google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Circula pela internet desde o ano passado uma história interessante que já deve ter dado muitas voltas ao mundo, pois acabei de recebê-la pela terceira vez.

Como não tenho mais informações e não sei de quem é o e-mail original, decidi postar a história conforme recebida, uma vez que parece verdadeira. Ao mesmo tempo que é um pouco triste pelo abandono, deve ter sido muito bacana o encontro com os carros zerinhos.

"As linhas e as fotos a seguir contam uma história surreal, algo que certamente não se encontra muitas vezes na vida. É a história de Jens Sorensen, um dinamarquês que por muitos anos foi revendedor de carros e caminhões da marca Fiat em seu país.
Em 1981, a fábrica italiana pediu a Jens que optasse entre manter uma revenda de carros ou uma de caminhão, não as duas, Jens optou por manter a revenda de caminhões, e parou de vender automóveis. Aqui vem o fato surreal: quando Jens parou de vender os automóveis, ele tinha cerca de 200 deles em estoque. Ele não "desovou" o estoque, simplesmente encostou-o em um canto da revenda, que assumiu a marca dos caminhões Fiat, que é Iveco, até que em 1986, quando ele construiu outro prédio para a revenda, simplesmente fechou a antiga com todos os 200 veículos dentro! Ano passado, aos 92 anos, Jens faleceu.
Seu filho, Kjeld, "descobriu" então o tesouro que seu pai havia simplesmente ignorado. São pelo menos 200 automóveis, entre usados e zero-quilômetro, principalente das marcas Fiat e Lancia.
Os carros estão atualmente sendo vendidos por preços que variam entre € 600 e € 6.500. Um detalhe bizarro: na revenda existem vários Fiat 127 zero-quilômetro (marcando entre 10 e 30 km no hodômetro), mas que não podem ser vendidos para uso, já que não podem mais ser registrados no departamento de trânsito por não obedecerem às regras vigentes de emissão de poluentes!"

Também não sei que é o autor das fotos e por isso não posso creditá-las.

Prezados,

Desde a última viagem minha com a Ram, fiquei algo decepcionado com o fato de ter deixado coisas legais para trás por não ter conseguido carregar tudo na picapona. Triste, isso não tinha acontecido antes. Não pelo menos com metade dos bens que adquiri com tanto carinho. Muita coisa acabou vindo via transportadora. Isso me deixou muito inseguro.

Há muito tempo que planejo comprar um caminhão de verdade, mas qual? Bom, para iniciar bem a escolha, só aceito comprar algo que seja Chevrolet ou Dodge. Simples desse jeito. Chevrolets são muito mais disponíveis e têm muito mais escolha de modelos, anos e preços bem variados e sempre ou quase acessíveis.

Venho namorando um Chevrolet 1958, nacional, mas como tem uma boa reforma a caminho, penso se é prudente adquirir o veículo, algo antiprático, obsoleto e com uma boa conta de despesas pela frente. Por melhor que esteja, é uma boa obra. Na segunda fui vê-lo novamente, tive o cuidado de entrar entre as longarinas do chassis dele, abri o bujão do diferencial, para ver o que tinha dentro e achei óleo de motor diesel usado. Isso me deixou com um certo receio de que algo não muito legal deveria estar lá antes e que, antes de pensar em continuar, uma boa desmontagem na tampa do eixo deve acontecer antes de qualquer coisa mais séria.

Já vi alguns Dodges à venda, mas sempre com motores diesel xexelentos, tipo MWM 225, ou Perkins 6-357. Claro que prefiro a gasolina, como é sabido, não vou viver de fazer fretes, o caminhão vai servir apenas para me servir quando eu quiser. E por pior que sejam de consumo, não devem ser muito piores que a Ram com seu frugal v10, sendo que já rodei com ele algo perto de 40 mil milhas em viagens pelo Brasil.

Hoje à tarde fui a um ferro-velho procurar peças para alguns carros em que estou trabalhando e conversa vai, conversa vem, descobri que um carinha jovem e aparentemente gente fina, sobrinho da cunhada do meu amigo Samuca, dono do ferro- velho, tinha um D60 77, se não me engano. Não um D60 qualquer, mas um D60 original, de época, com o maldito motor Detroit Diesel 4-53 2-tempos.

Normalmente sou muito contido e evito que minhas emoções transpareçam, porque isso sempre atrapalha a negociação. Mas infelizmente não me contive. Sempre tive motores V8 e motores GM 2-tempos no mesmo patamar, de coisas emocionantes, fantásticas e desejáveis, produtos de uma escola de engenharia muito diferente de nosso cotidiano e representantes de toda uma maneira de pensar e projetar motores. E claro que, ao contrário dos V8, os 2-tempos GM sempre me foram coisas raras, exóticas e fora do meu alcance.

De modo que uns 10 minutos depois de iniciada a conversa, saímos do ferro-velho e fomos à casa do pai do carinha ver o tal D60. Surpreendentemente, o caminhão estava em excelente estado de conservação, pintura da cabine, chassis e carroceria de madeira aberta, tudo muito bem cuidado. O interior da cabine ainda merece sérios cuidados, mas isso são outros quinhentos. Literalmente. Ele me avisou dos pneus dianteiros ruinzinhos, do embuchamento gasto e folgado do eixo dianteiro, da ineficiência dos freios e de uma certa dureza na direção.

E então depois de todo o briefing, ligou o motor. Já tinha algum tempo que eu não ouvia um motor desses funcionando, mas ao ouvir de novo o som, me soou como apenas um velho conhecido a quem não ouvia há um bom tempo. Tive a mesma sensação maravilhosa que sinto ao ouvir meus tão amados V8, mas com apenas um único cano de descarga a fazer barulho.

Como já havíamos falado e combinado antes de saírmos, eu iria dirigir o dito cujo. Manobrei ele algo desajeitado, virei o caminhão em um beco e saí da vila onde ele estava de frente, normalmente. A direção já de cara demonstrou que iria fazer minha vida o mais miserável possível. A folga, se é que é justo que a chamemos desta forma, variava entre 1/4 e 1/2 volta. E os freios, ou melhor seria dizer uns certos retardadores, me lembravam que nada de engraçado poderia acontecer. Ou então quem sabe eu até poderia morrer de tanto rir. As relações de câmbio lembraram-me que se trata de um veículo de trabalho, feito para puxar peso. Primeira simplesmente inútil, segunda quase dispensável, usa-se bem terceira, quarta e quinta. E o câmbio, apesar de sincronizado, é bem dificil.

O motor é completamente diferente de tudo que já dirigi a diesel. E a gasolina também. É suave, quase morto em lenta, mas à medida que se acelera, ele começa a dizer ao que veio e do que é capaz. Como dispõe de um superalimentador mecânico, não depende de boost de turbina para subir. É linear, é liso, é fantástico.

Tratei-o com respeito e dignidade, lembrando que as limitações na manutenção e a minha completa inexperiência com o caminhão em questão recomendavam o máximo de prudência ao conduzi-lo. O dono gentilmente me disse para pegar a via estrutural com ele, mas eu agradeci e disse que não estava nem um pouco à vontade de dirigir um caminhão que eu não conhecia, com o qual tinha nenhuma intimidade e que estava com algumas dificuldades de manutenção em itens sérios no fim da tarde em uma via movimentada.

Retornei ao condomínio dele, estacionei, agradeci imensamente a gentileza dele ao permitir que um desconhecido qualquer conduzisse o seu veículo e me permitisse matar a vontade de guiar um caminhão antigo com motor tão exótico e raro. Um sonho antigo, que eu nem considerava mais ser possível realizar.

Agora vamos ver o que tem de motor aqui para vender para que eu possa resolver essas pendências desse maldito caminhão....perdi mais uma. Ah, e o 58 verdinho? Acho que vai ficar parado mais um tempinho onde está.
A gente vai lendo os posts dos colegas blogueiros e coisas antigas vão sendo lembradas. Caso do Chevette, cujo tanque coloquei num Passat – na verdade, passou a ser o segundo tanque, de maneira a eu ter mais autonomia num dos períodos mais ridículos da nossa história, quando os postos passaram a fechar das 20 às 6 horas e aos sábados e domingos. Não tínhamos que economizar gasolina, mas diesel! 
E tivemos que agüentar anos a gozação do Cid Moreira no "Jornal Nacional", quando ele anunciava, sem conseguir esconder um leve sorriso, "Subiu o preço da gasolina" – isso às 20 horas, quando os postos fechavam. 
Naquela época, 1976, o tanque do Passat era de 45 litros, o mesmo que no Chevette. Se eu colocasse esse no Passat, em acréscimo ao original, eu teria 90 litros. Parti para a modificação. Era fácil, pois eu era sócio de uma pequena concessionária Volkswagen na época. 

Para demonstrar o potencial de seu novo modelo de alto desempenho, a Jaguar levou um modelo do seu novo XFR para um dos templos sagrados da Velocidade, as planícies de sal de Bonneville, em Utah, nos EUA. O lançamento do carro foi marcado também pela nova geração do V8 de alumínio com injeção direta, que produz 517 cv, consideravelmente mais potente que seus concorrentes alemães, perdendo apenas para o Cadillac CTS-V (557 cv).

O XFR em questão foi levemente modificado, com remapeamento do sistema de injeção e modificações no sistema de admissão, menos restritivo mas ainda adequado para poder suportar a salinidade corrosiva do ambiente, além de um escape de menor restrição. Nenhuma peça mecânica do motor foi alterada, bem como da caixa de seis marchas, com o escalonamento original de fábrica.

Com algumas modificações aerodinâmicas e adoção de sistemas de segurança adequados, o Jaguar passou pela cronometragem mais rápido do que qualquer outro modelo da marca inglesa, quebrando o recorde anterior (349,4 km/h) que durou muitos anos, do então carro mais rápido do mundo, o XJ220 com seu V6 biturbo, com a nova marca de 363,3 km/h.

Abaixo temos o vídeo do acontecimento, mais artístico do que informativo, mas ainda interessante.