Coluna 2314 05.julho.2014 rnasser@autoentusiastas.com.br
Audi ocupa espaços — e planta dúvidas
Será desorientado olhar a Audi como mais uma importadora
disseminando pequenas quantidades de seus veículos no Brasil. País mudou, mundo
idem, hoje sua compra é seletiva análise entre os muitos concorrentes. Audi tem
projeto de crescimento e sedimentação. Nas mãos de Jörg Hoffmann, constrói
fábrica; definiu futuros produtos — A3 e utilitário esportivo Q3; dinamiza o
mercado; abre leque de opções; foca-os nas preferências dos clientes, como os
sedãs.
Começou bem o ano, recordes de vendas contínuos, publicidade
intensiva, e coroou as ações com a apresentação de versão do líder A3 sedã em
apto equilíbrio de características e preços a liderar vendas da marca.
Tem novidade, o A3 sedã motor 1,4 TSFI, a partir de R$
94.800. R$ 99.800, versão mais completa, e menos R$ 13.800 em relação à versão
com motor 1,8.
Na prática do A3 1,4, o amplo torque de 20,5 m·kgf acelera
com brio, pouco mais de 9 s de 0
a 100 km/h, e velocidade final em torno de 210 km/h, consome pouco.
Confortável, atualizado, bom de sensações, a ele faltam poucos itens, como a
câmera de ré — traz sensores e, a quem gosta, ignição sem chave.
Venderá muito e auxiliará a marca a atingir as desejadas 10
mil vendas neste ano — ultrapassou a metade em cinco meses.
Adicionalmente cria consciência crítica, e instiga
consumidores quanto a preço. Por que este automóvel, importado, com todos os
custos deste processo e mais imposto alfandegário, custa quase o mesmo que
Toyota Corolla na versão Altis, fabricado em São Paulo — e sem o estabilizador
eletrônico ESP?
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