google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Logo após o feriado prolongado de 1º de maio, a Polícia Rodoviária Federal divulgou um balanço dos acidentes nas estradas. Ao todo, foram 1.773 acidentes no país, resultando em 1.095 feridos e 80 vítimas fatais.

Eu estaria até (infelizmente) conformado com estes dados se uma das vítimas fatais não fosse um grande amigo, o catarinense Fernando Bender. 28 anos, Entusiasta com "E" maiúsculo, casado e pai de dois filhos. Uma perda irreparável para sua família e para seu círculo de amigos, do qual eu fazia parte.


Motorista exímio, pai responsável, nada leva a crer que o Fernando cometeu um abuso, ainda mais transportando seus maiores tesouros dentro do carro. Quem tem esposa e filhos sabe da apreensão que toma conta de nós ao iniciar uma viagem. Naquelas horas você não é apenas o capitão de sua própria embarcação, mas também é o único responsável pela vida de todos a bordo.

O fato é que Fernando perdeu o controle de seu carro. Saiu ileso do acidente, mas pouco tempo depois foi colhido por outro automóvel que perdeu o controle no mesmo local da BR-116, quando seu carro já estava em cima do caminhão-plataforma.


De quem é a culpa? Do destino? Me recuso a aceitar essa explicação. A culpa foi da falta de sinalização do acidente? Da pista sem escoamento adequado ou do asfalto que vira um sabão debaixo de chuva? Ou dos guincheiros desonestos e moradores das redondezas que já foram flagrados jogando óleo na pista para causar acidentes e promover saques de mercadorias?

Pensando melhor, o Fernando não foi vítima de um acidente. O Fernando foi vítima do descaso das autoridades, oriundo de uma má formação moral de governantes que não estão preocupados com as condições das estradas, nem com a educação no trânsito. O Fernando foi vítima de uma moral torta que toma conta de toda a sociedade brasileira e que encara com normalidade fatos como esse.

São tantos os acidentes que o desrespeito pela vida se tornou uma coisa corriqueira: uns morrem hoje, outros morrem amanhã. Quem será o próximo?

Ainda estarrecido pela perda do grande amigo, recebo este vídeo através de um forum de discussões de São Paulo que participo. Trata-se de um retrato de uma sociedade doente:



Até quando o brasileiro vai tratar a direção de um automóvel como uma simples diversão despretensiosa? Quando é que as autoridades vão se dar conta da carnificina que toma conta de nossas estradas? Quando é que a sociedade vai tratar o trânsito com a devida importância, investindo quantias vultosas na formação de condutores e na conservação e fiscalização de nossas estradas?

Quem poupa o lobo sacrifica o cordeiro. O motorista do Marea do vídeo acima deveria ser preso e mofar uns bons anos na cadeia. É preciso que alguém endireite essa moral torta da sociedade logo, pois não quero ser a próxima vítima desse descaso e não desejo enterrar mais nenhum amigo por causa disso. Estou cansado de ver as pessoas perdendo a vida bestamente.

FB
Peter Kalikow é um empresário do ramo de imóveis no estado americano de Nova York.
Nascido em 1942, sempre foi um adorador de máquinas exóticas e exclusivas. Em 1967 se associou a Alfred Momo, um especialista em carros europeus e dono de oficina, a New York Jaguar Garage, para construir um carro alternativo a um Aston Martin DBS, que considerava adquirir.

Como Kalikow não é de brincadeira, escolheu o melhor de dois mundos. Adotou-se um motor Chevrolet de 350 polegadas cúbicas e, em viagem à Itália, contratou Pietro Frua para o design e construção das carrocerias.

Nasceu aí o Momo Mirage, com apenas 5 unidades construídas em 1971, sendo que três ficaram com Kalikow.

Problemas financeiros o levaram a desistir dos 25 carros planejados, mas entregou ao mundo um carro belíssimo, do mesmo conceito design italiano-mecânica americana, que o coloca o Mirage no grupo do Facel Vega, do Jensen Interceptor e do Gordon-Keeble.

Mais um carro que eu não conhecia.

JJ



O modelo 205 berlinetta das fotos é de 1950, tem motor 1,089 litro, com apenas 75 cv e 108 Nm (11 mkgf) de torque, mas com apenas 660 kg e 3,52 m de comprimento, deve ser um brinquedinho excepcional. Além disso, é um dos mais belos carros que já vi, e o ponto principal que quero deixar para os amigos: já repararam como estamos sempre descobrindo modelos novos, mesmo que já conheçamos muitos? Esse é o maior motivo que me faz ser entusiasta.



Em um rali para veículos históricos na Argentina, um Lancia Stratos encontra um Celta, lá vendido como Suzuki Fun.

Um encontro, no mínimo, raro.