google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Michael Schumacher é transferido de hospital francês para clínica suíça




Schumacher começa nova fase de reabilitação (Foto Ferrari Media)


Aos poucos, quase em segredo, o mundo vai descobrindo os progressos de Michael Schumacher em sua recuperação após uma queda quando esquiava nos Alpes franceses, poucos dias antes do final de 2013. Nesta segunda-feira (16 de junho), sua família informou que o piloto alemão, sete vezes campeão mundial de F-1 e maior vencedor da categoria, já não está em estado de coma e foi transferido do Hospital Universitário de Grenoble, na França, para uma clínica particular que, se supõe localizada na Suíça. A família do piloto não deu maiores detalhes sobre o local nem tampouco sobre suas condições atuais, mantendo a linha de proteger o trabalho dos médicos e a recuperação do piloto de comentários infundados e noticiário sensacionalista.

Devido à gravidade do acidente — Schumacher perdeu massa encefálica e sofreu duas crises a caminho do hospital —, ele foi mantido em coma induzido e com o corpo mantido em temperaturas abaixo do que é normal ao ser humano, medida adotada para aliviar a pressão que sofria no cérebro. O preparo físico de Michael Schumacher, os recursos financeiros de que ele dispõe e o impacto que sua recuperação pode gerar em técnicas e procedimentos de recuperação, certamente formam uma equação que sopra a favor do piloto em sua mais recente batalha. Ainda que a perda de massa encefálica não possa ser revertida, o sucesso de seu tratamento certamente contribuirá para melhorar os processos e protocolos adotados em casos semelhantes.

É esta a íntegra do comunicado emitido pela família de Michael Schumacher:

“Michael deixou o Hospital Central Universitário de Grenoble para continuar sua longa fase de recuperação. Ele não está mais em estado de coma. Sua família gostaria de agradecer explicitamente todos os médicos, enfermeiros e terapeutas de Grenoble, assim como os socorristas do local do acidente, que fizeram um excelente trabalho nesses primeiros meses. A família também deseja agradecer a todas as pessoas que enviaram mensagens de apoio a Michael. Estamos seguros de que isso ajudou Michael. A partir de agora nós gostaríamos de contar com sua compreensão em relação à sua reabilitação, que acontecerá sem o conhecimento público.”


WG
Fotos e imagens: divulgação Ford



A Ford ja havia apresentado o motor de três cilindros 1-litro a ser produzido em Camaçari (BA) numa visita de imprensa àquela fábrica em 9 de abril, à qual o Josias esteve presente e escreveu post minucioso a respeito (a essa altura já se encontra em produção). Ele falou bastante do motor que propulsionará o novo Ka, substituto do Fiesta e que existirá tanto como hatchback de quatro portas quanto sedã de quatro, chamado Ka+. Nada a ver, portanto, com o  Ka atual, que foi uma evolução realizada em 2007, algo rebuscada, do singular Ka original de 1996. O único ganho, de fato, foi passar a serem cinco lugares, ante quatro do original.

Na ocasião da visita em abril a Ford ainda não tinha os dados de consumo obtidos pela metodologia do Inmetro com vistas ao Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBVE). Recentemente, entretanto, a Ford reuniu a imprensa em São Paulo para um workshop no qual o alvo foi justamente revelar o consumo de combustível do novo carro a ser lançado em agosto.

A Ford usou a ocasião para disparar que seu novo carro com seu motor 1-litro de 3 cilindros está com a taça de primeiro lugar em economia de combustível, com 1,56 megajoules por quilômetro (MJ/km) de consumo energético, lembrando que no VW up! este é de 1,57 MJ/km. Acrescenta a fabricante do oval azul que os dados se referem às versões mais equipadas, a SE e a SEL, do Ka (hatchback).

Fotos: autor e divulgação
O Iglesias, pioneiro, em seu museu

Os argentinos comemorarão neste ano 107 anos da produção de seu primeiro automóvel, explicitamente pequeno veículo automotor. Julgado com rispidez, será tosco e rústico. Mas, visto o cenário de época, nele ver-se-á a expressão da indomável coragem, da irrefreável vontade de saber, da superação de dificuldades para fazer. Ou, como resumiram antigomobilistas e governo municipal da cidade de Campana ao inaugurar Museu para preservá-lo e sua história, "a aventura de criar o futuro".

Para facilitar referências históricas, creio melhor chamá-lo de Iglesias, sobrenome de Manuel, seu criador e construtor. Mais fácil, pois o veículo não teve nome, marca, emblema, e sequer foi base para industrialização. Demonstração de pioneira vontade, encerrou-se em si mesmo. Como idéia e como exibição de capacidade de fazer, o imigrante espanhol, inventivo marceneiro, também criador de torno de madeira, hábil ferramenta aplicada em seus trabalhos como reparador de vagões ferroviários, e até hoje operacional e conservado em museu, o do Club del 1°. Automóvil Argentino Manuel Iglesias, gerado pela sacralização da idéia.

Há pontos de muito interesse nesta história, pouco conhecida até pelos argentinos. Difícil classificar o maior realce: se o pioneirismo, como o primeiro veículo na América do Sul; a determinação de criar um veículo capaz de andar por meios próprios, divergindo das forças da época, animais, vento, vapor; ou se o destaque maior cabe ao veículo.

Foto do Iglesias, da época

Imagem: Dailymotion/Le Mans


A Audi conquistou o primeiro e segundo lugares na 82ª edição 24 Horas de Le Mans, terminada há pouco. O Audi R-18 e-tron quattro da Audi Sport Team Joest, pilotado por Benoit Tréluyer, André Lotterer e Marcel Fässler deu 379 voltas, três mais que o outro Audi da equipe, conduzido pelo trio formado por Tom Kirstensen, Marc Gené e o brasileiro Lucas de Grassi.
Os dois Audi R-18 e-tron quattro cruzam juntos a linha de chegada (Foto Audi Motorsport)

Em terceiro, a cinco voltas do vencedor, o Toyota TS040 Hybrid, piltotado por Anthony Davidson, Nicolas Lapierre e Sébastién Buemi. Os dois Porsches 919 Hybrid estiveram no grupo da frente nas primeiras seis horas, mas tiveram problemas e terminaram em 37º e 38º, 348 e 346 voltas.

Em quinto na classificação geral e primeiro na sua classe, a LMP2, o Zytek Z11SN-Nissan, 23 voltas atrás, e 13º na classificação geral e 1º da classe LM GTE Pro o Ferrari 458 Italia, 339 voltas, uma à frente do segundo na classe, Chevrolet Corvette C7, por sua vez uma volta mais que o terceiro, o Porsche 911 RSR.

Em 17º na classificação geral e primeiro da classe LM GTE Am, com 334 voltas, o Aston Martin Vantage V-8. O Nissan Zerod RC, elétrico, só deu cinco voltas devido a problemas no carro.

BS

(Atualizado em 15/06/14 às 15h40, inclusão de foto da chegada)