google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): peso-potência
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Neste final de semana que passou, viajei e precisei alugar um carro no destino. Reservei em uma grande e conhecida locadora um carro básico “Grupo A”, como eles chamam. Chegando ao balcão, a atendente me disse que seria um Celta. “Ah, mas Celta? Não tem outro?”, “Não, senhor, grupo A só temos Celta”.

Meu desapontamento veio porque não gosto do Celta, para mim ele já nasceu ordinário. Fruto do projeto “Arara Azul”, ele veio para ser uma versão de entrada, baseado no antigo Corsa. O Corsa que primeiro conhecemos aqui já é uma reestilização profunda do antigo Corsa A de 1982, que nunca aportou no Brasil. Aproveitaram a plataforma, esticando-a um pouco e fizeram o Corsa B, que para nós foi o primeiro.

Portanto, é uma plataforma que nasceu no início dos anos 80, da mesma geração do Monza e do Kadett. A GM estava para lançar o Corsa C (segunda geração, para nós), com melhorias como o uso de subchassi e ela considerou que ele era bom demais para ser carro de entrada para o povo do maior país do Hemisfério Sul. Por outro lado, o Corsa já estava meio cansado no mercado, também estava saindo de linha na Europa, aí tiveram uma ideia brilhante: Mudar a “casca” do Corsa e ao mesmo tempo simplificando-o, de forma que fosse o mais barato de produzir quanto possível. Assim nascia o Celta, uma versão com novo visual do velho Corsa, que fora devidamente depenado para custar menos para o fabricante.