google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Aconteceu há 15 minutos.

Sexta-feira.

Semana inteira com gripe. Corpo cansado. Um monte de trabalhos inacabados. Chego em casa e dou de cara com a minha Automobile na porta, sobre o capacho. Fresquinha, no plástico.

Ninguém em casa. Sossego absoluto. Tiro a revista do plástico e dou aquela primeira folheada. Descubro que tem uma matéria sobre o Camaro, entre outras muito legais.

Pequenas coisas assim dão um grande prazer.

Agora a dica.

Automobile, Car and Driver, Road & Track e Motor Trend, todas americanas e com assinaturas da edição em papel a preços bem convidativos. De fato até mais barato que as nacionais.

Vejam as importadas:

Automobile: 1 ano por US$ 34,00 (ao redor de R$ 71,00)
Car and Driver: 1 ano por US$ 34,00 (ao redor de R$ 71,00)
Road & Track: 1 ano por US$ 38,00 (ao redor de R$ 80,00)
Motor Trend: 1 ano por US$ 38,00 (ao redor de R$ 80,00)

Por isso não vale a pena comprar nehuma dessas importadas na banca, onde custam quase R$ 40,00 cada exemplar. Já faz alguns anos que alterno assinaturas das importadas. Tive apenas um caso em que atrasou muito. Eu reclamei e adicionaram um mês a mais na assinatura.

Vejam as nacionais:

Quatro Rodas: 1 ano e seis meses por R$ 120,00
Autoesporte: 1 ano e dois meses por R$119,40
Carro: 1 ano e dois meses por R$ 96,90
Car and Driver Brasil: 1 ano por R$117,60

As nacionais sempre filo de alguém ou compro na banca dependendo do conteúdo. Talvez eu fizesse isso com as importadas se elas fossem mais baratas nas bancas.
Fotos: Divulgação Nissan


Sabe esses carros que achamos simpáticos assim que somos apresentados, mas que não são nenhum expoente em estilo, mas quando andamos com eles ficam com beleza de miss? O Nissan Livina é um deles. Lançado há três anos na Europa e há dois meses no Brasil, só agora tive oportunidade de rodar com um no meu habitat, a cidade de São Paulo e redondezas. A versão era a SL (há a normal também) 1,6-litro duplo-comando de 16-válvulas, que só vem com câmbio manual de cinco marchas.

Custa R$ 46.690, mas com a pintura metálica que tinha, o preço sobe R$ 950. É produzido em São José dos Pinhais, na região da Grande Curitiba, em parte do complexo industrial da Renault, por conta da bem-sucedida aliança dos dois fabricantes de peso que já dura dez anos.

O Livina é um misto, na medida certa, de monovolume e perua. Com entre-eixos de 2.600 mm e 4.180 mm de comprimento, mais o compartimento de bagagem de 449 litros (com o estepe dentro, horizontal), é o veículo familiar por excelência, sem ser exageradamente alto com seus 1.570 mm de altura. Os espaço para os passageiros do banco traseiro é amplo e acomoda bem três adultos Para as nossas "fantásticas" vias, o vão livre do solo de 150 mm o torno imune às lombadas e às valetas graças aos balanços contidos.
Estou meio sem tempo pra escrever, então aproveitei que o inverno começa a dar as caras e tomei emprestado um relato da amiga Flavinha, de uma viagem recente à Suécia. No inverno. A experiência de dirigir na neve ainda é inédita pra mim, então acompanhem comigo:


"Ontem tive a oportunidade de passear de carro pelas belas e brancas estradas da Suécia.

Estou aqui em Gävle (a pronuncia é "iavila"), a 150 km da capital Estocolmo, visitando parentes que se mudaram recentemente pra este gelado país.

Aluguei por um dia um A4 2.0 Turbodiesel (por sorte me deram um cinza chumbo, já que adoro carros escuros e para fazer um belo contraste com a neve). Queria experimentar como são as estradas suecas e a experiência de dirigir na neve. Optei por um carro maior e que tivesse todos os controles necessários para evitar possíveis acidentes, nunca se sabe...

Sobre o carro: bem divertido, adorei!! Câmbio manual, 6 marchas, embreagem bem gostosa, não muito leve, mas também não pesada a ponto de cansar. O painel informa de tudo um pouco, principalmente o quão econômico esse carro é. Fiz com ele uma média de 5,6 L por 100 km (é assim que ele mostra), ou seja, 17,8 km/l. Além disso, passei o dia reparando na temperaruta externa, e esta se manteve entre os 0° e -3 ºC. O carro também possui piloto automático e eu usei em alguns momentos da estrada.

O motor diesel é bacana e, depois de se acostumar, é gostoso e responde muito bem. Infelizmente não pude testá-lo como gostaria, já que após muitos dias de neve a estrada fica com uma fina camada de gelo em alguns pontos, muito difícil de perceber, e extremamente escorregadia.

O controle de tração funciona e muito para as estradas escorregadias. Quando andei na neve pude brincar um pouco com isso. Para sair, é nítida a atuação, além, obviamente, da luz no painel piscando alucinadamente. Forcei algumas saídas mais fortes e percebi a traseira do carro querendo sair... muito gostoso!! E, é claro, um cavalinho de pau na neve não poderia faltar!! Desliguei o controle e no final de uma rua dentro da cidade de Fallberg, aproveitei pra fazer o retorno em grande estilo.


Sobre as estradas: fica difícil dizer, já está praticamente tudo coberto de neve, mas elas são bem retas, com curvas muito suaves. Na rodovia que dirigi (chamada de 80), diversos trechos ela muda de faixa simples para faixa dupla (só assim é possível ultrapassar), revezando com o outro lado da rodovia, separando as pistas por guard rail e, em outros momentos ela fica mão-dupla, sem nenhuma separação além de faixas no chão. O que mais gostei foi quando entrei nas cidadezinhas e pude andar na neve mesmo... é fantástico!! A paisagem é maravilhosa, apesar do branco insistente. Lagos congelados, árvores com a folhagem coberta de neve, grandes pedras na beira da estrada, lindas!

Resumo da brincadeira, dirigi 343,5 km com menos de 1/4 de tanque de diesel. Visitei o Lake Siljan, as cidades de Tällberg, Leksand, Falun. Em Falun, fui ao Gruvmusset (The Mining Museum) e pude ver uma bela paisagem (novamente coberta de neve) sobre uma cratera onde, no passado fora uma mina. Infelizmente não tive tempo de fazer o tour pela mina, mas a paisagem valeu a pena. E tem mais um detalhe, como nessa época do ano o Sol aparece só as 9h30 e se põe as 15h30, não pude estender mais a viagem... além disso, no final do dia, baixou um fog absurdo e estava bem difícil de enxergar. Essa é outra característica local. Todos estão muito acostumados a isso e eu me sentia completamente deslocada no trânsito. Os caminhões andavam a 100 km/h como se estivéssemos em uma tarde ensolarada no Brasil.

Os pneus (nota do blogueiro: ela entende MUITO de pneu, trabalhou no Campo de Provas da Pirelli em Sumaré) eram especiais pra neve, uma experiência diferente pra mim. Apesar de nunca ter dirigido um carro na neve antes, a experiência foi incrível. Em alguns momentos, lembrei-me dos testes feitos na pista molhada do Campo. A sensação ao andar nas pistas cobertas de gelo é bem diferente. O ruído que se ouve em baixas velocidades se assemelha muito a quando passamos por uma poça d’água. Os pneus do Audi possuíam algumas “tachinhas”, o que ajuda e muito. Quando dirigi nas autopistas, elas estava cobertas por uma fina camada de gelo. A neve é diariamente retirada por caminhões e o que sobra é o gelo, que além de não ser perfeitamente visível, faz com que o asfalto se assemelhe ao sabão. A sensação é que não há contato entre pneu e solo, parece que o carro está flutuando, muito parecido com os testes de aquaplanagem feitos na pista...

Dirigir na neve é muito bacana, além do rumor peculiar, apesar de escorregadio, ainda é possível sentir-se seguro e brincar um pouquinho! Já na pista coberta de gelo a impressão não é tão agradável. Por vezes, você se torna passageiro (em altas velocidades) e a insegurança é inevitável. Piora ainda mais porque os caminhões circulam como se nada estivesse acontecendo, em altas velocidades, mesmo com a visibilidade prejudicada pela longa noite ou nevoeiros.

Ainda assim, recomendo a todos!! Além de paisagens lindas cobertas pela neve branquinha, é possível “brincar” (e muito!) nas estradinhas vicinais. O modo mais divertido de se fazer um retorno é sempre com um cavalo de pau... não requer prática, talvez um pouco de habilidade.
Flavinha"

MM
O artigo do Juvenal Jorge recentemente públicado e esta manhã, pilotando minha moto para o trabalho, me inspiraram a escrever este artigo: o quanto o trânsito nas cidades e estradas está relacionado a fatores que muitas vezes nunca imaginávamos.

Vamos aos fatos: normalmente o trajeto da minha casa ao trabalho pelas ruas de Toronto, ON (Canadá) leva aproximadamente 20-25 minutos. Entretanto, essa média aumenta um pouco nos meses de verão e principalmente nas quinta-feiras para cerca de 35 minutos. Já nas sexta-feiras esse tempo volta a cair para valores abaixo da média.

Se me lembro de quando morava em São Paulo, normalmente as sexta-feiras eram terríveis, com inúmeros quilômetros de congestionamento e uma perda de tempo sem tamanho. Véspera de feriado, então, uma loucura! Aqui, acontece justamente o contrário. Em feriados que caem na segunda-feira, na quinta-feira o trânsito é um pouco mais pesado e na sexta-feira, tranquilo. Nesse momento, o leitor deve estar se perguntando: por que?

Tudo isso se deve a uma pequena diferença na legislação trabalhista canadense: aqui as férias podem e normalmente são tiradas de forma picada. O cidadão aqui não é obrigado, como na legilslação brasileira, a tirar suas férias de uma única vez. Isso faz uma diferença enorme no trânsito pelo simples fato de que a grande maioria das pessoas aproveita os meses de verão e tira os seus dias de férias nas sexta-feiras.

As férias aqui são proporcionais ao tempo de trbalho na mesma empresa. Portanto, pessoas com longo tempo de casa conseguem fazer que todo o final de semana de verão seja um fim de semana prolongado.

Posso observar isso na empresa que trabalho, onde as sextas-feiras são tranquilas, com muitas pessoas de férias. Já quem vem ao trabalho neste dia sente que este rende muito mais devido ao menor stress para chegar ao trabalho e menores interrupções.

Portanto, uma simples alteração da legislação trabalhista brasileira em relação aos requisitos das férias poderia trazer certos benefícios que muitas vezes nunca teríamos como relacionar. Tenho certeza que muitos brasileiros fariam como os canadenses e não ficariam presos em congestionamentos se tivessem essa opção!