google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Com o frio do inverno se aproximando, inevitavelmente reviramos nossos armários para achar aquela jaqueta quentinha para sair com nossos carros no final de semana; nesse processo, volta e meia vemos aquela blusa velha que já não usamos há tempos e pensamos que é hora de doar algumas roupas...
E que tal doá-las vendo um belo desfile de carros antigos?
Essa é parte da proposta da já famosa "Carreata da Solidariedade" de Moema, organizada por um amigo dos AUTOentusiastas, Alexandre Murad. Já na oitava edição, que ocorrerá no dia 31 de maio próximo, a concentração acontece na Al. Jauaperi, esquina com a Av. dos Eucaliptos, em frente à Igreja Nossa Senhora da Esperança, de onde os carros partem para duas carreatas distintas pelo bairro, uma seguindo pelo lado conhecido como "Pássaros", a outra, pelo lado conhecido como "Índios" da Av. Ibirapuera.
Os carros e os voluntários seguem pelas ruas colhendo doações, sejam entregues pelas pessoas nas ruas, pelos porteiros de prédios que já separaram suas doações, ou até mesmo jogadas pelas janela.
Se você tem um carro antigo, ou simplesmente quer ajudar, encontre-nos lá na concentração, a partir das 9h30 da manhã do dia 31 de maio; Se quiser fazer sua doação de roupas ou de alimentos não perecíveis, vá à concentração, ou nos aguarde pelas ruas do bairro. As entidades ajudadas agradecem.
Participe! Ajude! Leve calor humano a quem precisa!
Post revisto em 19/5/2009, com o panfleto referente ao ano de 2009 cedido pelos organizadores. Os AUTOentusiastas estarão lá. Tente ir você também!


Notícia publicada hoje no jornal O Estado de S. Paulo mostrou o resultado resumido de um trabalho do urbanista Valério Medeiros, da Universidade de Brasília. Valério usou um programa de computador para criar uma medida que se chama "grau de integração".
Essa grandeza adimensional mostra o quanto as cidades são mais ou menos difíceis no quesito circulação de veículos, o quanto as diversas rotas e regiões estão conectadas.
É fácil entender isso quando se conhece vários bairros ou cidades diferentes. Há lugares em São Paulo em que só há um ou dois caminhos lógicos, descontadas as rotas absurdas.
Pois bem, São Paulo é a quinta pior do Brasil, a campeã nessa infelicidade é Florianópolis. Quem já passou um final de ano por lá sabe o que estou falando.
As melhores cidades são Nova York, Los Angeles e Cidade do México. Das 164 pesquisadas, São Paulo é a 156ª do ranking.
Complementando esse excepcional trabalho, a urbanista Silvana Zioni, especialista na cidade paulista, afirma que o pior aqui é a falta de avenidas perimetrais, ou anéis viários.
Tudo muito bom, e muito bem trabalhado.
Mas o Juvenal Jorge, tendo visitado Los Angeles em 1997, época que nosso trânsito local era até que bonzinho, já havia notado a quase inacreditável malha de avenidas expressas por lá, as freeways existentes há décadas. Há uma interligação enorme entre todas as estradas que servem Los Angeles, com essas freeways cortando a cidade em todas as direções e se interligando. Uma autêntica malha viária, em forma de trama cruzada, como um tecido.
Vejam a imagem do Google Maps. São todas as avenidas amarelas em tom mais forte. Veja quantas, o quão abrangente são e a escala do mapa. Imagine tudo isso sem semáforos. E imagine que há parte delas suspensa e parte ao nível do solo.
É possível assim, chegar pelo sul, atravessar a cidade sem parar em nenhum semáforo ou cruzamento, e sair no leste, por exemplo.
Óbvio que isso poderia ser feito por aqui, bastaria que os impostos que todos pagamos (e não estou falando só de São Paulo, vale para qualquer cidade) fosse decentemente destinado à circulação de todos. Democraticamente.
Para os que dizem que quero priorizar os carros pois sou entusiasta, respondo que ambulância não anda na linha do trem nem do metrô. Basta precisar de socorro uma vez na vida para se perceber o quanto é politicagem barata e popularesca dizer que só o transporte coletivo interessa.
Bastava ter ido à Califórnia há algumas décadas atrás, ser humilde para copiar e honesto para usar o dinheiro público.


JJ
Esse post na verdade é um adendo ao post do André Dantas PRIMEIRO FÓRUM DE AUTOMOBILISMO – FEI
A palestra do Bird Clemente foi fantástica. Ele me pareceu ser muito bacana e bem-humorado. Contou a história dos primórdios das corridas no Brasil com sinceridade, romantismo e sempre tirando uma lasquinha dos superpilotos de hoje em que os carros andam em verdadeiros trilhos (grudados no chão), não andam de lado e quase não fazem ultrapassagens.
Depois da palestra fiquei com muita vontade de comprar o livro Entre Ases e Reis de Interlagos, que conta a história do próprio Bird redigida pelo Bob Sharp. Esse livro já foi indicado pelo Bob em um post anterior.
Ainda aproveito para indicar o site do Museu do Automobilismo Brasileiro, em Passo Fundo, RS. Lá o Paulo Trevisan fez uma coleção de muitos carros históricos de nosso automobilismo. No site tem muitas fotos e textos muito ricos.
O Carcará exibido no Fórum pertence ao museu e na realidade é uma recriação feita pelo Toni Bianco para comemoração aos 40 anos do recorde brasileiro e sul-americando de velocidade (212,903 km/h) estabelecido em 29 de junho de 1966. Vale a visita tanto ao museu como ao site.
Esse fim de semana, na corrida de rua na França do World Touring Car Championship (WTCC), o piloto da BMW Franz Engstler teve um infeliz encontro com o safety car na saída do box.



Agora, a pergunta que não quer calar, de quem foi a culpa? Oras, dos dois. O piloto do safety car simplesmente sai do box e vai para o meio da pista, sem olhar, e o piloto do BMW vem acelerando na reta com bandeira amarela e ainda tenta passar do lado do carro de serviço. Será que ninguém passou um alerta pelo rádio??

Relembrando, no Grande Prêmio do Brasil de 2002, Nick Heidfeld levou a porta do carro médico no "S" do Senna.

Cada uma...