google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: falandodeviagem.com.br

Uma das coisas que foram comemoradas neste país foi a privatização dos aeroportos. Administrados há décadas por uma estatal inchada e pouco eficiente, a Infraero, os aeroportos brasileiros vinham sofrendo com a falta de investimentos que acompanhassem a crescente demanda de passageiros, proporcionada pela bem-vinda popularização do transporte aéreo.

Um ponto positivo da privatização é que se pode incluir no contrato a obrigação de se fazer os investimentos necessários que normalmente o governo não tem condições de fazer (ou não quer). Estando sob a responsabilidade de uma empresa que tem um contrato a cumprir, o governo pode cobrar a realização dos investimentos, sob pena de pesadas multas. Desta forma, por obrigação, os investimentos saem.

Porém, empresas não se dispõem a entrar em um negócio sem um bom retorno em troca. Muitas vezes o próprio governo que faz a concessão é complacente e cria regras que facilitam a obtenção de lucro por parte destas empresas, sabe-se lá motivados pelo quê.

Toda a área verde próxima ao antigo estacionamento público virou estacionamento pago (Google Earth)

Imagem que sairá de cena em breve, gasolinas comum e aditivada (cajunews.com.br)

Finalmente aconteceu o que dissemos alguma vezes aqui no AE e que deveria ter ocorrido há muito tempo. Acabará a gasolina comum não aditivada no Brasil, e já tem data marcada para isso ocorrer.

No despertar do primeiro dia de 2014 entra em vigor a Resolução nº 38 da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), de 9/12/09, a qual estabelece que toda a gasolina vendida no Brasil deverá ter, no máximo, 50 partes por milhão (ppm) de enxofre (S-50) e conter uma quantidade de detergentes e dispersantes suficiente para retardar a formação de depósitos nas válvulas de admissão dos motores. Em outras palavras, toda gasolina será aditivada, lembrando que as gasolinas premium e Podium, esta exclusiva da Petrobrás, sempre o foram. 

Atualmente a gasolina brasileira tem teor de enxofre exageradamente alto, 800 ppm, exceto a Podium, de apenas 30 ppm (S-30). Na combustão é produzido o dióxido de enxofre (SO2), gás incolor e não inflamável, porém altamente irritante das vias respiratórias, além de ser o causador da chuva ácida que deteriora materiais como monumentos, construções em geral e até a pintura dos veículos.

Fotos: Divulgação e autor

Depois do "traseira-escotilha" (hatchback) lançado em abril, agora é a vez do New Fiesta sedã (notchback), ambos caracterizados pelo novo estilo frontal que remete aos Aston Martin, como no Fusion, e que tanto agradou. Só que este novo Ford é fabricado no México, em Hermosillo, e não em São Bernardo do Campo. Com esses dois produtos, o Brasil se iguala ao resto do mundo no universo Ford, o que é altamente louvável. O motivo de o sedã vir do México é conveniência, segundo a Ford, não se justificaria produzi-lo aqui em razão do menor volume, cerca de 10% da linha.

O estilo é sem a menor dúvida moderno e arrojado, porém sem exageros, e são seis janelas, conveniente por permitir melhor visibilidade para trás, especialmente no lado direito. Como a própria Ford define, é um "quase cupê".

Estilo bem inserido nos conceitos atuais

Lobo selvagem em pele de carneirinho de pelúcia

No Brasil pouco se conhece dos primeiros Ford Escort de tração traseira. Nós só embarcamos nesse mundo dos pequenos e simpáticos Ford na terceira geração do carro, lançado na Europa em 1981, já com tração dianteira, e que chegou aqui dois anos depois.

O carro tem projeto que nasceu na Inglaterra, e por lá é chamado de Mark I, uma designação britânica não só para carros. Nos aviões também usam essa designação de "marco", quando algo muda de forma e ser necessário diferenciar do anterior. É um termo que acho melhor do que “geração”, mas aí sou minoria. A Ford designava esse carro como Type 49.