francesa do início da sua história na F-1, do ano de 1977 com o modelo RS01.


Alguns anos atrás, a equipe pintou um carro homenageando as cores de 1977 e o lançaram em uma apresentação oficial, mas o carro não correu com essa pintura. Este ano é para valer, pintura oficial nas cores do RS01. Muito bem, Renault!