Foto: www.motosclassicas70.com.br
Existiam duas relações de coroa e pinhão disponíveis para essa moto, não me lembro bem, mas era algo como 12x38 (3,16:1), a mais longa, igual à da minha moto, e 13x44 (3,38:1). Não satisfeito, misturei as peças e montei uma 13x38 (2,92:1) a fim de alongar a relação final e poder andar mais "solto" pela pista do Aterro, em tempos onde pardal era só um passarinho inofensivo.
Li, dia desses, a coluna do Cícero Lima no UOL, cujo título
era "Motos velhinhas têm carisma, mas pilotá-las hoje é um risco" e que de cara
me interessou porque tive exatamente as duas motos "velhinhas" citadas, uma
Agrale Dakar 30.0 1987 (foto acima) e uma Honda XL 250 1983, e andei muito com elas sem nunca
ter passado por susto maior.
Nunca fiz viagens de moto, logo não posso saber como seria o
comportamento em estrada, mas diariamente andava no Aterro do Flamengo, no Rio
de Janeiro, mantendo 100 km/h constantes
e não achava que houvesse nada de grave na minha Agrale. De fato, era uma moto
um pouco cansativa, pouca potência em baixa e comportas totalmente abertas a
partir de umas 5 mil rpm, liberando os respeitáveis 30 cv do motorzinho de 200
cm³ refrigerado a água de uma só vez. O jeito era usar e abusar do pé esquerdo,
que sofria um pouco com os engates duros.
Existiam duas relações de coroa e pinhão disponíveis para essa moto, não me lembro bem, mas era algo como 12x38 (3,16:1), a mais longa, igual à da minha moto, e 13x44 (3,38:1). Não satisfeito, misturei as peças e montei uma 13x38 (2,92:1) a fim de alongar a relação final e poder andar mais "solto" pela pista do Aterro, em tempos onde pardal era só um passarinho inofensivo.