google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)




                                                         
Coluna 2414 11.junho.2014                            rnasser@autoentusiastas.com.br        

Elétricos chegam aos poucos. Agora DF
Ao projeto de disseminação dos carros elétricos, a Renault chegou a Brasília integrando o projeto Ecomóvel. Trouxe sete unidades — três Zoe e Kangoo, um Twizy. Iniciativa da Companhia Energética de Brasília, Itaipu Binacional, apoio da Aliança Renault-Nissan, Correios e a detentora de tecnologia para recarga, a portuguesa CEiiA.

A Aliança tem colocado seus veículos no Paraná, São Paulo. Nissan tem-nos no Rio de Janeiro. Itaipu absorveu tecnologia ao instalar há alguns anos linha de montagem para Fiats Palio Weekend, aplicados em seu serviço. Ao todo, a Aliança já distribuiu 66 veículos elétricos no país. Negócio pequeno para a Aliança, que já vendeu mais de 100 mil veículos elétricos.
Na Capital, o Twizy será utilizado no Parque da Cidade — maior do mundo —, monitorando a enorme área. A CEB informa aplicar três ZOE e um Kangoo em seus serviços, enquanto os Correios, dois Kangoo na entrega de encomendas.

Alain Tissier, vice-presidente da Renault, na festividade traçou a adequação entre a cidade planejada, os elétricos e a mobilidade. Lembrou, a distância a outra capital planejada, Goiânia é a autonomia dos elétricos com a tecnologia de hoje. E previu: Helena, sua neta tirará carteira de motorista em 2030 — e será num carro elétrico.

Interesse por fabricar veículos elétricos há por parte das marcas mais envolvidas no assunto — Toyota, Mitsubishi, Renault, Nissan —, ante a projeção e ações à vista da realidade que este tipo de combustível será mandatório não apenas por racionalidade, mas pelos controles ambientais que garroteiam os motores e veículos movidos por combustível fóssil. No Brasil, entretanto, existem grandes óbices: o descompromisso do Governo Federal com relação a planejamento; a dicotomia de contarmos com as maiores reservas hídricas, oito mil quilômetros de costa ventosa, e andarmos na corda bamba da falta de energia elétrica, convivendo com a possibilidade de apagão e racionamento; e a falta de uma política de incentivos para a comercialização dos elétricos, sem preços competitivos, pois a produção, ante a pequena escala, tem custo superior aos veículos com motores endotérmicos convencionais.

Renault elétrico chega a Brasília

Fotos: Paulo Keller


Faltava avaliarmos o VW up! I-Motion, de câmbio robotizado. Por ocasião do lançamento no final de abril, o Bob o dirigiu num breve teste e escreveu post a respeito, no qual são dados todos os detalhes do câmbio, e agora, decorrido pouco mais de um mês, chegou o momento ver como se comporta esse câmbio no uso diário, inclusive na estrada. A versão que a Volkswagen cedeu ao Ae para teste é um red up! I-Motion 4-portas.

Parece que o Ae vinha “cantando a bola”, quando ao longo de posts sobre alguns “modelos mil” (1.000 cm³) preconizamos que um câmbio robotizado ou automático seria bem-vindo nesses modelos, já que potência, na prática, não lhes falta; o que falta é quem saiba extraí-la do motor. Em outras palavras, tem muita gente que não sabe reduzir marcha para subir giro, sendo que outro tanto acha que “o motor vai estourar” se ele funcionar em rotação alta, o que não tem nenhum fundamento. O leitor do Ae, cujo perfil é de um entusiasta que entende como funcionam os automóveis, difere de grande parcela dos motoristas. Todos nós temos parentes, amigos, conhecidos, que só acham que um carro “anda bem” se ele responder rápido mesmo estando em giro baixo, quando, na verdade, um carro anda mal ou bem se na sua faixa teoricamente boa ele não tiver a resposta que se espera.  

I-Motion, simples de usar


Apresentação dos veículos para a edição 2014 de Le Mans


Enquanto o mundo aguarda a Copa, eu aguardo Le Mans.

O nome da cidade que repousa tranqüila e serena no noroeste da França ao lado do rio Sarthe, na região do Pays de la Loire, uma das belas e charmosas da Europa, virou sinônimo de corrida de longa duração e de história das corridas de automóveis.

Este ano estaremos oficialmente na octogésima  segunda edição da competição, Le Mans e automóveis de corrida convivem há mais de 90 anos. O primeiro Grand Prix d’Endurance aconteceu por lá em 1923.

A cidade que possui pouco mais do que 50 quilômetros quadrados e uma população de menos de 150.000 habitantes era antiga capital da província de Maine e Perche. Além da orientação turística, seja ela automobilística ou histórica, a cidade foi curiosamente pioneira em algo que hoje experimentamos intensamente no mundo globalizado, tratados internacionais.

Séculos antes do descobrimento da América, ainda em um época em que nem todos tinham certeza de que a Terra era redonda, Le Mans foi a primeira cidade da França a fazer um tratado europeu de aliança com uma cidade na Alemanha, Paderborn, localizada na região administrativa de Detmold no estado de Renânia do Norte-Vestfália e capital daquele distrito.

Se hoje uma extensa rede de cidades, regiões e países unidos ajuda a promover uma Europa mais forte, se hoje conhecemos tratados globais, acordos bilaterais de comércio entre países de vários cantos do mundo, devemos fazer uma breve menção a um dos mais antigos esforços de união global, o de Le Mans e Paderborn, que perdura por quase 12 séculos!

Brasão da cidade de Le Mans



Fotos: divulgação e autor

Novo MINI hatch 2-portas é apresentado na Fazenda Capuava, em Indaiatuba

De 1959 até hoje são apenas quatro gerações do MINI, a segunda de 2001 (quando passou a ter o nome grafado em letras maiúsculas), a terceira de 2006 e a quarta, apresentada em novembro do ano passado na fábrica de Oxford, Inglaterra. As vendas começaram em 15 de março na Europa e o novo MINI hatch acaba de chegar ao Brasil. Será comercializado em três versões: MINI One 1,2 litro turbo de 3 cilindros (ainda sem preço definido, vendas só em novembro), Cooper de 1,5 litro turbo também de 3 cilindros (R$ 89.950), e Cooper S de 2 litros turbo de 4 cilindros com navegador (R$ 113.950), já nas concessionárias, e o mesmo Cooper S sem navegador (R$ 107.950), em agosto.



A nova geração, como é hábito na indústria, cresceu. Está 98 mm mais comprido, 26 mm mais largo e 12 mm mais alto, com entreixos 28 mm maior (2.495 mm). O tanque passou a 44 litros, aumento de 10%, e o porta-malas está 51 litros maior, acomodando 211 litros. Apesar das maiores dimensões, o novo MINI está 5 kg mais leve em média que o anterior.

As diferenças de medidas entre a 3ª geração e o novo MINI