google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)




                                                         
Coluna 2314 05.julho.2014                           rnasser@autoentusiastas.com.br        

Audi ocupa espaços — e planta dúvidas
Será desorientado olhar a Audi como mais uma importadora disseminando pequenas quantidades de seus veículos no Brasil. País mudou, mundo idem, hoje sua compra é seletiva análise entre os muitos concorrentes. Audi tem projeto de crescimento e sedimentação. Nas mãos de Jörg Hoffmann, constrói fábrica; definiu futuros produtos — A3 e utilitário esportivo Q3; dinamiza o mercado; abre leque de opções; foca-os nas preferências dos clientes, como os sedãs.

Começou bem o ano, recordes de vendas contínuos, publicidade intensiva, e coroou as ações com a apresentação de versão do líder A3 sedã em apto equilíbrio de características e preços a liderar vendas da marca.

Tem novidade, o A3 sedã motor 1,4 TSFI, a partir de R$ 94.800. R$ 99.800, versão mais completa, e menos R$ 13.800 em relação à versão com motor 1,8.
Na prática do A3 1,4, o amplo torque de 20,5 m·kgf acelera com brio, pouco mais de 9 s de 0 a 100 km/h, e velocidade final em torno de 210 km/h, consome pouco. Confortável, atualizado, bom de sensações, a ele faltam poucos itens, como a câmera de ré — traz sensores e, a quem gosta, ignição sem chave.               

Venderá muito e auxiliará a marca a atingir as desejadas 10 mil vendas neste ano — ultrapassou a metade em cinco meses.
Adicionalmente cria consciência crítica, e instiga consumidores quanto a preço. Por que este automóvel, importado, com todos os custos deste processo e mais imposto alfandegário, custa quase o mesmo que Toyota Corolla na versão Altis, fabricado em São Paulo — e sem o estabilizador eletrônico ESP?


Fotos: Paulo Keller



Há menos de um mês tivemos o post do New March, que conhecemos por ocasião do seu lançamento, mas, como é comum nessas ocasiões, falta um contato mais prolongado, digamos mais íntimo, com o carro, o que só é possível dirigindo-o por vários dias tanto no ambiente urbano quanto numa estrada. Embora o carro de agora seja parecido com o da primeira vez, cor azul Pacific, é outra unidade, placas LUP-5749, enquanto o outro era o LUP-5753, ambos licenciados na cidade-sede da fábrica, Resende, estado do Rio de Janeiro, lembrando que na ocasião era um 1,6 SV, e este é um 1,6 SL.

Suas grandes qualidades, evidenciadas no uso, são agilidade e desempenho, combinados com baixo consumo de combustível e facilidade de dirigir. Agilidade tanto pelo comprimento de apenas 3.827 mm quanto, principalmente, pelo incrível e pequeno diâmetro mínimo de curva, apenas 9 metros. Pode parecer exagero, mas dirigir um carro com essa capacidade, na cidade, arranca sorrisos de quem o dirige, tudo parece, e fica, mais fácil. Se quem já dirigiu um Chevette apreciava esse diâmetro, 9,8 metros num carro com entreeixos de 2.395 mm, então transpondo 9 metros para o New March de 2.450 mm (coincidência: a mesma do Porsche 911 atual) entre eixos dá uma idéia da excelência do nipo-fluminense nesse aspecto.

Comportamento dinâmico que agrada

Uma pequena galeria de fotos, principalmente de detalhes, do Encontro Paulista de Autos Antigos de 2014.
 
 

  Se preferir pode ver a galeria diretamente no Flickr: Antigos em Campos do Jordão.

Abraço, PK
Foto:terrordonordeste.blogspot.com


Notícia de hoje no jornal O Estado de S. Paulo informa: a Prefeitura de São Paulo planeja construir 400 km de ciclovias segregadas na cidade até 2016 a um custo de R$ 80 milhões (nosso grifo).

Diz a reportagem que como essas canaletas para bikes (termo do jornal, um absurdo completo) ocuparão principalmente o lado esquerdo das vias, coladas à calçada, o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, estima que entre 30 mil e 40 mil vagas de estacionamento, entre as quais as de Zona Azul, sejam suprimidas.

O plano, segundo o jornal, e que o Ae considera diabólico, foi divulgado na manhã desta quarta-feira por Tatto no Conselho Municipal de Transportes e Trânsito (CMTT), em que o secretário disse: "Vamos tirar vagas dos carros para uma ocupação do espaço público pelas bicicletas", que disse prever reclamações dos motoristas. "É uma mudança para valer na cidade. Se fosse fácil já teriam feito," acrescentou.