google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Venho lendo estas interessantes considerações dos colegas sobre a "eletrodomesticalização" do automóvel e acho que cabe pôr os pingos em alguns "is".

Será que alguém reclama hoje de: acionar um interruptor e fazer o virabrequim girar para que o motor "pegue"; não precisar descomandar a seta após a curva; ser desnecessário ajustar a folga de embreagem de tempos em tempos para que a folga não suma, vindo a "enforcar" a embreagem; dispensar a dupla-embreagem para uma simples troca de marcha; funcionamento intermitente do limpador de parabrisa; não precisar acionar uma manivela para baixar o vidro ao chegar à uma cabine de pedágio; apertar um botão para fechar vidros, teto solar e trancar portas; não precisar o regular o fluxo de líquido de arrefecimento do motor na fase de funcionamento frio e quente; não ter de acender e apagar a luz interna ao entrar no carro; não ter de ficar ajustando a temperatura interna; o espelho interno escurecer quando recebe luz por trás e outros automatismos? Duvido.

Novidade sempre causa algum tipo de temor: isso se chama misoneísmo (o oposto do misoneísmo é o filoneísmo). O André Dantas falou no post que deu início a essa conversa sobre programar um videocassete, que poucos sabem (ou sabiam) fazer. Entretanto, é uma operação que requer um mínimo de conhecimento e, dominada, nos dá liberdade de, por exemplo, sair e ter gravado o programa que se queria ver, para vê-lo depois. Nunca haverá uma programação de gravação "eletrodoméstica". Será preciso efetuá-la.

Diz-se que George Bush (pai) usava máquina de escrever no Salão Oval e seus assessores estavam incomodados pelo fato de o presidente dos Estados Unidos não usar computador, pegava mal. Depois de muita luta convenceram Bush a partir para o computador, mas este teria lhes dito: "Está bem, vou aprender a usar o computador, mas jamais tentem me ensinar a programar um videocassete".

Voltei do Rio ontem com uma Renault Grand Scénic. Era determinar a velocidade e não precisar ficar acelerando com o pé. Após diminuir ao chegar a um tráfego lento ou a uma curva mais apertada, era apertar o botão R (resume) para voltar à velocidade escolhida. Melhor do que ter de acelerar pelo pedal e ficar de olho no velocímetro para chegar à velocidade desejada. Ou não?

Aliás, esses carros de interruptor de ignição por cartão inserido ou de presença, com botão de partida, são muito bem-vindos. Basta um toque no botão (apertar e soltar logo) para se iniciar o processo de partida. Introduzir a chave no cilindro e girá-la já pertence ao passado.

O automóvel ficará cada vez mais automatizado para ser dirigido e nem por isso o prazer de dirigir diminuirá. Principalmente se os fabricantes foram inteligentes o suficiente para não patrulhar demais e permitir a liberdade de escolha, como desligar um sistema de controle de trajetória, de tração, ABS etc.
BS
Dando sequência ao tema "eletrodomesticalização" do automóvel, não pude resistir em informar que já existem automóveis com esse apelo.

Quem tiver um pouco de paciência pode navegar pelo site do novo Nissan Cube, um carrinho bem simpático, e constatar. Começando pela chamada, "mobile device", algo como aparelho móvel ou aparelho de mobilidade, e passando por todas as páginas, tive a sensação de estar vendo um site da Apple, do iPod ou de um brinquedo para os filhos.

Apesar disso, acho o carro bem interessante pelo estilo, pela funcionalidade e pela economia. Seria um "aparelho de mobilidade" apropriado para uso diário de minha esposa, por exemplo.

NISSAN CUBE

E, ainda, o desenho da dianteira foi inspirado num cachorro usando óculos!!!




Divulgadas as primeiras fotos do novo Mustang Shelby GT500! O carro será apresentado no Salão de Detroit no dia 11 de janeiro. O novo Mustang, apesar de na verdade não ser novo e sim uma atualização do modelo atual, em termos de estilo me agrada muito e posso dizer que é um dos meus carros preferidos. Comparando com o novo Camaro e o Challenger, coloco o Mustang no meio dos dois, bem próximo do meu favorito, o Camaro.

Resolvi postar essas fotos por três motivos: acho o desenho do carro empolgante, o novo azul claro é muito atraente e sai da mesmice do preto/vermelho/branco (acho que se pudesse ter um Mustang poderia ser dessa cor) e as fotos estão incríveis. Serviram de inspiração.

Um raro Astra com aro 13 de fábrica. Constava como equipamento de série na época do lançamento, mas até hoje só vi esse. Outra mosca branca é o Opala '88 4 cilindros a álcool com caixa 'Automatic4'. Também só vi um até hoje. Quem lembra de outras moscas brancas?