Estou rodando com um Citroën C4 Pallas Exclusive (R$ 77,7 mil), já flex e realmente é um belo franco-argentino. Sabem desses carros que não desagradam em nada? Pois é o caso. Rápido, ficou melhor com o ganho de potência sobre a versão a gasolina apenas, mais 9 cv, chegando a 152 cv com álcool no tanque.
Assim é que se faz: com álcool tem que dar mais potência e não ficar tudo igual, como ocorreu com o Civic e Corolla "flexibilizados". E nem mexeram na taxa de compressão de 10,8:1.
Por enquanto, flex (e 152 cv) só com caixa automática de 4 marchas tiptronic. Só imagino ele com câmbio manual, previsto para dentro de três meses. O pessoal daqui do blog sabe da minha preferência incondicional por caixa manual...
Espaço de sobra para ocupantes e bagagem (porta-malas cavernoso de tão grande), visual interno classudo sem ser rebuscado e aquele volante de cubo fixo conferem a identidade Citroën. O conta-giros de escala na linha de visão do motorista, mais o velocímetro digital no centro do painel, envolvem o motorista com informação precisa.
Ah, e saber em que marcha está o câmbio, mesmo no modo automático, é ótimo. Todo carro devia ter isso.
Mantendo a tradição da marca, esse C4 foi feito para fazer curva, com resposta de direção impecável. Quando dirigi com esse tipo de volante pela primeira vez, um C4 VTR há dois anos, estranhei um pouco, mas depois se pega o jeito e tudo fica normal. A Citroën também inovou em volante quando lançou o DS 19, em 1955: só tinha um raio.
Quero ver como será o C4 hatch. De uns tempos para cá passei a apreciar esse tipo de carroceria, contrariando o avanço da idade...