google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Foi a apresentado o novo carro da Brawn GP, agora com total parceria da Mercedes-Benz, levando inclusive as cores da marca, junto com o nome de Schumacher e Rosberg.

Mas um detalhe me chamou a atenção, a nova cor do carro é o prata, legado dos Flechas de Prata da Mercedes dos anos 50 na Fórmula-1, e um detalhe interessante, o número do carro (diga- se de passagem, cada vez menor e menos visível) na cor vermelha com fundo branco.


Não é à toa, é a mesma grafia dos números usados nos Silver Arrows do passado, como no W196 da foto abaixo. A Mercedes sempre primou pela tradição e pelos símbolos do passado, assim como a Ferrari, e não deixou passar esse belo detalhe neste novo carro.


Fotos: UltimateCarPage e Motorsport.com
Foto: Divulgação


Não sei se todos leitores sabem, mas o AE surgiu da idéia de tornar públicas algumas discussões que os colunistas do blog tinham em um grupo fechado. Ao longo de anos trocamos muitas experiências e conhecimento entre nós. Certo dia nos caiu a ficha de que o que falávamos nesse grupo poderia ser de interesse geral. Criamos o AE.

Na semana passada uma de nossas discussões foi a respeito do novo Mini, o "aventureiro" Countryman. A marca estaria sendo desvirtuada, ou sendo expandida demais, perdendo sua identidade? Dessa discussão saíram três abordagens bem diferentes que resolvemos juntar aqui.

Como nasceram os SUVs e os crossovers
Paulo Keller

Na essência esse Countryman está errado. Mas o Mini, incluindo o Clubman vende apenas umas 230.000 unidades por ano no mundo todo. É pouco, muito pouco para manter uma marca e pagar pelo desenvolvimento de novas gerações ou pelas evoluções tecnológicas. A Saab fabricava 100.000 carros por ano e morreu (ou está morrendo).


Foto: JJ, Old Town, Florida, 24/10/09
Já que pessoas podem ter personalidade, por que não automóveis com "carronalidade"?
Esse Buick Century 1958 parece dizer que ele está aqui, e está pouco se importando com o que os moderninhos acham dele.
Maravilhosa testemunha, viva e com saúde, de um tempo que parece que nunca mais irá voltar, mas que é forte como nunca nesse mar de carros que atendem todas as normas de segurança e emissões de poluentes de toda a galáxia.
JJ
A Suécia, nação militarmente neutra, criou um modo interessante de operar seus aviões militares de pequeno porte. As rodovias são utilizadas como pistas de pouso e decolagem desde os anos 50. A foto mostra um Saab Draken, supersônico sueco multi-missão; caça, interceptador e avião de ataque ao solo; pousando em uma rodovia.

Existem bases aéreas por lá, é claro, mas exercícios desse tipo ocorrem sempre, para que a força se disperse pelo país em caso de guerra. Há várias posições ao longo de áreas como essa da foto, onde existem pequenos hangares para um ou dois aviões serem guardados e escondidos. Normalmente se localizam em locais com muitas árvores, para aproveitar o auxílio da camuflagem natural. Aí está mais uma utilidade para as estradas por onde rodam carros e outros veículos.

O Draken da foto é bem antigo, voou em 1955 pela primeira vez, e sua corrida de decolagem cobria apenas 650 metros. Claro então que qualquer reta de 1 km ou pouco menos, serve de pista para os aviões atuais da Força Aérea Sueca. O tão comentado Gripen, por exemplo, decola em 400 metros e aterrissa em 500.

Deve ser muito interessante interromper sua viagem para aguardar um avião pousar ou decolar na sua frente.
A foto foi escaneada a partir de um original em papel de 1968, adquirida em encontro do Clube do Manche, evento ótimo para quem aprecia garimpar material aeronáutico antigo.

JJ