Vindo para o trabalho escutei tanta babaquice a respeito do dia mundial sem carro que resolvi refletir.
O ser humano adora encontrar vilões e tentar liquidá-los. Isso vem desde a época medieval, e retratado em diversas lendas e contos. É como se houvesse uma necessidade de depositar seus temores internos em algo externo, que pode ser eliminado. Principalmente se essa representação do mal for de fácil assimilação da massa.
Nós utilizamos carros por uma série de razões. Acho que uma das principais é o fato do automóvel, na grande maioria dos deslocamentos, ser o jeito mais rápido e mais cômodo de ir de um ponto a outro.
Também podemos nos isolar do mundo exterior, ou ficar no nosso mundo, evitando o contato com inconvenientes e desconhecidos.
Podemos pensar na vida sem ser interrompidos, escutar música no volume que quisermos, falar sozinho e fazer muitas outras coisas enquanto estamos no nosso casulo particular.
Além disso, usamos o automóvel como instrumento para expressar nossa personalidade e nos posicionarmos socialmente. Ainda serve para namorar, para amar e fazer filhos.
Fora isso, o ato de dirigir, acelerar, passar as marchas, fazer curvas, dominar a máquina também proporciona prazer e alguma sensação de liberdade. Podemos viajar sozinhos, com amigos ou com família, aproveitando o tempo de deslocamento para conversar sobre assunto que a correria do dia a dia não nos deixa.
Ainda não inventaram nenhum aparelho ou máquina tão multiuso e tão extraordinária.
Mas na falta de um vilão real, escolheram justo o automóvel.
Para mim faria muito mais sentido o dia mundial sem pessoas. Pois o automóvel é apenas um objeto. O responsável por todo esse caos é o próprio homem.
O ser humano adora encontrar vilões e tentar liquidá-los. Isso vem desde a época medieval, e retratado em diversas lendas e contos. É como se houvesse uma necessidade de depositar seus temores internos em algo externo, que pode ser eliminado. Principalmente se essa representação do mal for de fácil assimilação da massa.
Nós utilizamos carros por uma série de razões. Acho que uma das principais é o fato do automóvel, na grande maioria dos deslocamentos, ser o jeito mais rápido e mais cômodo de ir de um ponto a outro.
Também podemos nos isolar do mundo exterior, ou ficar no nosso mundo, evitando o contato com inconvenientes e desconhecidos.
Podemos pensar na vida sem ser interrompidos, escutar música no volume que quisermos, falar sozinho e fazer muitas outras coisas enquanto estamos no nosso casulo particular.
Além disso, usamos o automóvel como instrumento para expressar nossa personalidade e nos posicionarmos socialmente. Ainda serve para namorar, para amar e fazer filhos.
Fora isso, o ato de dirigir, acelerar, passar as marchas, fazer curvas, dominar a máquina também proporciona prazer e alguma sensação de liberdade. Podemos viajar sozinhos, com amigos ou com família, aproveitando o tempo de deslocamento para conversar sobre assunto que a correria do dia a dia não nos deixa.
Ainda não inventaram nenhum aparelho ou máquina tão multiuso e tão extraordinária.
Mas na falta de um vilão real, escolheram justo o automóvel.
Para mim faria muito mais sentido o dia mundial sem pessoas. Pois o automóvel é apenas um objeto. O responsável por todo esse caos é o próprio homem.